O Museu do Prado





Madrid
No seguimento da restauração da democracia, em 1976, e a adesão à CEE, em 1986, a cidade de Madrid tem vindo a desempenhar um papel importante na economia europeia, tornando-se num dos principais polos financeiros do Sul da Europa.
Em torno desse palácio desenvolveu-se uma povoação de poucos habitantes chamada al-Mudaina. Perto do palácio, corria o rio Manzanares ao qual os muçulmanos chamaram al-Majrī ("fonte de água"), nome que evoluiu para Majerit, e mais tarde transformou-se em Madrid, assim permanecendo até que Afonso VI a ocupou, em 1083.
Madrid sofreu muito com a Guerra Civil Espanhola, e as ruas da cidade eram autênticos campos de batalha, devido ao facto de ser um dos principais núcleos republicanos em Espanha. Durante esta guerra, a cidade foi alvo dos primeiros bombardeamentos aéreos contra civis da história da Humanidade.
Já durante a ditadura de Francisco Franco, principalmente nos anos 60, o sul de Madrid tornou-se numa área muito industrializada e assistiu-se a um êxodo rural a grande escala que fez disparar a população da cidade. Desde então a cidade floresceu, tornando-se vibrante, dinâmica e moderna, sem deixar de preservar o seu património histórico e cultural.
Percorrer as ruas desta cidade é descobrir em cada recanto, atractivos e prazeres diferentes. A sua arquitectura é notável, com prédios e monumentos imponentes espalhados por toda a cidade.
A Gran Vía é uma das principais ruas da cidade. Começa na calle de Alcalá e termina na Plaza de España. É uma importante área comercial, turística e de lazer, com os seus muitos cinemas, apesar de alguns terem fechado para dar lugar a teatros para musicais, pelo que o troço da Gran Vía, compreendido entre a Plaza del Callao e a Plaza de España, seja conhecido como a Brodway madrilena.

São visitas imperdíveis: a Ópera, a Plaza Mayor, o Palácio Real, e o Museu do Prado. Os elegantes madrilenos são muito orgulhosos de sua encantadora cidade. Nenhuma outra metrópole abriu suas portas para a Europa moderna como Madrid, após o rei D. Juan Carlos subir ao trono, em 1975. O monarca tem a seu mérito o facto de ter administrado de forma imparcial a transição da ditadura para a democracia.
A cidade de Madrid, para além de ser a capital e sede da Casa Real, das instituições políticas e administrativas do Estado espanhol e do Arcebispado católico, é um centro de grande importância comercial, financeira e cultural a nível nacional e internacional. Em Madrid encontram-se cinco universidades públicas, numerosos teatros, museus e exposições.

As principais atracções, são: O Museu do Prado que perde somente para o Louvre em Paris, como o museu com mais obras de arte. com obras de Bosch, Goya, Dürer, Tiziano, Tinteretto, El Greco, Velasquez, Rubens... O Museu de Arte Contemporânea (Centro del Arte Reina Sofia) que possui trabalhos de artistas do século XX, como: Miró, Dali, Picasso,etc.. O Museu Thyssen com a colecção mais vasta do mundo. O Palácio Real e a Plaza Mayor do século XVII.

A Plaza Mayor, mandada construir por Felipe V é considerada a mais bela de toda a Espanha e uma das praças mais espectaculares e maiores da Europa, onde outrora tiveram lugar os "autos-de-fé" (execuções em fogueiras públicas) realizados durante a Inquisição, casamentos reais, danças e touradas.

Hoje em dia é bem mais calma, porém ainda é o lugar onde são realizados vários eventos, como, feiras, bazares e espectáculos ao vivo. É um óptimo lugar para descansar, depois de uma bela passeata pela cidade, onde se pode degustar uma excelente sangria ou uma paelha ao ar livre.
A cidade velha está situada entre o Palácio Real e o Parque del Retiro, e entre Lavapies ao sul e Glorieta de Bilboa, a norte. No centro da cidade, fica a Puerta del Sol, onde está situado o km 0, ponto de onde são medidas todas as distâncias em Espanha.

