A caminho de Caldas do Gerês - 2º Dia - Parte VI




Depois do jantar em Braga, caminhámos até à autocaravana. No caminho uma passagem pelo Largo Carlos Amarante, onde se situam a Igreja de Santa Cruz e a Igreja de São Marcos.
 
A primeira que encontramos é a Igreja de Santa Cruz, construída no séc. XVII, em estilo barroco maneirista, com uma bela fachada em pedra, trabalhada com simetria bilateral.

A segunda e mais imponente, domina a praça e é a Igreja de São Marcos, também designada por Igreja do Hospital. Foi construída no séc. XVIII com um projeto do arquiteto Carlos Amarante, que deu o nome ao largo. Na fachada principal da igreja encontra-se a estátua de São Marcos, patrono desta igreja e que foi bispo da Igreja Cristã Oriental, ao tempo do Imperador Constantino. Nos varandins que encimam do lado esquerdo e direito a fachada principal, veem-se as estátuas que representam São Simão, São Bartolomeu, São Tiago Menor, São João Evangelista, Santo André, São Pedro, São Paulo, São Tiago Maior, São Tomé, São Filipe, São Matias e São Lucas. As Relíquias do corpo do Apóstolo e Bispo São Marcos, encontram-se nesta igreja à veneração dos fiéis.

Posemo-nos depois a caminho da Serra do Gerês. Queríamos chegar antes de anoitecer a Caldas do Gerês, onde ficaríamos sediados durante o resto do fim de semana. Caldas do Gerês fica situada a apenas 43 km a NE de Braga e foi para lá que rumamos.

A viagem não foi longa, o que proporcionou um percurso calmo, a gozar a paisagem. Depois de deixarmos Braga, a estrada sobe para terras altas e delas as belas paisagens vão-se sucedendo ao olharmos para os vales que do lado norte, acompanham a estrada.

Talvez por acharmos demasiado perto, passámos sem querer o cruzamento com a estrada descendente e sinuosa que nos levaria a Caldas do Gerês. Por isso continuámos pela estrada alta que cavalga as serranias, até que mais à frente ao olharmos para a esquerda, observámos lá em baixo o fundo e belíssimo vale, onde se espraiam as águas da Albufeira da Caniçada.

Parámos a autocaravana e fomos cá de cima espreitar a encantadora paisagem. É dali que se percebe toda a envolvência da Albufeira da Caniçada, que é de uma beleza de tirar o fôlego. O verde vivo da sua vegetação, o azul cristalino do céu, a luz imponente mas velada do final da tarde, as cores com que qualquer pincel pintaria aquele grandioso espaço, não deixando de olhar a forte presença do recortado manto azul por onde a Albufeira da Caniçada se estende, formando uma união absolutamente divina.

Depois o voltar para trás na procura do cruzamento que nos levaria a Caldas do Gerês. Encontrado o cruzamento a alguns quilómetros atrás, desceu-se a estrada que serpenteia a encosta a leste do maravilhoso Vale da Caniçada, enquanto o casario granitico e disperso se agarra à montanha.

Na descida fomos observando a envolvente ao vale, que nos mostra a imponência da Serra do Gerês. De natureza granítica, a serra forma gigantescos e belos anfiteatros.

A Serra do Gerês tem a direção geral NE-SO, sendo o seu comprimento de 35 km entre a Fonte Fria, 3 km a NO de Pitões no concelho de Montalegre, e o rio Caldo, 5 km a S das Caldas do Gerês. A sua largura máxima é de 18 km e no alto Cume dos Carris, a serra atinge 1507 m de altitude, ficando junto da raia de Espanha o Pico da Cabreira com 1534 m e o Altar dos Cabrões com 1544 m.

Tanto na fauna como na flora, a Serra dos Gerês é a mais rica de Portugal. A esta riqueza singular, alia-se o deslumbramento dos panoramas e a abundância das águas que alimentam os rios Cávado e Homem, além de muitos outros pequenos rios, ribeiros e fios de água. Não admira por isso que o homem nela tenha deixado sinais da sua presença desde os tempos pré-históricos, reforçando o já notável valor ecológico com valiosos elementos culturais. Daí que tenha sido criado, em 1971, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, que abrange a Serra do Gerês entre o rio Cávado e o rio Lima, e parte da Serra da Peneda, constituindo um todo com uma área de 71 422 hectares.

