Visita a Pisa - Parte II


O coração da Piazza del Duomo é obviamente, o Duomo. Esta catedral medieval é dedicada a Santa Maria Assunta (Santa Maria da Assunção). É uma igreja belíssima e não se compara em beleza interior ao Baptistério. Tem cinco naves, com transepto de três naves.

A sua construção foi iniciada em 1064 pelo arquitecto Buscheto, que definiu um modelo distinto para o conjunto da Catedral de Pisa, em estilo românico. Os mosaicos do interior, bem como os arcos ogivais, mostram uma forte influência bizantina.

Na Catedral também podem ser encontradas algumas relíquias trazidas durante as Cruzadas, como os restos mortais de três Santos, Abibo, Gamaliel e Nicodemos e um vaso que é considerado um dos frascos de vidro, onde Jesus transformou água em vinho, naquele que foi o seu primeiro milagre.

No interior da igreja, encontram-se também as ossadas de São Ranieri, o padroeiro de Pisa e o túmulo do Imperador do Sacro Império Romano, Henrique VII, esculpido por Tino da Camaino em 1315.

Este túmulo, situado inicialmente na abside atrás do altar-mor, foi desmontado e mudou muitas vezes de posição, durante vários anos por motivos políticos. As estátuas originais agora estão no Museu da Opera del Duomo, situado ao lado num comprido edifício, a antiga Sala do Capítulo.

Ali, pode ser observada uma infinidade de obras de arte, esculturas, objectos sacros e variados frescos. A arquitectura monumental tanto exterior como interior, dos edifícios, bem como a sua famosa Torre Inclinada, concluída ao final do século XIII, empolgaram-nos bastante.

Fonte: Wikipédia / www.travelplan.it/pisa_guide.htm

Visita à cidade de Pisa - Parte I


O dia seguinte acordou chuvoso, mas a partir do início da tarde a chuva diminuiu e já havia boas abertas. Apanhamos uma urbana e fomos até à cidade.

Primeiro parámos para o almoço, no lado exterior da alta cerca murada da ampla área monumental de Pisa, onde se encontram o Duomo (a catedral), o Baptistério, o Museu do Duomo e o Campanário do Duomo, isto é, a famosa Torre de Pisa.

Esta torre cónica e inclinada, é o resultado de um antigo projecto arquitectónico que outrora resultou num erro e que nos dias de hoje traz inúmeros turistas a Pisa.

Mas a famosa Torre de Pisa, é apenas um elemento de um trio de esplendores românicos construídos em Pisa, sobre o tapete verde da Piazza dei Miracoli (Praça dos Milagres), também designada de Piazza del Duomo.

Nesta praça além dos seus famosos monumentos, encontramos muitas lojinhas de souvenires e inúmeros vendedores ambulantes de variadíssimos artigos que são cópias de marcas famosas, como relógios, canetas e carteiras de senhora.

O pátio estava lotado de turistas e a sensação de ali entrar é indescritível, tal é a grandeza e monumentalidade do conjunto. Todo o conjunto tinha sofrido limpeza exterior recente, mas a torre encontrava-se ainda em obras de restauro.

Os bilhetes para a visita aos monumentos são caríssimos e compram-se nas bilheteiras situadas dentro de um pavilhão do lado direito, situado na continuidade das lojas.
O primeiro monumento a ser visitado por nós, foi o Baptistério. Dedicado a São João Batista, fica em frente à extremidade Oeste do Duomo. É uma construção circular em estilo românico e o maior baptistério da Itália e a sua construção foi iniciada em meados do século XII, sob a orientação do arquitecto Diotisalvi, mas só terminou no séc. XIV. O nome do seu arquitecto está mencionado num pilar do interior, como “Magister Diotosalvi”.

A amplidão do interior é avassaladora, mas é surpreendentemente simples, carecendo de decoração e tem notável acústica. O piso superior e a abóbada foram adicionados mais tarde, em estilo gótico, edificados por Nicola Pisano e Giovanni Pisano.
Possui um belo púlpito de mármore, de Nicola Pisano, assente sobre colunas encimadas por esculturas representando as virtudes. Este púlpito possui relevos representando a Natividade, a Adoração dos Reis Magos, a Crucificação e o Juízo Final. A pia baptismal também em mármore é de Guido da Como.