A vida nocturna de Madrid é muito buliçosa. É à noite que Madrid realmente acorda. É dito que os madrilenos raramente dormem e é fácil ver porque. Velhos e jovens saem para a rua, e a noite não acaba à meia-noite, mas começa.... Se for jantar antes das 09h00 da noite, corre o risco de estar sozinho. Só após as 10h00 é que os madrilenos aparecem, e é só depois do jantar que começam as intermináveis noites de Madrid.
O trânsito é terrível e os estacionamentos são caros, e para se conhecer a cidade é melhor andar a pé, ou tomar um táxi, pois a cidade é plana e muito bela, sendo feita para passear e para ser contemplada. Além disso, utilizando o metro depressa se chega a qualquer lugar.
A Catedral de Toledo
Foi construída com pedras de Olihuelas, perto de Toledo. Uma de suas partes mais magníficas é o altar barroco denominado El Transparente, construído pelo arquitecto e escultor espanhol Narciso Tomé (1690 - 1742). O banho de luz que vem de uma apropriada fenda no tecto, faz com que o altar, por alguns minutos, pareça estar a elevar-se aos céus, o que originou o seu nome.

É uma das três catedrais góticas espanholas do século XIII, sede da Arquidiocese de Toledo, sendo considerada a obra magna desse estilo em Espanha. Foi construída de 1226 a 1493 e foi projectada a partir da Catedral de Bourges. Combina também algumas características muçulmanas do estilo Mudéjar, principalmente no seu claustro.
Toledo

Cervantes descreveu Toledo como a "glória da Espanha". A parte antiga da cidade está situada no topo de uma montanha, cercada em três lados por uma curva no rio Tejo, e tem muitos e importantes sítios históricos, incluindo o Alcázar, a Catedral (a igreja primaz da Espanha), e o Zocodover, seu mercado central.
Esta antiga cidade medieval conserva ainda o seu antigo plano rodoviário, e nas nossas visitas a Toledo, explorando os seus caminhos por conta própria, muitas vezes nos perdemos, devido à torção das vielas, ao terreno irregular e à constante mudança de direcção das suas ruas e ruelas medievais.O Alcázar de Toledo é um palácio fortificado sobre rochas, situado na parte mais alta de Toledo, de onde se domina toda a cidade, e foi a residência oficial dos Reis de Espanha, e durante a Guerra Civil Espanhola, o Alcázar foi utilizado, como ponto defensivo e de resistência da Guardia Civil, tendo sido totalmente destruído pelas tropas apoiantes da Segunda República durante o cerco que durou 70 dias.

A cidade de Toledo manteve a sua importância durante muitos séculos e na época visigoda, chegou a converter-se no séc.VI, a capital da Espanha visigótica, desde o reinado de Leovigildo, (rei dos Visigodos de Toledo no período de 572 a 586), até a conquista moura da península Ibérica.
A chegada dos árabes no século VIII, unida há presença dos cristãos e judeus, fez de Toledo a “cidade das três culturas”. Sob o Califado de Córdoba, (governo islâmico que dominou a maior parte da península Ibérica e do Norte de África a partir da cidade de Córdova), Toledo conheceu uma era de prosperidade. Nessa época de esplendor foi fundada a célebre Escola de Tradutores de Toledo.


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O Parador de Oropesa
Este palácio foi convertido em Parador no ano de 1930, e é o primeiro de Espanha, instalado num monumento histórico nacional. Numa carta do presidente dos Paradores Nacionais espanhóis ao presidente da Câmara de Oropesa, e traduzindo, pode ler-se..."Há mil circunstâncias que farão com que na localidade de Oropesa, se irá instalar um Parador de primeira, num edifício senhorial da vila, para o qual a Câmara Municipal deve facilitar o sim, no bem colocado Palácio dos Duques de Frías, propriedade municipal."...
Suas paredes deram ouvidos às preocupações da mística Santa Teresa Jesus ou às decepções e ambições de Carlos V, que tinha um amor verdadeiro por estas paragens. Don Juan de Borbón também fez aqui frequentes paragens, ainda presentes na memória dos habitantes de Oropesa, quando ia a caminho do seu longo exílio no Estoril.
Oropesa


Há muito, muito tempo, presume-se que pelo séc. IV a.C., a região já era habitada por um povo celta, os vettones. Depois vieram, os romanos, que ocuparam toda a região (o chamado Campo Arañuelo), dentro da jurisdição da Lusitânia, com a capital em Emerita Augusta (hoje Mérida). Depois, bem depois, os árabes invadiram a Península Ibérica, que em breve, também, perceberam a importância estratégica de Oropesa, construindo um castelo no topo da colina.

A caminho de Barcelona

2º Dia - Oropesa /Toledo;
3º Dia - Toledo;
4º Dia - Toledo /Madrid;
5º Dia - Madrid;
6º Dia - Madrid /Zaragoza;
7º Dia - Zaragoza /Barcelona;
8º, 9º, 10º, 11º e 12º Dia - Barcelona;
13º Dia- Barcelona / Zaragoza;
14º Dia - Zaragoza / Salamanca;
15º Dia - Salamanca / Chegada a casa.