Há já algum tempo que visito habitualmente o excelente blog “Pronuncia do Norte”, onde geralmente encontro também excelentes divagações. Esta que publico agora, é uma das com que mais me identifico e por isso aqui fica…
“Uma pessoa que "emprenhe pelos ouvidos" é alguém que acredita piamente na primeira patranha que lhe contam, sem questionar a veracidade da mesma, nem tentar ouvir as outras versões de uma mesma história.
“Uma pessoa que "emprenhe pelos ouvidos" é alguém que acredita piamente na primeira patranha que lhe contam, sem questionar a veracidade da mesma, nem tentar ouvir as outras versões de uma mesma história.
A vida já me ensinou que qualquer questão tem sempre duas, ou até mais versões. Muitas vezes, nenhuma delas é verdadeira, mas se as analisarmos a todas conseguimos chegar a uma conclusão que, essa sim, se não for completamente verdadeira, está lá muito próxima.
O grande problema é que o número de "emprenhados pelas orelhas" cresce de forma inversamente proporcional aos cépticos. Cada vez há mais quem "emprenhe pelos ouvidos" e menos quem apenas use os ouvidos para... ouvir.
E, quando finalmente, por um qualquer acaso, um "emprenhado pelos ouvidos", ouve outra coisa completamente diferente daquela que tinha como certa, e essa nova versão dos acontecimentos até tem lógica, fica com um ar muito desalentado e ainda tem coragem de dizer:
"E andei eu a ser enganadinho estes anos todos! Que burro que eu sou!".
E quem sou eu para desmentir alguém?! Não desminto! Não tenho pena! Não lhe passo a mão no pêlo para o consolar!
Os dados estavam lá todos, sem faltar nenhum. Só não viu quem não quis ou... é cego! Só não leu quem não quis ou... não sabe ler!
Ontem, assisti a uma situação que se enquadra perfeitamente no que relatei e me pôs a pensar neste tipo de pessoas.
Extrapolei, do trabalho para o país, e cheguei à conclusão que a maioria dos portugueses... "emprenham pelas orelhas" e depois querem milagres.”
Deve-se acrescentar porém, que os comportamentos sociais desde tipo há muito que são analisados e estudados por inúmeros sociólogos e psicólogos do mundo inteiro, pelo que se explicam como vulgares em qualquer sociedade.
Assim sendo, alguns dos que “emprenham pelos ouvidos”, fazem-no porque o querem, direi melhor se acrescentar que fazem-no porque têm necessidade de acreditar. Em especial quando os “contos e ditos” são no sentido de retirarem o brilho e a cor à vida de alguém, sendo esse credito fácil e imediato, uma espécie de compensação para a sua vida limitada e descolorida.
Outros porém, fazem-no porque julgam os outros por si próprios, fazendo a história completa à sua maneira e querendo insistentemente que os outros se comportem como eles se comportariam, usando para isso manhas variadas e variadíssimas cenas tristes.
Assim sendo, alguns dos que “emprenham pelos ouvidos”, fazem-no porque o querem, direi melhor se acrescentar que fazem-no porque têm necessidade de acreditar. Em especial quando os “contos e ditos” são no sentido de retirarem o brilho e a cor à vida de alguém, sendo esse credito fácil e imediato, uma espécie de compensação para a sua vida limitada e descolorida.
Outros porém, fazem-no porque julgam os outros por si próprios, fazendo a história completa à sua maneira e querendo insistentemente que os outros se comportem como eles se comportariam, usando para isso manhas variadas e variadíssimas cenas tristes.
Esquecem-se no entanto, que nem todos aprenderam a ler pela mesma cartilha. Sugiro então, que tentem fazer o pino até ao infinito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário