Depois do jantar em Braga, caminhámos
até à autocaravana. No caminho uma passagem pelo Largo Carlos Amarante, onde se situam a Igreja de Santa Cruz e a Igreja de São
Marcos.
A
primeira que encontramos é a Igreja de Santa Cruz, construída no
séc. XVII, em estilo barroco maneirista, com uma bela fachada em pedra,
trabalhada com simetria bilateral.
A segunda e mais imponente, domina a praça e é a Igreja de São Marcos, também designada por Igreja do Hospital. Foi construída no séc. XVIII com um projeto do arquiteto Carlos Amarante, que deu o nome ao largo. Na fachada principal da igreja encontra-se a estátua de São Marcos, patrono desta igreja e que foi bispo da Igreja Cristã Oriental, ao tempo do Imperador Constantino. Nos varandins que encimam do lado esquerdo e direito a fachada principal, veem-se as estátuas que representam São Simão, São Bartolomeu, São Tiago Menor, São João Evangelista, Santo André, São Pedro, São Paulo, São Tiago Maior, São Tomé, São Filipe, São Matias e São Lucas. As Relíquias do corpo do Apóstolo e Bispo São Marcos, encontram-se nesta igreja à veneração dos fiéis.
A segunda e mais imponente, domina a praça e é a Igreja de São Marcos, também designada por Igreja do Hospital. Foi construída no séc. XVIII com um projeto do arquiteto Carlos Amarante, que deu o nome ao largo. Na fachada principal da igreja encontra-se a estátua de São Marcos, patrono desta igreja e que foi bispo da Igreja Cristã Oriental, ao tempo do Imperador Constantino. Nos varandins que encimam do lado esquerdo e direito a fachada principal, veem-se as estátuas que representam São Simão, São Bartolomeu, São Tiago Menor, São João Evangelista, Santo André, São Pedro, São Paulo, São Tiago Maior, São Tomé, São Filipe, São Matias e São Lucas. As Relíquias do corpo do Apóstolo e Bispo São Marcos, encontram-se nesta igreja à veneração dos fiéis.
Posemo-nos depois a caminho da Serra do Gerês. Queríamos chegar antes de anoitecer a Caldas do Gerês, onde ficaríamos sediados durante o resto do fim de semana. Caldas do Gerês fica situada a apenas 43 km a NE de Braga e foi para lá que rumamos.
A viagem não foi longa, o que proporcionou um percurso calmo, a gozar a paisagem. Depois de deixarmos Braga, a estrada sobe para terras altas e delas as belas paisagens vão-se sucedendo ao olharmos para os vales que do lado norte, acompanham a estrada.
Talvez por acharmos demasiado perto, passámos sem querer o cruzamento com a estrada descendente e sinuosa que nos levaria a Caldas do Gerês. Por isso continuámos pela estrada alta que cavalga as serranias, até que mais à frente ao olharmos para a esquerda, observámos lá em baixo o fundo e belíssimo vale, onde se espraiam as águas da Albufeira da Caniçada.
Parámos a autocaravana e fomos cá de cima espreitar a encantadora paisagem. É dali que se percebe toda a envolvência da Albufeira da Caniçada, que é de uma beleza de tirar o fôlego. O verde vivo da sua vegetação, o azul cristalino do céu, a luz imponente mas velada do final da tarde, as cores com que qualquer pincel pintaria aquele grandioso espaço, não deixando de olhar a forte presença do recortado manto azul por onde a Albufeira da Caniçada se estende, formando uma união absolutamente divina.
Depois o voltar para trás na procura do cruzamento que nos levaria a Caldas do Gerês. Encontrado o cruzamento a alguns quilómetros atrás, desceu-se a estrada que serpenteia a encosta a leste do maravilhoso Vale da Caniçada, enquanto o casario granitico e disperso se agarra à montanha.
Na descida fomos observando a envolvente ao vale, que nos mostra a imponência da Serra do Gerês. De natureza granítica, a serra forma gigantescos e belos anfiteatros.
A Serra do Gerês tem a direção geral NE-SO, sendo o seu comprimento de 35 km entre a Fonte Fria, 3 km a NO de Pitões no concelho de Montalegre, e o rio Caldo, 5 km a S das Caldas do Gerês. A sua largura máxima é de 18 km e no alto Cume dos Carris, a serra atinge 1507 m de altitude, ficando junto da raia de Espanha o Pico da Cabreira com 1534 m e o Altar dos Cabrões com 1544 m.
Tanto na fauna como na flora, a Serra dos Gerês é a mais rica de Portugal. A esta riqueza singular, alia-se o deslumbramento dos panoramas e a abundância das águas que alimentam os rios Cávado e Homem, além de muitos outros pequenos rios, ribeiros e fios de água. Não admira por isso que o homem nela tenha deixado sinais da sua presença desde os tempos pré-históricos, reforçando o já notável valor ecológico com valiosos elementos culturais. Daí que tenha sido criado, em 1971, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, que abrange a Serra do Gerês entre o rio Cávado e o rio Lima, e parte da Serra da Peneda, constituindo um todo com uma área de 71 422 hectares.
Fonte: http://www.serra-do-geres.com/ http://anossaterrinha.blogspot.pt/
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