No início da tarde, fomos de bicicleta visitar não só a cidade como as suas famosas ruínas romanas. Chegados à área do Teatro Romano, que é uma área relativamente pequena, onde se podem contemplar os majestosos edifícios antigos de Emérita Augusta, dedicados ao lazer e entretenimento dos cidadãos.
Depois da compra dos ingressos de visita, que ficam mais em conta quando comprados em conjunto, resolvemos em primeiro lugar visitar o Teatro Romano, que tem do seu lado esquerdo a ancestral companhia do Anfiteatro Romano.
O Teatro Romano, um dos mais espectaculares e melhor preservados da península, é um edifício que foi mandado construir pelo cônsul Marco Vipsânio Agripa e inaugurado, possivelmente, entre os anos 16 a 15 a.C. e teve uma capacidade para acomodar 6.000 espectadores sentados. *
O teatro sofreu várias remodelações, ao longo da época de ocupação romana, sendo a mais importante realizada em finais do século I, possivelmente na época do imperador Trajano, quando se levantou a actual frente do palco, e outra entre os anos 330 e 340 d.C..*
Visitar o Teatro Romano de Mérida é uma experiência por si só inolvidável. Só o simples facto de podermos estar neste espaço singular, sentarmo-nos na sua arquibancada e desfrutar da frente do palco... Dá-nos uma sensação de intemporalidade! Em suma, esquecer por um momento o tempo real e avançar com a imaginação ao tempo dos romanos, é uma viagem no tempo possível a todos que o visitam...
O Teatro Romano possui à frente os corpos de duas colunas coríntias com bases e cornijas de mármore, adornadas com esculturas nos espaços entre as colunas que se abrem por três portas, para um amplo palco. As bancadas de forma semicircular estão divididas em 3 sectores: Ima Cavea, Media Cavea e Summa Cavea, onde se distribuíam as distintas classes sociais da época. Diante da Ima Cavea estava a “Orquestra” semicircular destinada aos coros.
O palco com 60 metros de comprimento e 7 metros de profundidade estava coberto originalmente de madeira. A parte de trás do palco compõe-se de um conjunto de entradas e filas de colunas que chegam aos 18 m de altura, e entre elas estavam esculturas como elemento decorativo. Esteve enterrado até 1910, ano do início das escavações.
Depois de passarmos as belas colunas de mármore da fachada principal do teatro e caminhando para diante, podemos encontrar, quase por magia, um jardim com uma área com o que resta de pérgulas para plantas trepadeiras tendo no centro, um poço central para rega.
Este lugar mágico, é um dos mais relevantes monumentos da cidade e desde 1933, alberga o Festival de Teatro Clássico com o qual recuperou a sua função original. Este Festival decorre todos os anos no Verão, sendo o maior da Península Ibérica.
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