Visita a Murano - 3º Dia - Parte I
Quebrando Paradigmas na Educação
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Visita a Venezia - 2º Dia - Parte VII
O Campo San Cassiano é uma ampla superfície plana que se estende entre a margem direita do rio San Cassiano e a Calle dei Botteri. É uma comprida praça tranquila, onde se encontra uma igreja consagrada em 1376, a São Cassiano de Ímola.
A Chiesa San Cassiano tem um exterior simples e sem adornos, com vários edifícios adjacentes e sobrepostos. O seu interior, porém, é ricamente decorado em estilo barroco, o meu preferido e que na Itália é habitualmente muito rico.A igreja tem um campanário do séc. XIII, que foi alterado para o estilo gótico. A entrada para a igreja é geralmente feita através de uma porta lateral virada para o Campo San Cassiano.
Esta igreja abriga três magníficas pinturas de Tintoretto, onde se inclui “A crucificação de Cristo” pintada em 1568, que o crítico de arte John Ruskin descreveu como "a melhor pintura da Crucificação da Europa". Nesta igreja foi outrora realizada uma grande pintura, por Antonello da Messina, que foi a primeira grande pintura a óleo realizada na cidade de Venezia. Ela desapareceu da igreja no séc. XVII e foi cortada em secções, que estão hoje reunidas em Viena.Dali o percurso é de volta até à Ponte Rialto, para o jantar no Riva del Vin. Após o jantar, foi hora de uma pequena passeata junto do Grande Canal, finalizada com um café tardio numa esplanada do Campo della Pescheria, onde há noite é muito agradável estar, numa das esplanadas, pertença dos cafés situados por baixo das arcadas dos prédios circundantes.
Visita a Venezia - 2º Dia - Parte VI
Continuando a visita ao Sestier San Polo e depois de se deixar a Chiesa di San Giacomo, vira-se à direita para a Ruga degli Orefici, a rua dos ourives, e onde os comerciantes modernos vendem as famosas lembranças de Venezia, como, artigos de couro, lenços, máscaras, peças em vidro de Murano...Na Ruga degli Orifici e depois da compra de várias recordações, continuámos a caminho do Riva del Vin. O Riva del Vin é a zona de restaurantes, na margem do Grande Canal, onde as refeições são caras, mas os produtos servidos são muito frescos e a vista privilegiada.
Dali enveredámos pelas ruelas a caminho do interior do Sestier San Polo. A primeira rua encontrada foi a Calle del Paradiso. A Calle del Paradiso é um canto encantador de Venezia. As casas com beirais de vigas de madeira salientes (barbacani), as pequenas lojas que se abrem para a rua escura e estreita, os cheiros da “osterie” nas proximidades, são elementos que conspiram para criar uma sensação de cidade medieval incomum no resto de Venezia... Mas o arco de acesso, a pequena ponte que a precede e a luz no final da rua, lembram-nos que estamos na Venezia profunda. No lado do arco, de frente para a rua, uma Madonna em alto relevo, protege dois adoradores, um nobre e uma mulher. Os brasões esculpidos de ambos os lados da Madonna pertencem à família Foscari (um leão) e à família Mocenigo (duas flores). No lado voltado para a ponte, a Madonna protege um frade adorador.
A origem e a data deste arco são controversas. Alguns historiadores acreditam que a família Foscari encomendou o arco para celebrar o casamento entre Pellegrina Foscari e Alvise Mocenigo, que teve lugar em 1491. Isso data o arco de fins do séc. XV. No entanto, o arco é claramente gótico e mais ao estilo do século XIV ou XV. Além disso, o brasão de armas da família Foscari fica ao lado do homem e que da família Mocenigo ao lado da mulher, contradizendo a noção de que a mulher representa uma Foscari e o homem um Mocenigo. De acordo com os registos, as duas casas ao lado da ponte foram reconstruídas pelo abade da Chiesa di Santa Maria della Pomposa, uma igreja perto de Ravenna, que em 1407 passou para a posse das famílias Foscari e Mocenigo. De acordo com outros historiadores, o arco teria sido erguido para comemorar este evento. A imagem do frade ao lado da noiva parece confirmar essa ideia, o que data o arco do séc. XV. Para adicionar maior confusão, uma placa perto do arco diz: "Arte Gotica, s. XIV".
