Donostia-San Sebastian


Donostia-San Sebastian é uma cidade costeira do Golfo de Biscaia (Mar Cantábrico, Oceano Atlântico) situada no País Basco, a 20 km da fronteira francesa.
Donostia tem três praias: La Concha, a mais famosa; a de Ondarreta e de Zurriola, também conhecida como a praia de Gros. As praias da Concha e Ondarreta estão dentro da baía de la Concha que é adornada com a ilha de Santa Clara. A praia de Zurriola está situada em mar aberto.
A visita pela cidade é calma, com belas paisagens naturais. A apenas alguns minutos do centro da cidade, temos o monte Urgull ou Igeldo, que tem uma excelente vista para a baía, e para lá chegar, basta apanhar o funicular que lá existe a partir do início do século. A baía de la Concha é uma das zonas mais populares e carismáticos da cidade e o seu passeio é mundialmente famoso quer para a população local, quer para os visitantes. A sua praia, é a mais aristocrática das três.
A Catedral do Bom Pastor está no centro de uma grande praça. De estilo ogival, foi inaugurada em 1897, e projectada pelo arquitecto Manuel de Etxabe. É a maior igreja da cidade. O edifício é de planta rectangular e simétrica e cobre uma área de 1.915 metros quadrados.
Na gastronomia, destacam-se os pintxos bares e as casas de cidra, que por pouco dinheiro nos oferecem deliciosos pintxos, (pequenas quantidades de comida, muito bem confeccionada), prontos a serem comidos, acompanhados de um bom vinho. O que mais surpreende é ver os balcões dos bares repletos de deliciosos pintxos. Ir comer pintxos é considerado pelos espanhóis, como um bom pretexto para um encontro de amigos com a vantagem da informalidade de se comer de pé.
A sua história é rica... Ao pé do monte Urgull, protegido dos ventos norte, existiu há muito tempo um pequeno núcleo de pescadores, que deu origem à actual cidade de Donostia-San Sebastián. Os seus habitantes viviam do mar e eram famosos, na idade média, devido à caça à baleia e à pesca do bacalhau, chegando em sua perseguição até aos bancos da Terranova.

Paralelamente à pesca, estabeleceu-se a partir do séc. XIV, um próspero comércio marítimo. Donostia-San Sebastián chegou a ser o porto principal de Navarra, e nos seus molhes embarcavam grandes quantidades de azeite e vinho para França, Inglaterra e Flandres.
Como necessidade ditada por este comércio, nas margens do rio, surgem estaleiros e forjas. O primeiro forte é construído por D. Sancho VII, em Urgull, no local do actual chateau de la Mota. Os séculos passaram e nele, foi prisioneiro Francis I de França, depois da sua derrota em Pavia. Apesar deste forte ser quadrado, e de ser um forte fronteiriço, que era atacado muitas vezes, raramente, San Sebastian caiu nas mãos daqueles que a atacavam.
Por outro lado, San Sebastian sofreu inúmeros incêndios em toda a sua história, sendo parcialmente destruída pelo fogo doze vezes. No ano 1808 San Sebastian foi ocupada por soldados de Napoleão, que aqui se mantiveram até 1813, quando as tropas aliadas anglo-portuguesas entraram vitoriosas na cidade, e depois de uma série de acções de violência a civis, puseram fogo aos edifícios. A destruição foi total, mas os habitantes de San Sebastian reuniram-se em Zubieta, e decidiram reconstruir a cidade.
Outra importante data, foi a que deu origem à moderna San Sebastian. 1863 é o ano em que foi concedida a derrubada dos muros da cidade velha, o que impedia a sua expansão. Por causa dos inúmeros incêndios sofridos, San Sebastian é uma das cidades mais modernas do país. A sua urbanização é caracterizada pela horizontalidade das ruas. Actualmente, conta com 180.000 habitantes. Apesar da expansão dos últimos tempos, oferece o conforto de uma pequena cidade, juntamente com a vantagem da existência do grande capital.

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