O acervo da mostra era composto por cerca de 450 a 500 peças arqueológicas provenientes de colecções públicas e privadas, totalizando um conjunto de peças de 40 museus dos EUA e do México, assim como colecções de empresas mexicanas.
A Arte Asteca no Museu Guggenheim de Bilbao
O acervo da mostra era composto por cerca de 450 a 500 peças arqueológicas provenientes de colecções públicas e privadas, totalizando um conjunto de peças de 40 museus dos EUA e do México, assim como colecções de empresas mexicanas.
A Utopia Artística de Yves Klein
Tive a sorte de poder visitar a exposição “Yves Klein - Corpos, cor, imaterial” no Museu Guggenheim, e esta experiência de contacto directo com as suas obras-matéria (pigmentos cromáticos, esponjas, folhas de louro) e obras-impressão (de corpos femininos e dos elementos físicos como o vento, o fogo) que me permitiu repensar a imaterialidade da sua real construção artística.
O trabalho de Klein gira em torno de um conceito influenciado pela tradição Zen que ele denomina "le Vide", em português, "Vazio". O Vazio de Klein é um estado similar ao nirvana, livre de influências do mundo, uma zona neutra em que as pessoas são induzidas a concentrar-se nas suas próprias sensações e na “realidade”, e não na “representação”.
Fonte: http://www.yveskleinarchives.org/ http://dasartesplasticas.blogspot.com / Wikipédia.or
O Museu Guggenheim
Bilbao
Salamanca, a Cidade Rosada
A cozinha da cidade possui grande reputação. Algumas especialidades são a "chafarina", arroz com pedaços de chouriço (salame espanhol) e carne de porco ou o "hornazo", empanada recheada de carne, presunto (jamón), chouriço, e ovo cozido. O mais comum são os "pinchos", também conhecidos como tapas, que são as pequenas porções de comida, como peixe frito, presunto, carne cozida, etc. Em alguns bares servem-se tapas grátis ao comprar uma cerveja ou taça de vinho. Uma vantagem é que os preços da comida e da bebida são bem em conta, pelo facto de ser uma cidade universitária.
Salamanca é também o coração da Ruta de la Plata, a partir de onde se pode visitar cidades interessantes como Madrid, Avila, León, Cáceres, etc., sendo a passagem por esta cidade sempre bastante recomendável.
Páscoa no Norte de Espanha
Esta região já visitada por nós anteriormente, foi mais uma vez escolhida não só pela sua beleza, mas também para a mostrar ao elemento mais novo da família.
1º Dia - Salamanca;
2º, 3º e 4º Dias - Bilbao;
4º e 5º Dias - Santander;
6º Dia - Santillana del Mar / Gijón / Luarca;
6º e 7º Dia - Luarca;
7º Dia - Picos da Europa / La Coruña;
8º Dia - Santiago de Compostela;
9º Dia - O Grove / Ilha La Toja / Sanxenxo;
10º Dia - Sanxenxo / Casa.
A Arquitectura de Castelo de Vide
Da presença judaica em Castelo de Vide restam alguns testemunhos materiais em que assume especial relevância o edifício onde se julga ter funcionado a Sinagoga Medieval. Outros edifícios da Rua da Judiaria, da Rua da Fonte ou da Ruinha da Judiaria mostram ainda o que resta da tradição milenar judaica de marcar a sua fé nas ombreiras das portas.
4º Dia - Castelo de Vide
O seu belo castelo foi mandado edificar por D. Dinis, que só foi terminado em 1327 pelo seu filho, D.Afonso IV, marcando a existência histórica da antiga "vila de Vide". A fortaleza funcionou como retaguarda no sistema defensivo conduzido pelo castelo do Marvão, pertencendo os muros e os baluartes, que ainda hoje cercam a vila, aos tempos conturbados da guerra da Restauração.
D. Afonso IV, em 1327, conforme inscrição sobre uma das portas, mandou reforçar as defesas do castelo e sob o reinado de D. Fernando, é entregue à Ordem de Avis. À semelhança de muitas outras fortalezas, durante a Guerra da Restauração, depois de 1640, foram-lhe introduzidas alterações para a utilização de artilharia. Alguns anos depois é alargada a sua estrutura defensiva e construído o Forte de São Roque.
