Santillana del Mar, um pueblo medieval



Depois de Comillas foi a vez de visitar-mos Santillana del Mar. A chegada a Santillana a um sábado, fez com que fosse difícil encontrar estacionamento, mas após algumas voltas lá se conseguiu um local onde o estacionamento era permitido.

A vila de Santillana não é para turistas de janela de automóvel e para a visitarmos temos que caminhar por ela, uma vez que toda a vila se encontra vedada ao trânsito.
A vila abre caminho desde a estrada nacional para norte através de uma única via, a rua de Santo Domingo, que logo se bifurca em forma de “Y”, na rua de Juan Infante, que conduz à praça de Ramón Pelayo a partir da qual nos dirigimos à la Colegiata, uma igreja românica e antigo mosteiro beneditino.


Tudo começa ao seguir esta entrada e ali se descobre, cercados por velhas casas que parecem congeladas através dos séculos, que parecem à nossa espera para retornarem à vida, com varandas floridas, separadas por pequenas ruas calcetadas de antigas pedras e onde para quem é mais sensível, se pode imaginar o sem número de pessoas de outros tempos, que por lá já caminharam.

Isto não é impossível, pois ali vivi esta pequena fantasia ao visitar Santillana del Mar, o “pueblo” das três mentiras. É que dizem que Santillana nem é santa, nem plana (llana) e nem tem mar (del Mar).

Depois de se sair da estrada asfaltada e caminhando do asfalto para as velhas pedras da calçada, seguir adiante e ver-nos entrar por uma rua que fazia as vezes de túnel do tempo, foi uma sensação única que não se esquece jamais.

E quando as casas começaram a surgir, de um lado e outro da ruela empedrada, feitas também elas de pedras, que mostravam a cor e desgaste dos séculos que passaram… É sem dúvida uma experiência mágica!

Foi mágico caminhar descendo lentamente as ruas empedradas, apreciando os muitos anos que aquelas casas carregavam e, quando damos conta, chegamos ao fim da velha vila, atravessando um pequeno rio, na rua del Río.

Mas este final foi grandioso, pois terminava numa magnífica construção de cerca de 900 anos. A Colegiata Romanica de Santillana del Mar, que conclui a visão do passado em pleno presente nesta bela e antiga vila cantábrica.

Ali na Colegiata Românica de Santillana del Mar, repousam os restos mortais de Santa Juliana (ou Santa Illana). Santillana não é santa mas como se vê tem santa... Pena foi que quando lá chegámos já la Colegiata fechava…

Para um autêntico saborear deste milenar museu, deve observar-se o próprio vai e vem das pessoas que inundam as suas ruas, as suas seculares varandas sempre floridas e o encanto dos seus recantos que oferecem um mundo de surpresas em cada rua ou esquina...

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