1º Dia - Chegada a Vila Nova de Foz Côa
Final de semana no Parque Nacional de Montesinho
Carvalhais e castinçais alternando com lameiros, campos de cultura e aldeias características são o traço essencial deste Parque.
2º Dia: Vila Nova da Foz Côa; Albufeira da Barragem do Azibo; Barragem do Pocinho; Bragança;
Melgaço
O ainda incipiente burgo, muito à mercê das investidas das tropas leonesas, necessitava de uma protecção mais eficaz que aquela que lhe era facultada pela pequena fortaleza que o primeiro rei terá mandado construir no topo mais setentrional da penedia, sítio onde mais tarde seria erguida a torre de menagem.
Mas a história de Melgaço não se confina ao seu burgo histórico. Em Parada do Monte, em Gave e no planalto de Castro Laboreiro são às dezenas as sepulturas megalíticas, as mamoas, que atestam a presença milenar do homem que calcorreou a montanha na senda dos caprinos e dos ovinos.
Melgaço possui ainda um grande imaginário colectivo, relacionado com a proximidade de Espanha, com velhas lutas com o país vizinho, com a investida de antigos conquistadores e com mulheres que se vestiam de negro à espera de seus maridos.
Fonte: www.cm-melgaco.pt
4º Dia - Parte III - Visita a Melgaço
Ali parámos, numa simpática esplanada, que ao final da tarde se encontrava cheia de gente. Dali pode observar-se bem a Igreja da Misericórdia, visitada por nós no final do refresco.
Dali entramos no burgo antigo e caminhamos pela Rua de Baixo até aos antigos Paços do Concelho e daqui pela florida Rua Direita, fomos até à Igreja Matriz, que fica num pequeno e bonito largo.
A Igreja Matriz é também um edifício românico do séc. XII, primitivamente designado pela população da vila, de Igreja de Santa Maria da Porta, por se encontrar junto a uma antiga porta da muralha do velho Castelo de Melgaço.
Dali até ao Castelo são uns passos. O Castelo, monumento nacional, tem uma imponente Torre de Menagem, convertida em museu e que domina o burgo antigo. Dentro deste, um labirinto de travessas e velhas ruas empedradas, que se entrecruzam no interior das muralhas.
4º Dia - Parte II - Festa do Alvarinho e do Fumeiro
A festa estava a acontecer no pavilhão da feira de Melgaço. Havia muita animação e actuava um grupo musical do Norte do País, num palco muito grande junto da entrada do pavilhão.
Esta é uma festa organizada pela Câmara Municipal desde 1994, com o objectivo de promover a divulgação e a venda dos produtos locais, como o excelente vinho alvarinho, o presunto, o chouriço, a broa e o mel, incentivando a qualidade, a variedade e a quantidade de produtos e produtores locais.
No ano anterior à nossa visita, a Festa obteve a uma “Declaração de Interesse para o Turismo”, pelo que este ano não podíamos deixar de a visitar.
É uma festa muito agradável, onde podem ser encontradas diversas tasquinhas dos vários produtores da região, vendendo os seus excelentes produtos. Os visitantes depois da prova, escolhem os produtos, vinho, pão ou broa e os enchidos. Compram o que querem e destes, escolhem e pedem para cortar os que quiserem comer. Os produtores oferecem pratos e copos e todos juntos, galegos e portugueses, gentes do Norte e do Sul, confraternizam em grandes mesas corridas. É verdadeiramente uma Festa!…
4º Dia - Parte I - Descida até Melgaço
O caminho escolhido para ir até Melgaço foi diferente do caminho de ida para Lamas de Mouro. Desta feita iríamos por Alcobaça, outro dos pequenos lugares pertencentes à freguesia de Lamas de Mouro, que encontramos logo no início do caminho, do lado esquerdo da estrada.
Logo a seguir a Alcobaça e do alto da serra, com o céu limpo como naquele dia, têm-se uma vista esplêndida da Serra da Peneda, que se vê descer até ao vale e onde se observam grande parte das povoações da sua vertente a nascente.
Esta estrada é estreita, sinuosa e na maioria das vezes com precipícios nas vertentes. É uma estrada maravilhosa, onde as serranias se erguem a perder de vista. A paisagem é colorida pelo verde das florestas e do amarelo das pastagens.
As aldeias que no caminho se encontram, rudes e típicas de casas graníticas, são de uma beleza inimaginável, assim como todos aqueles montes e vales, planaltos e vertentes, que, com um verde bem verde, à mistura com um colorido, bem multicolor, dão á paisagem uma formosura única.
A meio caminho encontra-se o antigo Mosteiro Cisterciense de Fiães. Situado a setecentos metros de altitude, num sítio ermo e recolhido. A Igreja do convento é, ainda hoje, a paroquial de Fiães, um templo de cantaria em pedra escurecida pelo tempo e em alguns locais coberto por musgos bem verdes, sendo também abundantemente verde toda a área envolvente.