Fonte: http://www.serra-do-geres.com/ http://anossaterrinha.blogspot.pt/ Wikipédia.org

Braga - 2º Dia - Feira Medieval - Parte V




Quando acabou a visita à Sé de Braga continuámos a caminhada pelas ruas à Feira Medieval. Nas bancas do mercado medievo, os visitantes podiam encontrar os mais variados tipos de artesanato e outras curiosidades pelas várias ruas do centro histórico, designadamente bijutaria, vidros e cristais, pedras naturais e fosseis, incensos, mesinhas, amuletos, produtos esotéricos, fatos medievais, cestaria, chás, licores, compotas, artesanato em pele, óleos, entre muitos outros produtos.

Os trajes, a animação, a música, a dança, o acampamento musical de som medieval, a gastronomia, os espetáculos de jograis, de teatro, enfim, as várias práticas de animação próprias da época medieval, marcavam presença nos espaços mais característicos.

Como por magia, os visitantes ao caminharem pelas ruas de Braga naquele dia, tinham a oportunidade de conviver com as figuras mais tradicionais dos tempos medievos, podendo viver o espírito da festa, não só por observar os feirantes vestidos a rigor nas suas bancas, mas também olhar os muitos figurantes e populares bracarenses, que envergando roupas próprias da época medieval (ou romana), nos levavam numa espécie de viagem no tempo até à antiga “Bracara Augusta”.
 

Já bem próximo da tenda destinada aos “comes e bebes”, o último quadro vivo, recreava a arte de “Fiar e Tecer”, duas atividades que sempre exerceram sobre mim um fascínio fantástico.

Na época medieval trabalhava-se principalmente o linho, mas também a lã. Os trabalhos eram realizados por mulheres, que por iniciativa própria, faziam o vestuário para si e sua família. No entanto também foi um ofício, onde se faziam trabalhos destinados à comercialização, mas também se aceitavam encomendas específicas para fora, e podiam até trabalhar com os fios que lhes eram fornecidos.

Depois caminha-se em direção há grande tenda destinada à gastronomia. No caminho passa-se pela Casa do Passadiço, situada no Largo de São João do Souto, um belo solar barroco com dois pisos e uma entrada nobre barroca e um portal ameado cercado por um muro com grade, que limita um belo jardim. Nele destaca-se a decoração das janelas de sacada do segundo piso com cobertura escamada sobre as cornijas e a porta principal com decoração exuberante. Interiormente, destaca-se a arcaria, a escada de acesso ao piso superior e a decoração barroca da porta de acesso às salas do segundo piso. O nome deve-se ao facto de, anteriormente ter ali existido um caminho público.


Naquele dia Braga também tinha para oferecer aos visitantes, junto da tenda uma animação típica da época medieva, não faltando grupos de músicos, trovadores e jograis, tal como se fazia em tempo de paz, quando o Rei promovia o lazer na sua Corte, permitindo momentos de festa e de cultura, com a representação de arremedilhos e sessões de poesia e de música, cantadas por alguns jograis e trovadores, personagens frequentes nestas festas.

O jantar de carne grelhada acompanhada de fresca salada e sangria, antecipou a ultima caminhada rumo à autocaravana, antes da partida para Caldas do Gerês.

Fonte: http://www.cm-caminha.pt/ http://www.feiramedieval.com/ http://www.igogo.pt/ Wikipédia.org

Joseph Mallord William Turner (1775 – 1851)


Londres, 23 de Abril de 1775 - Chelsea, 19 de Dezembro de 1851

Turner foi um pintor romântico londrino, considerado por alguns, um dos precursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Sobre Turner escreveu muito bem Richard Lacayo, na revista TIME de 2 de novembro de 2007, afirmando que “embora pudesse desenhar com precisão molecular, seu impulso não era delinear a forma mas sim dissolvê-la.”
Este é o quarto de vários documentários realizados pela BBC, subordinados ao tema “O Poder da Arte e que nos revelam a vida e obra de alguns dos grandes mestres da arte universal.


Fonte: http://www.youtube.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Turner

O Tarzan só existe no cinema, não na vida real!?...

"É preciso ler histórias de crimes e descrições de situações anárquicas para saber do que o homem é realmente capaz no que diz respeito à moral. Esses milhares de indivíduos que, diante dos nossos olhos, se empurram desordenadamente uns aos outros no trânsito pacifico, devem ser vistos como tigres e lobos, cujos dentes são protegidos por fortes focinheiras."
 
Arthur Schopenhauer, in "A Arte de Insultar".

«Aprender uns valores morais? Para quê? Não quero que me imponham o que acham que está bem ou mal. Não desejo ser dominado nem manipulado por ninguém. Na minha opinião, cada um de nós deve escolher livremente os seus próprios valores. Não aceito as pessoas que se armam em sabichões e que tentam impor aos outros o seu modo de ver a vida. Prezo muito a minha independência para me deixar influenciar por quem quer que seja».

São palavras de um jovem dos nossos dias. Manifestam uma mentalidade muito difundida na cultura atual: pensar que qualquer influência dos outros no nosso modo de pensar debilita a nossa personalidade. Por isso, entre outros motivos, a formação moral é vista com receio. Parece um modo de nos roubarem a liberdade e a independência. Ora, esta mentalidade é profundamente simplista e superficial ? e é muito pouco séria.

Toda a nossa existência está influenciada diretamente por aqueles com quem convivemos. Basta considerar o nosso crescimento desde que nascemos. Viemos ao mundo como o mais dependente dos seres vivos. Éramos incapazes de quase tudo durante vários anos ? e não sabíamos nada. Tivemos que aprender todas as coisas, começando pelas mais simples. Fomos influenciados diretamente por aqueles que estavam ao nosso lado.

O nosso desenvolvimento corporal não se teria efetuado sem a alimentação que outros nos proporcionaram. Algo similar aconteceu com a nossa inteligência. Não teríamos conseguido progredir na vida intelectual e moral se não tivéssemos sido ajudados pelos nossos pais, professores e amigos. Muita da experiência acumulada pelas gerações passadas foi-nos transmitida com toda a naturalidade. E nessa altura, nem nos dávamos conta de como toda essa “informação” influenciaria o nosso modo de pensar e, consequentemente, de viver.

Infelizmente, existem alguns exemplos na História da Humanidade de crianças “educadas” diretamente pelos animais. Penso que nenhum de nós inveja tal “educação” por estar isenta de influências e de imposições de “valores acumulados”. O mito do bom selvagem é isso mesmo: um mito. O Tarzan só existe no cinema ? não na vida real.

A pretensão de pensarmos de um modo totalmente independente procede do esquecimento ingénuo das nossas limitações como seres humanos. E convém recordar que não é por esquecermos as nossas limitações que elas desaparecem. É um triste erro considerar que o modo como pensamos deve ser alheio a toda a influência ou colaboração dos outros. É verdade que podem existir influências negativas. Mas é um reducionismo pensar que todas as influências o são. E é, muitas vezes, uma injustiça atribuí-las às pessoas em quem dizemos confiar.

Resumindo: receber dos outros ? pessoas que merecem a nossa confiança ? uma boa formação não pode ser identificado de modo algum com ser dominado ou manipulado por eles. Muito pelo contrário. A verdadeira formação, na qual se incluem os valores morais, torna-nos mais livres e menos manipuláveis. Aprendemos, com a ajuda de outros, a pensar com a nossa própria cabeça, e não a partir de “slogans” superficiais que estão muito difundidos.


Pe. Rodrigo Lynce de Faria, in A Aldeia (http://educacao.aaldeia.net/)


Nota do autor deste blogue: A televisão por exemplo inicia o público infantil na socialização e nela se faz a apresentação da criança ao mundo do consumo e vice-versa. Quando completa seis/sete anos e entra pela primeira vez numa sala de aula, a criança já chega mais ou menos socializada (pela cultura do consumo), mais ou menos educada (pelo consumo) e, pior, mais ou menos vacinada contra a educação que procura cultivar os valores éticos próprios de um projeto de democracia e de cidadania.
 
