Findas
as compras, encaminhamo-nos para a Igreja
Matriz. Ali em pleno centro histórico medieval, apercebemo-nos que este cresceu
em torno da grande e sólida Igreja
Matriz (séc. XVI), chamada vulgarmente por Igreja de Nossa Senhora da Assunção, por lhe ser dedicada.
Terá sido iniciada por volta de 151O, de acordo com um testemunho quinhentista,
erguendo-se, já então, extramuros, no arrabalde da vila e no lugar da igreja
medieval de Santa Maria.
O
templo é austero, maciço e de linhas severas. Na fachada, possui uma
impressionante e
possante torre central
de cantaria, de composição retabular ao estilo da
Renascença, com uma minúcia escultórica que contrasta com a simplicidade dos
restantes alçados. Colocadas em nichos aparecem as imagens em granito da
padroeira, Nossa Senhora da Assunção,
no topo, ladeada por São Pedro e por
São Paulo. Possui um portal de arco pleno enquadrado e
encimado por sete nichos com imagens. A flanquear a porta
estão Santa Bárbara e Santa Apolónia. Não se conhece o autor
da traça da igreja, apenas a referência do mestre pedreiro João Martins que, em 1559, acompanhava a obra, embora as
características do pórtico o aparentem com edifícios contemporâneos tradicionalmente
atribuídos a Frei Julião Romero.
Lá dentro
faz frio. Percebe-se na majestade da estrutura a ambição do tempo em que Moncorvo queria ser sede de diocese. Demorou cerca de um século a ser construída, tendo início na primeira metade do séc. XVI. No interior é possível observar fragmentos de frescos e retábulos
de talha joanina. O seu retábulo setecentista exibe cenas da vida de Cristo.
Cá
fora, no Largo da Igreja Matriz
destaca-se um edifício apalaçado do séc. XVIII, com fachada barroca, conhecido
por Solar dos Pimenteis, por ter
pertencido à família de Oliveira Pimentel, onde segundo a história da região
terá nascido o General Claudino Pimentel
(António José Claudino de Oliveira Pimentel) e o Visconde de Vila Maior (tio e sobrinho).
Atrás
da Igreja Matriz, existe um largo com uma varanda altaneira, que nos mostra o
casario da vila que desce até aos campos à volta de Moncorvo, que pertencem à Veiga do Vale de Vilariça. A paisagem é larga, onde não nos escapam os
pormenores como um casario com muitas varandas de alpendres. Para lá do povoado
os mimosos campos pintados com brancas flores de amendoeira, pois convém não esquecer
que Torre de Moncorvo faz parte do circuito
das “Amendoeiras em Flor”, que
atingem o seu esplendor nos meses de fevereiro e março.
Desce-se depois na direção
do largo da Praça Francisco Meireles. Dali sobe-se as escadarias que nos levam até ao Largo do Castelo.
Do Castelo e da antiga vila medieval, mandada edificar por D. Dinis no séc. XIII – XIV, ficaram restos da muralha e conserva-se intacta a porta do lado nascente e, sobre ela, ergueu-se no séc. XVII, a Capelinha da Senhora dos Remédios e a Porta da “traição”. Restam alguns panos de muralha que circundava toda a vila. O castelo gótico situava-se no extremo sul da cerca.
Do Castelo e da antiga vila medieval, mandada edificar por D. Dinis no séc. XIII – XIV, ficaram restos da muralha e conserva-se intacta a porta do lado nascente e, sobre ela, ergueu-se no séc. XVII, a Capelinha da Senhora dos Remédios e a Porta da “traição”. Restam alguns panos de muralha que circundava toda a vila. O castelo gótico situava-se no extremo sul da cerca.
Depois a partida de Moncorvo a caminho da casa. Em casa, já
no dia seguinte foi hora de distribuir presentes, tendo calhado ao Zuky uma das “ferramentas de São Gonçalo”. Agnóstico nos amores, sem dó nem
piedade rapidamente acabou com ela, embora inicialmente desconfiado e egoísta do seu sabor…
Fonte: http://pt.wikipedia.org/
http://www.torredemoncorvo.pt/ http://viajar.clix.pt/http://www.cafeportugal.net/http://www.patrimonionoterritorio.pt/