As guerras com Espanha e as invasões francesas, causaram grandes danos e esta posição militar foi desactivada. O castelo está classificado como Monumento Nacional, e conserva as muralhas e torres, a Torre de Menagem e no exterior existem ainda parte das muralhas da vila e os edifícios dos aquartelamentos.
3º Dia - "Al Mossassa"- Marwan (Ano de 877 d.C.)
2º Dia - Marvão
A muralha rasga-se e Marvão abre-se pela Porta de Rodão. O arco desenha uma sombra convidativa e um recobro de frescura separa os dois territórios inundados pelo sol. A vila revela a sua intimidade. A pedra escura das muralhas mostra o seu espírito acolhedor e a luz meridional atinge a cal do casario ofuscando o nosso olhar. E aqui está a vila de Marvão, uma das mais lindas vilas do Alentejo.
Fachadas, janelas, telhados, varandas, portas tomam, gradualmente, forma, emergindo de um mundo de claridade. Estamos na Rua de Cima, estreita, calcetada com pedregulhos toscos. Propomo-nos a um deambular em sossego, adiando o momento que nos abrirá os grandes horizontes junto à muralha.
Por enquanto o passeio é intimista e convida-nos aos pormenores. Reparamos nas janelas cuidadas, nas varandas em ferro forjado, nos quintais acanhados repletos de frescura, nos canteiros mimosos, abrigados na sombra, correndo todo o comprimento das fachadas, uma bênção para as minúsculas flores silvestres que se aninham nos recantos viçosos.
O ar enche-se com chilreios. Um assomo de vida que, de certa forma, preenche o vazio humano que sentimos na povoação. Marvão não foge à desertificação, denominador comum, ao interior de Portugal. Vivem na vila das muralhas perto de 200 habitantes. O passado faz-se com histórias de muitas partidas, quer para as grandes cidades, quer para a emigração.
Há, também, mais recentemente histórias de redescoberta da vila. Reabilitam-se casas, embora os novos habitantes sejam, na grande maioria, sazonais. Viver hoje nestas alturas já não é degredo, nem tão pouco maldição. Um dito antigo afirmava o lugar como “Malvão”, porque os habitantes estavam condenados àquela altitude.
Um frio invernal, mergulhado em céus tumultuosos, faz da vila um ermo onde a agricultura era, e é, impraticável, um lugar para onde se ia não por vontade própria mas forçado. Não obstante a localidade cresceu e, por volta do século XVI, chegou a contar perto de 1500 habitantes.
Marvão é história antiga, com o berço provável nos ímpetos belicistas de Ibn Maruán, o mouro que fundou um reino independente e que, pelo século IX da nossa era, terá construído no local uma fortaleza. O primeiro extracto da, como foi apelidada, “fábrica eterna” de fortalezas, um plano de construção de sucessivas muralhas que atravessou toda a nossa história.
Marvão impôs a resistência dos seus flancos a sucessivas vagas de conquista. Espanha espreitava nas proximidades. Do penhasco à fronteira contam-se apenas 12 quilómetros de distância. Em seguida a geografia urbana abre-se no Largo do Pelourinho frente ao antigo edifício dos Paços do Concelho (séc. XVI) que albergou o Tribunal e a Cadeia. Actualmente o imóvel funciona como Casa da Cultura. Prosseguimos, numa subida que acompanha os relevos escarpados do dorso rochoso.
Tomamos a Travessa do Padre Júlio e encontramos um antigo forno que serve de padaria tradicional. Assalta-nos uma memória de pão caseiro, uma couraça áspera abrigando um miolo macio e fumegante. Chegamos tarde. O pão é labor das alvoradas. O pão já se encontrava frio.
Na Rua Dr. Matos Magalhães encontramos o edifício antigo da escola primária. Olhamos agora para o dramatismo das muralhas que se entrecruzam sobre as escarpas. No Museu Municipal, instalado na antiga igreja de Santa Maria, que encerra um acervo muito interessante, oferecendo uma viagem pela história local, com arte sacra, arqueologia e etnografia.
Deambulamos por uma linha de tempo que liga o Paleolítico até ao século XXI, desde os mistérios que erigiram os colossais menhires da região. Mas há muito mais: os bordados com casca de castanha (não fosse este o reino da dita), as flores de papel, o vestido de noiva negro com a mantilha longa, próprio de moça de boa família, com posses... Se fosse pobre não teria véu...