Fonte: Wikipédia / www.travelplan.it/pisa_guide.htm

Pisa

Pisa é uma cidade na região da Toscana, na Itália central, situada na margem direita da foz do rio Arno. Na realidade a cidade fica na junção de dois rios, o Arno e o Serchio, no Mar da Ligúria formando uma zona de laguna.
É a cidade capital da província de Pisa e apesar de Pisa ser conhecida mundialmente pela sua Torre Inclinada (a torre campanário da catedral), a cidade contém mais de 20 outras igrejas históricas, vários palácios e várias pontes em todo o rio Arno. A cidade também é sede da Universidade de Pisa, que tem uma história que remonta ao século XII.
Descobertas arqueológicas recentes revelaram a existência de um grande porto fluvial da época romana no seu subsolo. Nessas descobertas foram encontradas mais de 30 embarcações de vários modelos, algumas delas intactas e ainda com a mercadoria que transportavam, tendo sido recuperados muitos objectos. Tal facto deve-se à conservação possibilitada pelos sedimentos depositados ao longo do tempo pelo rio Arno.

Há 20 séculos atrás o estuário encontrava-se a 4 km do mar o que fazia do Porto das Maravilhas o maior porto romano, só igualado na sua importância pelo porto de Ostia, perto de Roma.
Actualmente a cidade encontra-se a 17 km do litoral. Acredita-se que a inclinação da famosa Torre de Pisa se deva ao facto de lá ter existido mar ou um estuário maior que o actual. O antigo porto encontra-se enterrado sob a estação ferroviária de San Rossore. Diz a tradição que foi no Porto de Pisa que S. Pedro desembarcou para pregar o Evangelho, tendo daí seguido para Roma.

Pisa, em 1016 era uma das Repúblicas Marítimas da Península Itálica, que juntamente com Génova e outras cidades aliadas, expulsaram os sarracenos e conquistaram as ilhas Córsega e a Sardenha, adquirindo o controlo do mar Tirreno e um século depois conquistaram as ilhas Baleares.
Pisa, que naquele tempo se situava à beira-mar, na foz do rio Arno, alcançou o apogeu do seu esplendor entre o século XII e o século XIII, quando os seus navios já controlavam o Mediterrâneo ocidental.

A rivalidade entre Pisa e Génova intensificou-se no século XIII e culminou na batalha naval da Meloria (1284), que marcou o declínio da potência pisana, tendo Pisa renunciado a qualquer pretensão sobre a Córsega e cedendo a Génova parte da Sardenha (1299).
Nos anos que se seguiram, Pisa caiu na sombra das potências vizinhas, como Florença e Siena, até que finalmente foi conquistada por Florença, em 1406. Sob o domínio dos Medici, a cidade experimentou um período de recuperação, graças ao seu porto. No ano de 1500 a cidade assistiu à construção da sua famosa universidade, que um século mais tarde iria ensinar Galileu Galilei.
Mas o que realmente marcou o fim de Pisa e o seu poder naval foi o assoreamento do porto, devido à acumulação de detritos transportados pelo rio Arno. A cidade, ficou por isso rodeada por um pântano insalubre, perdendo a sua importância no séc. XIX. Em 1810, Napoleão fundou a Scuola Normale Superiore em Pisa, que até hoje continua a ser reconhecida como uma escola de excelência na Itália e até no exterior.
No século XX, Pisa mais uma vez começou a prosperar, graças ao desenvolvimento da sua universidade, do comércio e da indústria e, em tempos mais recentes, pela fama adquirida entre os turistas do mundo inteiro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org / Wikipédia / www.travelplan.it/pisa_guide.htm

A chegada a Pisa

Antes de anoitecer, resolvemos apanhar a auto-estrada a fim de se fazer o restante caminho até Pisa. A estrada faz-se no alto das encostas, através de numerosos túneis, acompanhando-nos lá em baixo, o belíssimo Mar Mediterrâneo, azul e profundo.

Da estrada ainda se vai vislumbrando ao longe, aqui e além, algumas praias e belíssimas enseadas. Do lado terra, vêem-se também pitorescas cidadezinhas, algumas situadas em altos rochedos e montes cobertos de luxuriante vegetação, salpicados de pequenas povoações.

O cair da noite fez-se ainda em viagem. Depois a chegada a Pisa, pela hora de jantar e sob uma noite de calor intenso e sem qualquer brisa.

À entrada da cidade, encontrámos o parque para autocaravanas, há esquerda, só com algumas tomadas eléctricas, tendo a sorte de ficarmos com uma delas. A noite decorreu conturbada, com cigarras cantando sem parar e imensos mosquitos.