A seguir caminhámos até ao Campo di San Silvestro, onde se encontra a Chiesa di Papa San Silvestro, com um alto campanille em tijolo vermelho. O Campo di San Silvestro é uma pequena praça cheia de restaurantes e esplanadas, que ocupam as ruas de acesso, até desembocarem na praceta.A Chiesa di San Silvestro foi fundada no séc. IX e reconstruída entre 1422 e 1485, incorporando a vizinha Capela de Todos os Santos, consagrada em 1177, pelo Papa Alexandre III, que foi reconstruída no século XVII. A igreja atual tem uma fachada voltada para o Grande Canal e a fachada principal voltada para o Campo di San Silvestro. Esta fachada data de 1909 e é uma obra de Giuseppe Sicher. Uma estátua do séc. XVII de São Silvestre encontra-se num nicho acima da porta.
Seguimos pela rua em frente, que entronca na Calle de L’Ogio. A ambiencia é escura, antiga e de presença marcadamente medieval. De seguida aparece-nos uma pequena praça quadrada e escura, é o Campo Sant’ Aponal, onde se encontra a Chiesa di Sant’ Aponal. A fachada gótica da Chiesa di Sant’ Aponal, do séc. XV, possui com alto-relevo em mármore da crucificação de Cristo, do final do séc. XIV, colocado em cima de uma janela já desaparecida. Estes relevos em pedra, podem ter vindo de um altar demolido na igreja original e mostram Cristo com a Virgem e São João Batista, sob um arco gótico e ladeada por santos inspirados em nichos.
Segue-se pela direita a partir da fachada principal da Chiesa di Sant’ Aponal e encontramos o canal onde corre o rio delle Becarie. Passa-se a Ponte de La Pescaria, em tijolo vermelho, num lugar onde o rio alarga o seu leito. Ali os palacetes dominam a bela paisagem e é obrigatório o registo fotográfico dos vários ângulos observados.Segue-se o caminho pela Calle Salviati, que nos leva até ao Campiello Albrizzi, uma pequena praceta onde se encontra o Palazzo Albrizzi (Palácio Bonomo Albrizzi) e perto da Ponte dos Seios. O Palazzo Albrizzi foi construído para Bonomo Albrizzi e sua família, no final do séc. XVI. É uma mansão típica do século em que foi construida e possui ainda as suas características arquitetônicas originais.
Junto da Ponte dos Seios, observa-se o leito estreito e sombrio do rio di San Cassiano. Em cima da ponte tiram-se belas fotos, que guardam a atmosfera mítica, sombria e quase irreal de um dos mais estreitos, mas também um dos mais bonitos canais de Venezia.Fonte: http://www.aloverofvenice.com / Wikipédia.org / http://traveldk.com/venice
Visita a Venezia - 2º Dia - Parte V
O edifício data do séc. XI ou XII e foi restaurado em várias ocasiões. O seu belo relógio que se observa na fachada, data de 1410. Em frente à igreja pode ver-se a Colonna del Bando, suportada pelo famoso Corcunda de Rialto, em cima da qual eram feitos os anúncios oficiais, que eram ali lidos ao público, na época da República di Venezia. San Polo contém alguns dos pontos turísticos mais importantes da cidade, mas grande parte do distrito é composto por zonas mais silenciosas e agradáveis com algumas das mais tranquilas praças venezianas.
Nos dias de hoje ainda ali estão registados os nomes dos antigos locais de venda nas praças: Erberia (mercado de frutas e vegetais), Naranzeria (laranjas), Speziali (especiarias) e Pescaria (peixe). Frutas, peixes e vegetais ainda são vendidos ali, numa variedade colorida de barracas onde se pode comprar provisões ou apenas admirar o espetáculo.
O mercado do peixe está alojado numa grande sala coberta, a Pescheria, com muitas imagens de peixe decorativas. De manhã, quando os vários mercados estão a funcionar, pode ainda observar-se a azafama e a atmosfera autêntica destes mercados, num local que vale a pena ser saboreado.Pela manhã as senhoras da cidade atravessam o Grande Canal de vaporetto ou de gôndola e chegam com seus carrinhos de compras em cada manhã aos mercados, onde ainda podem comprar as suas necessidades alimentares diárias a preços razoavelmente baixos. Para os turistas, este é também um local de oportunidades, onde se poderem comprar iguarias para preparar um piquenique barato e saudável.
No Rialto, além de muitas lojas que vendem alimentos gourmet, óleos, vinhos, massas e especialidades regionais, durante a tarde é ainda habitual verem-se barcos encostados aos passeios, junto das margens dos pequenos canais que atravessam o bairro, vendendo frutas e legumes, como sempre fizeram ao longo dos tempos. A maioria destas frutas e legumes chegam à cidade a partir da vizinha ilha de Sant'Erasmo ou mesmo da pequena ilha de Torcello, que produz bons e tenros espargos e alcachofras.Fonte: http://www.italyheaven.co.uk / Wikipédia.org
Visita a Venezia - 2º Dia - Parte IV
Do Campo San Bárnaba seguimos em direcção ao Grande Canal, passando pelo Sotoportego del Casin dei Nobili (um pórtico que dá passagem entre duas ruas por baixo de prédios), seguindo depois através da Calle del Traghetto, uma ruela estreita, direita e comprida, que nos leva directamente até ao cais, no Grande Canal.
O Traghetto pode ser recomendado como uma excelente forma de acesso entre o Campo San Samuel e o Campo San Barnaba, fugindo da corrida louca ao longo da "rota pedestre principal" e entrar pelo Dorsoduro, como fazia a maioria das pessoas há séculos atrás, quando ainda não havia pontes.
Visita a Venezia - 2º Dia - Parte III
Visita a Venezia - 2º Dia - Parte II
Na esquina da igreja fica um dos mais belos cafés em Venezia, o muito antigo "Caffé Al Artisti", lugar onde muitos artistas paravam. Ali é imperdível uma bebida local, o Spritz ou um Bellini, duas das bebidas refrescantes e quem as bebe fica encantado.No canal ao lado da Chiesa di San Barnaba, no local onde durante a manhão ocorre o mercado flutuante de fruta e legumes, fica a Ponte dei Pugni que nos oferece uma boa panorâmica do rio San Barnaba.
Dali dirigimo-nos novamente pelo interior do bairro Dorsoduro e após uma boa caminhada pelas suas ruas labirínticas da zona, fomos visitar a Universidade Cá Foscari, um dos lindos palacetes situados junto ao Grande Canal. O Ca´Foscari é um dos polos universitários da Universidade de Venezia.O Ca' Foscari é um palácio veneziano construído em por volta de 1452 nas margens do Grande Canal pelo Doge Francesco Foscari como demonstração do seu poder e da sua riqueza. É um representante típico do estilo gótico veneziano.
Durante a ocupação austríaca, no séc, XIX, serviu de hospedaria e depois como caserna. Em 1866, foi adquirido e reformado pela Comuna de Venezia, que em seguida o cedeu para servir de sede à Real Escola Superior de Comércio de Venezia. Entre 1997 e 2005, passou por nova reforma e atualmente é a sede da Universidade Ca' Foscari. Fonte: http://www.tripadvisor.com/Travel / Wikipédia.org
Fonte: Fonte:
Visita a Venezia - 2º Dia - Parte I
MASCULINO E FEMININO CRISE E TRANSFORMAÇÃO
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
Parte V
Parte VI
Parte VII