A Igreja de raiz românica é o que resta de um antigo mosteiro da Ordem de Cister e foi construída na primeira metade do século XIII e reformada nos séculos XVII e XVIII na fachada e no interior das naves, adquirindo a partir daí feição barroca.
3º Dia - Passeio pela Serra da Peneda (Parte III) - Visita a Lamas de Mouro
Lamas de Mouro é composta por vários lugares: Lugar de Cima, Touca, Igreja, Alcobaça, Gavião e Porto Ribeiro. Lugares separados, mas unidos na mesma freguesia.
A Igreja Paroquial é o que resta de um antigo mosteiro dos templários, que ali existiu na Idade Média e que após a supressão desta ordem, em 1344, reverteu para a coroa, que o doou à Ordem de Malta, em 1349. A população de Lamas de Mouro, pagava aos cavaleiros muitos foros, mas tinha os grandes privilégios próprios dos caseiros de Malta.
O templo actual, de características românicas (tanto nas portas, especialmente a lateral norte, como nas próprias paredes cujas pedras estão pejadas de siglas), foi restaurado há pouco tempo. A capela-mor, a sacristia e a torre sineira são de século XIII.Lá dentro decorria missa, no momento do clássico sermão, cujo som se elevava no ambiente. O que se avista é um objecto uno e complexo, de um todo que se esbate devido ao esplendor do altar-mor, com um retábulo em talha dourada e com motivos pintados sobre madeira, do séc. XV ao séc. XVII, que invocam a via sacra onde o sofrimento de Jesus Cristo está bem marcado.
Os frescos roubados ao tempo são sedução suprema, não exactamente pela qualidade artística, mas pela ingenuidade dos desenhos quase naif, facto substancial que nos lembra outros autores, porque são idênticos aos que um dia criámos em nossos cadernos escolares.
Depois o deambular pelas ruas, estreitas e por vezes íngremes, mas sempre solitárias, pois os poucos habitantes deveriam estar todos na missa, e em seguida o regresso ao Parque de Campismo.
À noite, no parque de campismo, à laia de animação é preparada uma queimada como se usa em terras galegas, para todos os utentes que quiseram assistir. E o dia termina!...
Fonte: http://www.cm-melgaco.pt/portal
3º Dia - Passeio pela Serra da Peneda (Parte II)
A poente e mais chegadas ao vale, as Inverneiras, Tibo e Rouças, rodeadas de um mar de milho e Gavieira, a cabeça da freguesia. Em maior altitude, as Brandas, Junqueira, Bosgalinhos, Aveleira e outras...
Os seus habitantes possuem por vezes dois tipos de moradias: A Branda, onde residem de Abril a Dezembro, quando a temperatura se suaviza e a Inverneira, mais aconchegada contra os rigores da neve e dos gelos.
Depois começamos a subir e em seguida atingimos a plataforma a mil metros de altitude, passando ao cruzamento que nos leva à Branda da Aveleira, que após uma boa subida, se observa do nosso lado direito.
Subimos ainda mais, por uma estrada bem íngreme e encontramos a Branda de S. Bento do Canto, lugar inóspito silenciosa que se estende junto à margem esquerda do caminho, acompanhando a estrada. Parece uma povoação abandonada e fantasma, não se vendo vivalma.
Bem mais lá em acima e já numa espécie de planalto, encontramos um cruzamento, junto a um campo de futebol, seguimos para a direita e mais à frente começamos a vislumbrar ao longe, solitária a Branda de Sto. António e a seguir, mais à frente e a alguma distância desta última e já na descida, a Branda da Senhora da Guia.
A vegetação é agora escassa, a serra mostra afloramentos rochosos de onde sobressai alguma vegetação arbustiva e rasteira, dominada por urzes e giestas, que dão um colorido impressionante e avassalador.
Atingimos o alto da serra. O caminho segue, por uma estrada em mau estado, toda esburacada, sempre a descer levemente, fazendo com que a nossa atenção se fixe no caminho, em vez de se olhar a paisagem.
3º Dia - Passeio pela Serra da Peneda (Parte I)
No Santuário um casamento, faz com que a visita à igreja seja acompanhada de missa e circunstâncias solenes, em que a atração principal, para muitos, em vez da Sª da Peneda, foram os noivos e seus convidados.
A Senhora da Peneda terá aparecido a cinco de Agosto de 1220, a uma criança que guardava algumas cabras, a Senhora apareceu-lhe sob a forma de uma pomba branca e disse-lhe para pedir aos habitantes da Gavieira, para edificarem naquele lugar uma ermida. A pastorinha contou aos seus pais, mas estes não deram crédito à história.
No dia seguinte quando guardava as cabras no mesmo local, a Senhora voltou a aparecer, mas sob a forma da imagem que hoje existe, e mandou a criança ir ao lugar de Roussas, pedir para trazerem uma mulher entrevada há dezoito anos, de nome, Domingas Gregório, que ao chegar perto da imagem recuperou a saúde.