A noite sufocante que se fazia sentir fez com que a maioria dos autocaravanistas, dormissem com as janelas e portas abertas. No entanto, a meio da noite a chuva começou a cair de forma incessante, abatendo-se sobre nós uma enorme tempestade, com grandes faíscas e trovoada a condizer, onde nem faltou o forte cheiro a terra queimada, fazendo em tudo recordar Angola e as belíssimas tempestades tropicais de que eu tanto gostava em criança.

A caminho de Pisa - Riviera di Levante (Parte IV)

Depois de se entrar na província de La Spezia ainda na Ligúria, a povoação que se avista é Varese Ligure, uma aldeia do interior, no Vale de Vara. Varese Ligure tem um pequeno castelo no centro da cidade e é rodeado por belos edifícios.

Mais à frente e já no litoral, aparece-nos Levanto, muito popular no Verão e no Inverno, pelo seu clima muito ameno. Há restos de muralhas medievais e um velho castelo. A sua torre do relógio é a única torre que ainda está de pé.

A seguir depara-se-nos o enorme e belo promontório verde de Cinqueterre. A sua origem perde-se no tempo. O seu nome deve-se à existência outrora, de cinco castelos fortificados, próximos entre si, em torno dos quais surgiram cinco aldeias assentes em minúsculas baías ou encravadas no alto de rochedos. Todas elas são formadas por antigos predios estreitos e coloridos e que guardam preciosidades históricas, sobretudo igrejas e castelos.

São muito difíceis de serem visitadas por carro, devido aos seus difíceis acessos. Podem no entanto, ser visitadas por comboio ou barco. Há também trilhos pedestres, muito mais populares entre as pessoas das aldeias, que podem ser percorridos a pé, mas os turistas têm que pagar pelo seu uso.

Infelizmente para nós, devido ao adiantado da hora, não nos foi possível a visita a nenhuma destas belas aldeias de pescadores, devido não só à sua inacessibilidade, mas também ao tempo necessário à realização destas morosas visitas. No entanto, ficou pensada uma vinda num dos próximos anos, para uma visita detalhada à Ligúria.

Estas cinco belas povoações à beira mar, praticamente inacessiveis, são Portovenere, Lerici, La Spezia, Sarzana e San Terenzo e há trilhos para as pequenas vilas de pescadores situadas para o Sudeste, como Fiascherino, Tellaro e Montemarcello. Em La Spezia, encontra-se um centro de comboios e um porto de ferries, com partidas e chegadas para Portovenere, Lerici e as restantes povoações de Cinqueterre.

Fonte: http://goitaly.about.com/ /guiasdeviagem.com.br

A caminho de Pisa - Riviera di Levante (Parte III)


A partir de Rapallo segue-se pela estrada junto à costa para Sul, até se encontrar a estância de Santa Margherita Ligure. Santa Margherita Ligure é uma cidade de porte médio, grande o suficiente para não parecer sufocada pelo turismo que tem sido uma parte integrante da existência da cidade há muitas décadas.

O seu porto atende principalmente iates, mas a cidade também é lar de uma frota de pesca de pequena dimensão. Há uma ampla quantidade de hotéis e restaurantes, bares, cafés e sorveterias, espalhados ao longo da costa e uma selecção de passeios na marginal, para as passeatas à beira-mar. As praias concessionadas sucedem-se espalhando-se pelo litoral.

A partir de Santa Margherita inverte-se a marcha e caminha-se novamente para Oeste, contornando a colina que domina a beira-mar para irmos a Portofino, um dos balneários mais populares na Riviera italiana e o preferido dos ricos e famosos durante o seu apogeu 1950. Para lá chegar-mos tivemos que deixar a autocaravana a meio caminho, fazendo o resto do percurso a pé, pois a partir de certa altura só carros ligeiros é que passam.
Portofino é uma bonita vila de casas coloridas, construídas em torno de uma meia-lua, a forma do seu porto natural. Acima da aldeia, empoleirado na encosta escarpada, encontra-se o Castello Brown.

Esta cidade portuária começou a sua vida como vila de pescadores e apesar de ainda brilhar com o seu antigo casario, tem hoje um jeito muito mais cosmopolita. Todas as casas e cafés, têm a porta pintada com cores quentes e brilhantes, possuindo muitos restaurantes de variados estilos pela rua que avança para a praça. É adorável explorar as suas ruas estreitas, que serpenteiam pelas encostas ao redor da praça.

