Deixamos
o Café A Brasileira e seguimos pela
Rua do Souto a caminho do centro histórico de Braga. A meio caminho enveredámos pela Rua do Castelo e caminhando protegidos por compridos pórticos de vários edifícios “Arte Deco”, fomos até à Praça do Castelo.
Dali
até à Praça da Republica é um
saltinho e lá encontramos a Igreja dos
Terceiros. A fachada, onde já desponta o barroco,
apresenta um frontão quebrado, encimado por uma cruz e as armas de São Francisco. A Torre Sineira é
traseira à igreja. No interior o teto é abobadado em pedra, os altares são em
talha dourada e as paredes estão azulejadas, com motivos hagiográficos
assinados por Nicolau de Freitas.
Bem perto da Igreja dos Terceiros,
aparece-nos o Largo do Terreiro do Castelo, com a sua
emblemática Torre de Menagem. Esta Torre de Menagem, localiza-se em pleno centro histórico de Braga, por detrás das famosas arcadas,
e é visível logo a partir da Avenida Central.
É a única torre que
testemunha a existência do antigo Castelo
de Braga (construído no reinado de D.
Dinis e demolido nos princípios do séc. XX),
mandada construir por D. Fernando I.
Esta torre está delimitada pela Praça do
Castelo e a Praça da República, e
a leste pela Rua do Castelo. É uma
grande torre defensiva coroada por ameias, que foi construída em
granito com uma altura aproximada de 30 metros. Fazia parte das cinco torres
situadas nas muralhas medievais, que serviam de vigilância à cidade e atualmente funciona como miradouro e como espaço cultural, acolhendo
exposições de pintura e fotografia entre outras iniciativas culturais.
Continuou-se caminhando
por baixo de pórticos, até encontrarmos novamente as bancas da Feira Medieval, que se desenrolava
pelas várias ruas do centro histórico. Ali a encenação característica
de uma feira medieval era mais próxima da realidade, com uma mais cuidada
recriação dos quadros próprios daquela época.
Importa salientar o que
eram as feiras na época medieval. Correspondiam a uma das instituições mais
curiosas da época e tinham sobretudo uma função económica, que consistia fundamentalmente
na localização em prazos e termos determinados, onde produtores, consumidores e
distribuidores, se encontravam para comercializar os seus produtos, corrigindo
assim a falta de comunicações fáceis e rápidas.
Embora remontem à Idade
Média, as feiras em Portugal tiveram sempre uma enorme importância ao longo dos
séculos, para a economia do país. Depois de uma notória decadência, nos dois últimos
séculos, ainda hoje é possível a existência dessas reuniões periódicas um pouco
por todo o território português. Assim o comércio errante, os feirantes e as
feiras, representam ainda hoje, o seu papel na economia da Nação e vários
pequenos produtores ainda encontram nelas, a melhor forma de colocação e
distribuição dos seus produtos e artefactos.
Fonte:
http://www.trivago.pt/ http://pt.wikipedia.org/http://www.aportugal.com/
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