Monsaraz é uma muito antiga vila portuguesa, vizinha do rio Guadiana e dos braços da enorme albufeira do Alqueva, plantada no cimo de uma colina, destacando-se na planície alentejana e que possui uma enorme riqueza histórica e arquitectónica.
O seu Castelo, ergue-se sobre o monte Monsaraz, dominando a vila medieval e a fronteira com a Espanha. Considerada uma das mais antigas povoações de Portugal, Monsaraz regista indícios de povoamento desde os tempos pré-históricos, sendo inicialmente um castro fortificado.
O seu Castelo, ergue-se sobre o monte Monsaraz, dominando a vila medieval e a fronteira com a Espanha. Considerada uma das mais antigas povoações de Portugal, Monsaraz regista indícios de povoamento desde os tempos pré-históricos, sendo inicialmente um castro fortificado.
Este primitivo castro pré-histórico foi, mais tarde romanizado, e com o decorrer dos tempos, Monsaraz passa para a esfera do domínio do Islão, passando a designar-se de Saris ou Sarish, pertencendo então ao reino de Badajoz, importante foco da cultura árabe.
A partir de então foi sendo sucessivamente ocupada até ao período de formação da nacionalidade, sendo conquistada pela primeira vez aos muçulmanos em 1157, por Geraldo Sem Pavor.
A partir de então foi sendo sucessivamente ocupada até ao período de formação da nacionalidade, sendo conquistada pela primeira vez aos muçulmanos em 1157, por Geraldo Sem Pavor.
Voltando ao domínio dos almôadas, depois de D. Afonso Henriques ter sido derrotado em Badajoz, a povoação viria a ser reconquistada por D. Sancho II (1232), com a ajuda dos Templários, fazendo a sua doação à Ordem do Templo.
Em 1263, é já uma importante povoação fortificada. No entanto, o repovoamento cristão de Monsaraz só iria efectivar-se no reinado de Afonso III, quando o monarca lhe concedeu o primeiro foral, fixando os limites do concelho. A população era então constituída por cristãos, moçárabes, árabes e judeus.
Em 1263, é já uma importante povoação fortificada. No entanto, o repovoamento cristão de Monsaraz só iria efectivar-se no reinado de Afonso III, quando o monarca lhe concedeu o primeiro foral, fixando os limites do concelho. A população era então constituída por cristãos, moçárabes, árabes e judeus.
Nos anos seguintes foi edificado o núcleo primitivo do castelo, incluindo a Torre de Menagem, a Igreja Matriz e o Tribunal Gótico, cujo interior alberga o fresco de “O Bom e o Mau Juiz”. Ao longo do século XVI e com a reforma manuelina do foral, a povoação foi crescendo, instituindo-se localmente uma Irmandade da Misericórdia.
Fonte: Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário