


Este palácio de estrutura medieval foi, efectivamente, construído no século XV. As alas norte e oeste foram edificadas entre 1469 e 1481. As torres são maciças e dotadas de balcões defensivos e caminhos de ronda. A porta de entrada é precedida por uma dupla ponte levadiça e rodeada por duas grandes torres redondas.
Além da bela vista e dos campos, um dos destaques é a ponte levadiça, que é levantada e abaixada diariamente. A não perder uma visita às luxuosas cavalariças e ao magnífico parque paisagístico à inglesa. As cavalariças de Chaumont são representativas dos edifícios construídos pela aristocracia afortunada, no final do século XIX, para abrigar os seus cavalos. Foram consideradas, à época, como as mais luxuosas da Europa, beneficiando então de iluminação eléctrica em arco.

A construção foi retomada, em 1501, por ordem de Carlos II de Amboise, senhor de Chaumont, e depois continuada pelo seu tio, o Cardeal Jorge de Amboise, ministro de Luís XII.

Em 1560, o Château de Chaumont-sur-Loire foi comprado por Catarina de Médicis, um ano após o falecimento do seu marido, o Rei Henrique II. A Rainha recebeu numerosos astrólogos nopalácio, entre os quais Nostradamus. Depois de um curto periodo, Catarina forçou Diane de Poitiers, amante de Henrique II durante muito tempo, a trocar o Château de Chenonceau pelo Château de Chaumont. No entanto, Diane de Poitiers viveu pouco tempo em Chaumont.
Além da bela vista e dos campos, um dos destaques é a ponte levadiça, que é levantada e abaixada diariamente. A não perder uma visita às luxuosas cavalariças e ao magnífico parque paisagístico à inglesa. As cavalariças de Chaumont são representativas dos edifícios construídos pela aristocracia afortunada, no final do século XIX, para abrigar os seus cavalos. Foram consideradas, à época, como as mais luxuosas da Europa, beneficiando então de iluminação eléctrica em arco.


Quando o nobre Bohier foi desapropriado, o château foi entregue ao Rei Francisco I por débitos não pagos à Coroa. Depois da morte deste monarca, em 1547, seu sucessor Henrique II ofereceu o palácio como presente à sua amante, Diane de Poitiers, a qual se tornou ardentemente ligada ao château e às suas vistas em conjunto com o rio. Ela haveria de mandar construir a ponte arcada, juntando o palácio à margem oposta. Supervisionou, então, a plantação de extensos jardins de flores e de vegetais, juntamente com uma variedade de árvores de fruto. Dispostos ao longo do rio, mas protegidos das inundações por terraços de pedra, os refinados jardins foram estabelecidos em quatro triângulos.
Diane de Poitiers foi a inquestionável senhora do palácio, mas o título de propriedade manteve-se com a Coroa até 1555, quando anos de delicadas manobras legais finalmente a beneficiaram com a posse. No entanto, depois da morte de Henrique II, em 1559, a sua resoluta viúva e regente, Catarina de Médicis despojou Diane da propriedade. Uma vez que o palácio já não pertencia à Coroa, a rainha não podia desapropriá-la totalmente, mas forçou-a a trocar o Château de Chenonceau pelo Château de Chaumont-sur-Loire. No entanto, tendo apreciado as benfeitorias, resolveu dar continuidade às obras. A Rainha Catarina fez então de Chenonceau a sua residência favorita.
Entre as marcas que imprimiu ao conjunto, determinou a construção, em 1577, de um novo aposento, exactamente por cima da ponte construída pela sua rival. Esse imenso salão sobre o rio, com dois andares e a extensão de sessenta metros de comprimento por seis de largura, ficou conhecido como a Grande Galeria e tornou-se na marca característica do palácio.
A alegre cidade de Amboise nasceu num ponto estratégido do Loire. O Château Royal d’Amboise, construído dentro das muralhas da cidade medieval, foi a primeira residência renascentista real no Vale. Embora somente uma pequena parte do complexo de Carlos VIII e Luís XII esteja de pé, o interior do château tem vários estilos, do gótico abobadado ao imperial.
A linda capela gótica de St-Hubert abriga o túmulo de Leonardo Da Vinci, que morreu em Amboise em 1519. É possível caminhar pelo morro, passando por várias grutas, até chegar ao Château du Clos Lucé, a mansão renascentista onde Leonardo viveu a convite de François I, três anos antes de sua morte, e onde palacete onde estão engenhocas construídas a partir dos planos deixados pelo artista e inventor. 
Na place Michel Debré, além do Château Royal, o Caveau des Vignerons, tem inúmeros vinhos locais para degustação, inclusive a especialidade da região – Crémant de Loire, um vinho espumante leve feito com as uvas Pineau e Chardonnay. 