É pouco, muito pouco, o que o professor ainda pode fazer!…

No entanto, mesmo com muito pouco, tenho testemunhado uma educação para a perversidade, cada vez mais comum. É um tipo de deseducação que na prática se traduz pelo estímulo à fraqueza de caráter. E como aquilo que deseduca, também educa, teremos por certo daqui a alguns anos muitíssimos adultos naturalmente perversos. E tal como os primeiros hominídeos, passavam as formas de trabalhar os materiais de geração em geração, teremos nas próximas gerações, sem dúvida nenhuma, uma sociedade de valores cruéis ou mesmo sem nenhuns valores.

Será que já não é assim???...

“Subir a pulso na vida”


 “Subir a pulso na vida” era uma expressão laudatória que se ouvia, aqui há uns anos atrás, a propósito de alguém que, de origem humilde, partindo do nada ou de quase nada conseguia, por mérito próprio ir subindo na vida, degrau a degrau, penosamente, mas corajosamente, até ao fim de alguns, bastantes anos, atingir uma posição de destaque na sociedade: fosse na ciência, fosse na arte, fosse nos negócios, fosse na política.
Essas pessoas eram raras (o exercício não era fácil) e, por isso, também eram conhecidas e célebres.
Só que a expressão caiu em desuso porque de repente, muitas pessoas começaram a subir rápida e facilmente na vida. Ontem funcionários de balcão de qualquer banco de província, técnicos de câmara remota, maus estudantes envolvidos em juventudes partidárias, hoje são administradores de grandes empresas estatais, ministros, deputados.
Começa-se no ensino secundário em qualquer juventude partidária e, na maior parte dos casos, aí se fica. Transita-se para a Universidade e se for em agitação e propaganda (o curso pouco importa) pode chegar-se a deputado e daí a ministro. Dos bancos da escola para o governo sem passar por um daqueles empregos onde se tem que ganhar a vida e a aprender o que ela é.
Em cinco ou seis anos passaram, por prestidigitação política, do zero ao topo de escala. Sem esforço nem mérito visível.
Sem truques políticos, mas por um processo artificioso, hoje chega-se a juiz aos 24 e 25 anos, sem experiência de vida nem amadurecimento de carácter. Não são maus os jovens juízes: são só inexperientes e, principalmente, imaturos. O mesmo se diga da carreira docente.
Resumindo: hoje poucos são os que têm o mérito de ter subido a “pulso” na vida. Mas muitos têm o demérito de terem subindo, muito é certo, mas sem pulso. Não na vida, mas na carreira.
Os primeiros – raros – lá andam a labutar em atividades diversas, todas privadas. Os segundos andam a (des) governar-nos, a julgar-nos, a maçar-nos e a sugar-nos.
Precisamos, urgentemente, de voltar a ser dirigidos, em todos os escalões da vida pública por quem nela tenha subido "a pulso" isto é, por mérito, com esforço e competência. E com todo o trabalho honesto que isso implica.


Por M. Moura-Pacheco, Professor Universitário aposentado, Diretor do Jornal “A Ordem”, do Porto.

Publicado por: http://canticosdabeira.blogs.sapo.pt/76975.html


Nota final: Quando se chega a uma certa idade, o mínimo que nos é devido, é o respeito. Mas infelizmente nestes tempos que vivemos, nem mesmo a isso temos direito!...

Marte: O Planeta Vermelho

"Marte: O Planeta Vermelho" é 3º e mais um dos episódios de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”.

Marte é o quarto planeta a contar do Sol e é o último dos quatro planetas telúricos no sistema solar, situando-se entre a Terra e a cintura de asteroides.

Marte tem calotes polares que contêm água e dióxido de carbono gelados, o maior vulcão conhecido do sistema solar, o Olympus Mons, um desfiladeiro imenso, planícies, antigos leitos de rios secos, tendo sido recentemente descoberto um lago gelado.

