Museu de Arte de Montserrat

Na esquina da Praça de la Creu antes de se chegar à basílica, na praça principal do mosteiro, pode ser encontrada a nova entrada para o Museu de Arte de Montserrat, aberta desde o Verão de 2004. Quando nele entramos, ficamos como que imersos na arte de vários séculos!

Montserrat perdeu a maior parte de seu património durante as guerras napoleónicas. No entanto, desde que o Mosteiro foi restaurado em 1844, o museu foi adquirindo uma valiosa colecção de obras artísticas.
O Museu de Montserrat possui seis colecções muito diferentes. O seu espólio com mais de 1.300 peças, abrange um período cronológico muito amplo.

O Museu de Montserrat expõe várias colecções, desde 1996, que se encontram localizados no mesmo edifício. O museu ocupa um espaço que é interessante por si só e que foi desenhado por Josep Puig i Cadafalch em 1929, integrado num projecto geral de reforma das praças do mosteiro.
O Museu conta com doações privadas e dos próprios artistas lá representados, bem como aquisições do mosteiro, o que mostra a grande sensibilidade dos monges no que respeita a arte, tornando possível a qualquer visitante encontrar ali um conjunto de obras de enorme valor, comparável a qualquer grande museu do mundo!

Este museu é surpreendente! Possui uma grande colecção de mestres espanhóis, mas ali pode encontrar-se de tudo um pouco.

O Museu está dividido em diferentes secções organizadas de forma instrutiva, no entanto os visitantes são impedidos de registar a visita e as suas pinturas favoritas em fotografia, que embora se entenda o motivo, não é uma prática de grande virtude.

Depois desce-se, e lá em baixo, podem encontrar-se obras de Dalí, Sisquella, Daura, Pasqual, Joaquim Mir, Urgell. De Dalí, encontrei lá uma belíssima pintura, do início do surrealismo, que me fez recordar Almada Negreiros.

A Pintura dos séculos XIX e XX, uma das melhores colecções de pintura catalã, com nomes relevantes, como pinturas de Picasso, Metzinger, Juan Gris, Renoir e impressionistas espanhóis, como Isidre Nonell, Dario Regoyos, Joan Llimona, Roma Ribeira, Santiago Rusiñol e Ramon Casas.

Se não tivermos conhecimento da pintura relacionada com o impressionismo espanhol, ali ficamos com uma ideia bastante concreta do que se fez em Espanha, no início do século XX.

Há também uma representação do impressionismo francês, incluindo obras de Monet, Sisley, Degas, Pissarro e exemplos de trabalhos gráficos de pintores famosos como Chagall, Braque, Le Corbusier, Rouault, Miró, Dalí, Tapies, etc.

Como se pode perceber, ali pode ver-se a influência dos impressionistas franceses sobre os seus homólogos espanhóis, comparar os estilos de diferentes pintores e decidir quem é o impressionista espanhol da nossa preferência, uma vez que este Museu está recheado de pintura desta época.

Várias descobertas arqueológicas da Mesopotâmia, Egipto, Chipre. Há também uma sala com as várias imagens da Virgem de Montserrat, e também vários quadros com pinturas da Virgem, alguns deles pintados para um comerciante italiano.

A peça mais antiga é um sarcófago egípcio do século XXII a.C. e a mais recente, uma escultura de Josep M. Subirachs de de 2001. Esta escultura é uma interpretação da Virgem de Montserrat, dedicada à iconografia de Santa Maria de Montserrat, presente numa sala onde se pode acompanhar a evolução que ocorreu relativamente à representação da Virgem de Montserrat ao longo do tempo.

Desde 2006, o Museu tem, com uma nova secção, cujo colecção de 160 pinturas bizantinas e eslavas, intitulada “luz alegre”, onde as obras brilham numa atmosfera de igreja oriental, onde a luz que entra na sala tem um papel decisivo.

As outras colecções são compostas por jóias, uma colecção de objectos litúrgicos dos séculos XV ao XX, pinturas do século XIII ao XVIII, incluindo obras de Berruguete, El Greco, Caravaggio, Luca Giordano, Tiepolo, etc.

Fonte: www.montserratvisita.com

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