Bayonne













Saímos de Paris no dia 2 de Janeiro, com o intuito de fazermos o maior número de quilómetros possíveis. A noite desse dia foi passada já perto do país basco francês e no dia seguinte dirigimo-nos para a cidade de Bayonne.

Bayonne, conhecida como Baïona em basco, é a capital económica e cultural do País Basco francês, situada do lado atlântico dos Pirinéus. É uma cidade com um porto fluvial, a cerca de 6 km de distância da costa atlântica.

Está situada na confluência dos rios Nive e Adour. É uma cidade simpática do Sudoeste de França, de carácter basco, em especial em termos de arquitectura (com as suas pitorescas e tradicionais persianas vermelhas, azuis ou verdes).

O rio Nive divide Bayonne em duas zonas, a Grand Bayonne e a Petit Bayonne, com cinco pontes entre as duas zonas. Com efeito, o rio Nive é mais como uma rua principal, com muitos restaurantes nas suas margens, praças e um mercado coberto em seu cais.

O rio Adour é muito mais largo para o norte. A ponte liga Petit St-Esprit Bayonne com o Quartier St-Esprit, onde a estação dos caminhos de ferro está localizada. A cidade de Bayonne tem uma bonita zona comercial, com pequenas ruas pedonais, uma delas com lojas debaixo de arcadas em estilo medieval, onde comprámos um excelênte chá de jasmim, e que vai até à Catedral.

A Catedral Ste-Marie é uma elegante edificação gótica, erguendo-se sobre as casas, ao longo das ruas estreitas. A sua construção foi iniciada entre o séc. XII e XII, com a torre sul, concluída no séc. XVI, sendo a sua construção só concluída no século XIX, com a torre norte. A catedral é conhecida pelo seu charme e claustros. Há outros pormenores e esculturas de nota, embora muito de seu interior fosse destruído na Revolução Francesa.
Perto está o velho castelo, fortaleza que remonta ao século XII, quando os governadores da cidade lá habitavam, inclusive o inglês Black Prince, líder militar excepcional e muito popular durante a sua vida (Edward de Woodstock, Príncipe de Gales, popularmente conhecido como o Príncipe Negro, foi o filho mais velho do rei Edward III de Inglaterra e de Filipa de Hainaut, e pai de King Richard II de Inglaterra, que morreu um ano antes da morte de seu pai, e que por isso nunca governou como rei), e que também aqui viveu.

A Petit Bayonne, está animada com bares e restaurantes, mais uma reminiscência própria das cidades bascas como as do outro lado dos Pirinéus. Há dois importantes museus: O Museu Basco que é o melhor museu etnográfico de todo o País Basco, que abriu em 1922, e tem agora mostras especiais relacionadas com a agricultura, com a pelota basca, artesanato, prática marítima, história e estilo de vida basca. O Museu Bonnat começou com uma grande colecção, legada pelo pintor, Leon Bonnat, nascido em Bayonne. O museu é uma das melhores galerias do Sudoeste da França e tem pinturas de Degas, El Greco, Botticelli e Goya, entre outros.
Na parte de trás da Petit Bayonne, temos o Chateau Neuf, antigo château, que foi morada dos antigos senhores medievais, que controlaram a cidade.

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