Os primeiros observadores modernos interpretaram aspetos da morfologia superficial de Marte de forma ilusória, que contribuíram para conferir ao planeta um estatuto quase mítico: primeiro foram os canais; depois as pirâmides, o rosto humano esculpido, e a região de Hellas no sul de Marte que parecia encher-se de vegetação sazonalmente, o que levou a imaginarem a existência de marcianos com uma civilização desenvolvida. Hoje sabemos que outrora poderia ter existido água abundante em Marte e que possivelmente se tivesse surgido vida primitiva.

Vale a pena ver, de preferência em tela cheia.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/ http://www.youtube.com/

Braga - 2º Dia - Feira Medieval - Parte IV



Ao caminharmos pelas ruas do centro histórico de Braga apreciando a Feira Medieval, observamos que é uma cidade bastante jovem, mas também bem tradicional, repleta de tradições e repleta de locais a visitar.
Braga é talvez o principal centro religioso do país, sendo conhecida pelas muitas igrejas barrocas, esplêndidas casas do séc. XVIII, jardins e parques bonitos e bem elaborados.
Já em pleno centro histórico caminha-se pela rua Eça de Queirós, onde a animação de rua relativa às várias atividades da feira se encontrava no seu auge. Essa animação camuflava naquele dia alguns dos recantos mais bonitos da cidade, que passavam quase despercebidos porque tapados pelas indumentárias. O Jardim de Santa Bárbara é um desses lugares, que se encontrava quase encoberto pelas barracas dos feirantes.

O Jardim de Santa Bárbara é um dos mais belos de Portugal e fica localizado na parte de trás do Paço Episcopal. É um local de influência renascentista do séc. XVI, que reúne nos seus muitos canteiros, uma grande variedade de flores multicores num resultado quase divino. No centro do jardim encontra-se uma fonte, com imagem que representa Santa Bárbara, que lhe deu o nome. É uma verdadeira surpresa descobrir em pleno centro histórico da cidade, esta sucessão de talhões floridos a ocupar o espaço de um quarteirão, felizmente resistindo à construção desenfreada desta última vintena de anos.
No fim da rua Eça de Queirós, abre-se a magnífica Praça do Município. Nela encontra-se o bonito Paço Episcopal Bracarense, atual Biblioteca Pública de Braga, e na sua frente do outro lado da praça o Domus Municipal, construído em 1753. Separando os dois edifícios, um largo empedrado com uma área razoável está rodeado por um singelo jardim com a Fonte do Pelicano ao centro.
A feira vai-nos mostrando as suas iguarias e no caminho vamos encontrando bracarenses vestidos a rigor, para combinar com a feira medieva.
Caminha-se depois para a e já nas suas proximidades encontramos a Igreja da Misericórdia, que é um dos únicos monumentos renascentistas da cidade, encontrando-se incluída no conjunto de edificações da própria Sé Catedral de Braga. É uma construção do séc. XVI, iniciada em 1562. No portal é visível uma escultura, da Escola Coimbrã, subordinada ao tema da Visitação.

Procuramos em seguida uma entrada para a , entrando-se pela parte de trás, com ligação ao claustro e sacristia. A Sé Catedral de Braga situa-se entre a rua Dom Paio Mendes e o Rossio da Sé. É o monumento mais importante da cidade e um dos símbolos de sua história.
O edifício atual foi mandado construir no séc. XII sobre os restos de um templo anterior, por D. Henrique e D. Teresa, os pais do nosso primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, cujos sepulcros estão guardados em seu interior.
É um templo de três naves que combina vários estilos arquitetónicos como o românico, gótico e barroco. Do estilo românico são o portal sul, conhecido como Portal do Sol, e o pórtico principal, onde se sobressaem duas torres sineiras barrocas do séc. XVIII. No exterior da capela-mor encontra-se a imagem do séc. XVI de Nossa Senhora do Leite, representada no escudo da cidade. No claustro da Catedral está o Museu do Tesouro da Sé, a Capela dos Reis, a Capela de Nossa Senhora da Piedade e a Capela da Glória. No seu interior conservam-se em perfeito estado os órgãos, um deles com 2.400 tubos, ainda em funcionamento.
Fonte: http://blogcasabonita.com.br/ http://www.igogo.pt/ http://www.trivago.pt/ http://pt.wikipedia.org/http://www.aportugal.com/

É mentira que seja um combate sem quartel...



