Chenonceau

O Castelo de Chenonceau, é conhecido como “castelo das sete mulheres” , por a sua história estar associada a sete mulheres de personalidade forte, duas das quais rainhas de França. Foi primeiro habitado por Diane de Poitiers, e depois por Catarina de Médices.

O primeiro castelo foi construido no local de um antigo moinho, em posição dominante sobre as águas do rio Cher, algum tempo antes da sua primeira menção num texto, no século XI.

O actual palácio foi construído pelo arquitecto Philibert Delorme, e é o mais original castelo da região, e foi em parte construído sobre o rio Cher, como se fosse uma ponte. Por dentro, é todo decorado e mobilado como na época em que foi habitado e contém muitas obras de arte. Nesta época natalícia, as suas salas estavam principescamente decoradas com primorosos arranjos natalícios de tamanho condizente com as suas salas. Um dos lugares mais interessantes é sua cozinha. Os jardins, um mandado construir por Diana e outro por Catarina (respectivamente, amante e mulher do rei Henrique II...) foram recentemente refeitos e encontram-se exactamente como idealizado por cada uma das rivais.
Quando o nobre Bohier foi desapropriado, o château foi entregue ao Rei Francisco I por débitos não pagos à Coroa. Depois da morte deste monarca, em 1547, seu sucessor Henrique II ofereceu o palácio como presente à sua amante, Diane de Poitiers, a qual se tornou ardentemente ligada ao château e às suas vistas em conjunto com o rio. Ela haveria de mandar construir a ponte arcada, juntando o palácio à margem oposta. Supervisionou, então, a plantação de extensos jardins de flores e de vegetais, juntamente com uma variedade de árvores de fruto. Dispostos ao longo do rio, mas protegidos das inundações por terraços de pedra, os refinados jardins foram estabelecidos em quatro triângulos.
Diane de Poitiers foi a inquestionável senhora do palácio, mas o título de propriedade manteve-se com a Coroa até 1555, quando anos de delicadas manobras legais finalmente a beneficiaram com a posse. No entanto, depois da morte de Henrique II, em 1559, a sua resoluta viúva e regente, Catarina de Médicis despojou Diane da propriedade. Uma vez que o palácio já não pertencia à Coroa, a rainha não podia desapropriá-la totalmente, mas forçou-a a trocar o Château de Chenonceau pelo Château de Chaumont-sur-Loire. No entanto, tendo apreciado as benfeitorias, resolveu dar continuidade às obras. A Rainha Catarina fez então de Chenonceau a sua residência favorita.
Entre as marcas que imprimiu ao conjunto, determinou a construção, em 1577, de um novo aposento, exactamente por cima da ponte construída pela sua rival. Esse imenso salão sobre o rio, com dois andares e a extensão de sessenta metros de comprimento por seis de largura, ficou conhecido como a Grande Galeria e tornou-se na marca característica do palácio.

Nenhum comentário: