Ferreira Gullar
O crime e os abusos de todo o tipo, estão instalados em Portugal. Esta realidade já ninguém a nega, embora nem todos os comportamentos criminosos sejam vistos por todos da mesma forma.
Há alguns anos que um certo tipo de máfia portuguesa se mistura com o poder. Antes era facilmente identificável, agora, ocupam lugares públicos, nas empresas públicas, nos clubes de futebol ou ocupam cargos de chefia e são especialmente bem relacionados com o poder local ou nacional.
Têm pelo menos um bom tacho, num desses sectores. Dominam bem o polvo da corrupção, e quem os quiser enfrentar vê-se grego. Até agora, nem o Estado tem conseguido.
Há alguns anos que um certo tipo de máfia portuguesa se mistura com o poder. Antes era facilmente identificável, agora, ocupam lugares públicos, nas empresas públicas, nos clubes de futebol ou ocupam cargos de chefia e são especialmente bem relacionados com o poder local ou nacional.
Têm pelo menos um bom tacho, num desses sectores. Dominam bem o polvo da corrupção, e quem os quiser enfrentar vê-se grego. Até agora, nem o Estado tem conseguido.
Existem também aqueles que usam e abusam de recursos públicos a seu belo prazer, como carros, casas e até aviões, para fins nada próprios, e quem paga essas extravagancias é o Zé povinho.
Os compadres como os de antigamente já não existem. Hoje não há lugar para o compadrio saudável, nem espaço para o comprazimento que só a amizade proporciona. O compadrio agora é outro e nos dias que correm é já uma palavra altamente suspeita, duvidosa, aconselhando a máximas precauções e redobrados cuidados.
Falar de compadrio hoje, destila logo uns fumos de corrupção, uma suspeita de cunha ou de favor ou mesmo de fácil conluio. Os compadres hoje, dando-se ares de “padrinhos”, não se coíbem a prestarem favores com a maior das facilidades, utilizando para isso uma teia ainda mais alargada, em que qualquer um serve, desde que os meios justifiquem os fins.
Aprendemos rapidamente que com a crise de justiça que se vive actualmente em Portugal, nem vale a pena recorrermos a ela, pelo que estamos sujeitos a arbitrariedades de toda a ordem.
Na própria cultura portuguesa, está instituído o favor e a reverência, cozinhado outrora por meia dúzia de senhores a quem os outros reverenciavam, mas que hoje todos cultivam e salve-se quem poder...
Curiosamente hoje qualquer um vive acima da ética, de tal forma que se sente a todo o momento a sua falta, na vizinhança, nas comunidades, na família, nos ambientes de trabalho, onde uma moral desprovida de ética, absurda, paradoxal, bizarra, foi criada e é cada vez mais nítida.
Para mim isto ficou muito claro, em muitíssimas experiências que há já algum tempo tenho vivido. Quem sabe um dia vou vislumbrar viver num mundo provido de moral e ética...
Os compadres como os de antigamente já não existem. Hoje não há lugar para o compadrio saudável, nem espaço para o comprazimento que só a amizade proporciona. O compadrio agora é outro e nos dias que correm é já uma palavra altamente suspeita, duvidosa, aconselhando a máximas precauções e redobrados cuidados.
Falar de compadrio hoje, destila logo uns fumos de corrupção, uma suspeita de cunha ou de favor ou mesmo de fácil conluio. Os compadres hoje, dando-se ares de “padrinhos”, não se coíbem a prestarem favores com a maior das facilidades, utilizando para isso uma teia ainda mais alargada, em que qualquer um serve, desde que os meios justifiquem os fins.
Aprendemos rapidamente que com a crise de justiça que se vive actualmente em Portugal, nem vale a pena recorrermos a ela, pelo que estamos sujeitos a arbitrariedades de toda a ordem.
Na própria cultura portuguesa, está instituído o favor e a reverência, cozinhado outrora por meia dúzia de senhores a quem os outros reverenciavam, mas que hoje todos cultivam e salve-se quem poder...
Curiosamente hoje qualquer um vive acima da ética, de tal forma que se sente a todo o momento a sua falta, na vizinhança, nas comunidades, na família, nos ambientes de trabalho, onde uma moral desprovida de ética, absurda, paradoxal, bizarra, foi criada e é cada vez mais nítida.
Para mim isto ficou muito claro, em muitíssimas experiências que há já algum tempo tenho vivido. Quem sabe um dia vou vislumbrar viver num mundo provido de moral e ética...
Nenhum comentário:
Postar um comentário