Se o conhecimento traz problemas, não é a ignorância que os resolve...

Na luta de classes o filho da puta tenta parecer que está do teu lado. Saltita para administrar os interesses da sua classe. É verdade que Portugal não pode manter todos os privilégios e ineficiências que alimentam tantos filhos da puta. É mentira que seja um combate sem quartel. O nosso quartel é a rua. Amanhã sai de casa. Vem fazer a luta. Rua a rua. Corpo a corpo.

Só os cobardes se movem no escuro...
 


Fonte: http://5dias.net/2011/09/30/como-se-combate-um-filho-da-puta/

Braga - 2º Dia - Feira Medieval - Parte III


 
Deixamos o Café A Brasileira e seguimos pela Rua do Souto a caminho do centro histórico de Braga. A meio caminho enveredámos pela Rua do Castelo e caminhando protegidos por compridos pórticos de vários edifícios “Arte Deco”, fomos até à Praça do Castelo.

Dali até à Praça da Republica é um saltinho e lá encontramos a Igreja dos Terceiros. A fachada, onde já desponta o barroco, apresenta um frontão quebrado, encimado por uma cruz e as armas de São Francisco. A Torre Sineira é traseira à igreja. No interior o teto é abobadado em pedra, os altares são em talha dourada e as paredes estão azulejadas, com motivos hagiográficos assinados por Nicolau de Freitas.

Bem perto da Igreja dos Terceiros, aparece-nos o Largo do Terreiro do Castelo, com a sua emblemática Torre de Menagem. Esta Torre de Menagem, localiza-se em pleno centro histórico de Braga, por detrás das famosas arcadas, e é visível logo a partir da Avenida Central.

É a única torre que testemunha a existência do antigo Castelo de Braga (construído no reinado de D. Dinis e demolido nos princípios do séc. XX), mandada construir por D. Fernando I. Esta torre está delimitada pela Praça do Castelo e a Praça da República, e a leste pela Rua do Castelo. É uma grande torre defensiva coroada por ameias, que foi construída em granito com uma altura aproximada de 30 metros. Fazia parte das cinco torres situadas nas muralhas medievais, que serviam de vigilância à cidade e atualmente funciona como miradouro e como espaço cultural, acolhendo exposições de pintura e fotografia entre outras iniciativas culturais.

Continuou-se caminhando por baixo de pórticos, até encontrarmos novamente as bancas da Feira Medieval, que se desenrolava pelas várias ruas do centro histórico. Ali a encenação característica de uma feira medieval era mais próxima da realidade, com uma mais cuidada recriação dos quadros próprios daquela época.

Importa salientar o que eram as feiras na época medieval. Correspondiam a uma das instituições mais curiosas da época e tinham sobretudo uma função económica, que consistia fundamentalmente na localização em prazos e termos determinados, onde produtores, consumidores e distribuidores, se encontravam para comercializar os seus produtos, corrigindo assim a falta de comunicações fáceis e rápidas.

Embora remontem à Idade Média, as feiras em Portugal tiveram sempre uma enorme importância ao longo dos séculos, para a economia do país. Depois de uma notória decadência, nos dois últimos séculos, ainda hoje é possível a existência dessas reuniões periódicas um pouco por todo o território português. Assim o comércio errante, os feirantes e as feiras, representam ainda hoje, o seu papel na economia da Nação e vários pequenos produtores ainda encontram nelas, a melhor forma de colocação e distribuição dos seus produtos e artefactos.

Fonte: http://www.trivago.pt/ http://pt.wikipedia.org/http://www.aportugal.com/

Rembrandt (1606 – 1669)



Leida, 15 de julho de 1606 — Amsterdam, 4 de outubro de 1669

Rembrandt Harmenszoon van Rijn foi um pintor e gravador neerlandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte europeia e o mais importante da história neerlandesa. É considerado, por alguns, como o maior pintor de todos os tempos.
As suas contribuições para a Arte Universal surgiram num período denominado pelos historiadores de "Século de Ouro dos Países Baixos", na qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura neerlandesa, particularmente a pintura, atingiram o seu apogeu.


Fonte: http://www.youtube.com/share_popup?v=tiJf3N3QgSI