Na Idade Média, foi um importantíssimo centro político e comercial. Em Tours há só um pequeno castelo, mas também uma linda catedral, interessantes museus e vários edifícios medievais.
A não perder, uma visita à Praça Plumerau, (onde jantámos na vespera de Natal, num restaurante chinês, cheio de gente inconformista), lugar de encontro dos moradores no centro velho de Tours, rodeada de ruas com pitorescas residências do século XV e XVI, as casas de colombage (feitas com toros de madeira intercalados com alvenaria), restauradas depois do bombardeio na Guerra Mundial.
A Catedral de St. Gatien, onde assistimos à missa de dia de Natal, é uma mistura de estilos dos séculos XIII a XV. Sua fachada foi construida com um calcáreo da região, fácil de ser esculpida, mas de desgaste fácil pelo vento e chuva. Conserva delicados arabescos esculpidos na pedra e belíssimos vitrais decoram o coro e as laterais da catedral.


Capital da antiga Guyenne, Bordeaux faz parte da Gasconha e é situada na fronteira das chamadas Landes de Gascogne (terras da gasconha). Foi classificada em 2007 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO que reconheceu o excepcional conjunto urbano que representa.
Plana e com projecto urbanístico recém-concebido que privilegia os que gostam de caminhar, Bordeaux é uma cidade ideal para ser explorada a pé. Assim sendo, o ponto de partida deve ser o passeio pelas margens do rio Garrone. Depois a Praça da Bolsa, cercada por dois edifícios do século XVIII. À sua frente, um Espelho-d'água às margens do rio Garonne, faz a alegria dos calorentos no verão. De lá, podem avistar-se as fachadas que acompanham o Garonne por todo o centro.
A Esplanade des Quinconces, com seu imponente monumento aos Girondinos. Em seguida, e a não perder o Grand Théâtre, construído no século XVIII em estilo clássico. Ao lado do teatro, está a rua Sante Catherine, reservada a pedestres e uma das mais longas do tipo, na Europa, onde há lojas de grandes costureiros, restaurantes, casas de chá, sorveterias etc.
À noite, uma boa opção é visitar a praça Camille Julien. A principal atracção é o cinema l'Utopia, que ocupa a antiga igreja Saint Siméon. 




Por trás da catedral pode-se ver a Igreja de San Nicolás, com o seu esplêndido retábulo em alabastro policromado. Ao longo do rio, vemos a bela Casa del Cordón, onde os reis Católicos receberam Cristóvão Colombo após a sua segunda viagem à América.
Burgos foi também sede do governo de Franco durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Em geral, a cidade é calma e limpa, e quem a visita deve percorrer parte da cidade a pé e experimentar a sua excelente cozinha.
No que toca à sua gastronomia, deve experimentar-se, especialmente o seu cordeiro assado, e a sua famosa morcilla de arroz, morcela muito idêntica à nossa morcela de Leiria, que se poderá comer noutras partes de Espanha, mas que nunca terá o mesmo sabor da de Burgos. E tudo isso sempre regado por um bom vinho da Ribeira del Duero.


Às 17h00, podemos observar o Cabo Circeo, a 4 milhas de distância, e cerca das 18h15, tivemos a oportunidade de ver o Cabo de Anzio e logo de seguida as cidades de Fiumicino e Civitatavecchia, (figura um, dois e três, a contar de cima).