Mais uma vez a caminho, passamos outra vez por Rapallo e seguimos viagem, encontrando no caminho para Leste, Sestri Levante, uma estância balnear e de inverno, definida sobre um promontório entre duas baías. Sestri Levante tem um passeio à beira-mar muito agradável, com amplas vistas sobre o Golfo de Rapallo ou Golfo Tigullio. Na ponta do promontório, encontram-se os Gualino Castelli, umas pequenas imitações de castelos medievais. Há também uma pista de caminhada no sul do cabo rochoso de Monte Castello.

A povoação seguinte é Chiavari, outra estância balnear, situada na foz do rio Entella. Chiavari tem uma bela rua cheia de palmeiras, uma Catedral de 1613, uma Torre de fortaleza de 1537 e o seu famoso mercado matinal, realizado na praça no centro da cidade.

Fonte: www.internationalyachtchartergroup.com / http://goitaly.about.com

A caminho de Pisa - Riviera di Levante (Parte II)


Bem diferente da Riviera di Ponente, a Riviera di Levante é cheia de pequenos portos pesqueiros com suas casinhas em tons pastel e corresponde à faixa litoral, que vai de Génova à divisa com a Toscana.

Trata-se de uma região bem acidentada, com pequenas baías, praias e rochedos à beira-mar. Uma paisagem de sonho onde se destacam a Península de Portofino e Cinqueterre.

A estrada da costa é feita numa encosta de rochedos escarpados, que caem sobre o mar Mediterrâneo. É uma estrada sinuosa, com muitos trechos elevados, parecendo incrustada na montanha e que passa no mesmo local da antiga Via Aurélia, que ligava Roma à Gália.

Lá em baixo, o azul cintilante do mar profundo vai demarcado enseadas e pequenas praias de cascalho e aqui e além pequenas e paradisíacas estâncias balneares da preferência das elites italianas, como Santa Margherita e Portofino.

É um trecho da costa muito popular entre os turistas italianos e estrangeiros, mas onde também se podem encontrar locais que fogem às multidões, como ao longo dos penhascos protegidos das aldeias de Cinqueterre.

Camogli é a primeira povoação que se encontra. É uma encantadora vila piscatória situada num afloramento rochoso. Camogli tem uma bela praia e os típicos prédios coloridos em tons pastel.

Perto de Camogli pode visitar-se San Fruttuoso, uma Abadia à beira mar, numa pequenina aldeia de pescadores entre rochedos, completamente isolada e acessível apenas por mar ou por um trilho pedestre de uma hora de caminhada.

Uns quilómetros a seguir, aparece-nos Rapallo. Em Rapallo existem ainda resquícios históricos de seu longo passado, como a Ponte di Annibale, um pequeno castelo medieval à beira-mar e várias igrejas.

É a maior estância da Riviera di Levante. Tem um porto de pesca e um belo passeio marítimo, cheio de hotéis e cafés. Um elevador de cremalheira leva-nos até ao Santuário de Montallegro, do séc. XVI.

Fonte: http://goitaly.about.com / guiasdeviagem.com.br

A caminho de Pisa - Riviera di Levante (Parte I)



No dia após a visita à cidade de Génova, deixámos o parque de campismo depois do almoço e seguimos viagem para leste de Génova, percorrendo a Riviera di Levante, até Pisa, na Toscana.

Depois da descida desde o parque de campismo até à beira do Mediterrâneo, há a percorrer toda a beira-mar da cidade de Pegli, até Génova. A zona de Pegli é um bairro limítrofe da cidade de Génova, situado a cerca de 6 Km, onde outrora a elite abastada da cidade se retirava ao fim-de-semana, para desfrutar do sossego proporcionado pela zona. Dessa época ali se encontram vários palácios e mansões do início do séc. XX.

Depois a meio caminho entre Pegli e Génova, apanhamos a auto-estrada que rapidamente nos faz entrar na cidade, seguindo por um alto viaduto, que nos proporciona uma bela vista da cidade e do seu belo porto.

Saímos em seguida da auto-estrada e seguimos pela estrada marítima até Nervi, uma estância de Verão muito agradável, situada a Leste da costa genovesa. Nervi foi por nós totalmente percorrida pela estrada da costa. No entanto existe um caminho pedonal bem junto ao mar, para melhor se apreciarem os recantos e enseadas rochosas existentes naquele local.

Integrada nos dias de hoje, já na cidade de Génova e perto de outras estâncias da Riviera Oriental, Nervi é especialmente conhecida pelas suas belezas naturais, bem como pelo seu clima ameno. Situada entre as montanhas e o mar, oferece belas vistas do litoral mediterrânico.