Louvre - Antiguidades Egípcias

O Departamento das Antiguidades Egípcias, foi criado em 1826, com a finalidade de estudar e expôr objectos trazidos por Napoleão nas suas campanhas naquele País africano.

Em 1993 foi inaugurada pelo Presidente Miterrand, a ala Richelieu, inicialmente ocupada pelo Ministério das Finanças, que depois de desocupada foi transformada em zona de exposição. Esta fase concluiu um projecto iniciado em 1981 que incluiu a construção da Pirâmide de Vidro, um auditório, galerias para exibições temporárias, exposições sobre a história do Louvre, escavações para expor as muralhas Medievais do Louvre, restaurantes e a loja.

Desde Abril de 2000 está aberto o Pavillon des Sessions. Trata-se de salas do Louvre que estão destinadas à arte africana, asiática, da oceânia e do continente americano. Cerca de 120 esculturas seleccionadas de Jacques Kerchache. Estas servem de estímulo para o museu das artes primitivas de Quai Branly, inaugurado no ano desta viagem (2006).

Quando visitamos a área relativa às antiguidades egípcias verificamos que as obras estão classificadas de duas formas. Por ordem cronológica seguindo de dinastia em dinastia e numa classificação mais funcional, as obras estão agrupadas de acordo com sua finalidade: utensílios e artefactos de várias épocas são colocados lado a lado, possibilitando uma melhor compreensão de como viviam os egípcios e de como suas técnicas mudaram muito pouco através dos séculos.

Os visitantes podem conhecer os artefactos realizados pelos povos do Egipto na época das pirâmides, e a importância dos artistas que criavam as tumbas mortuárias. Podem-se também localizar as regiões das grandes construções nos mapas e admirar-se as enormes esfinges.

Nesta visita foi possível descobrir, por exemplo, que o enorme obelisco que existe na Place de la Concorde, foi um presente do Egipto à França, e veio acompanhado de fragmentos da base do outro obelisco que ficou no Egipto, e que acabou por não ser exposto ao público.

Uma das manifestações artísticas mais publicitadas de 1997 foi a abertura da exposição de antiguidades egípcias, num circuito temático seguido de um circuito cronológico, ocupando trinta salas e dois andares. A valor desta colecção é incalculável, e é a maior e mais importante colecção de antiguidades egípcias do mundo, depois da colecção exposta do Museu do Cairo.

Começando no piso térreo, na ala Sully, o circuito temático leva-nos a sentir a atmosfera do Nilo, fonte de toda a vida no Egipto, e que leva o visitante até à vida quotidiana dos Faraós do Egipto, por meio de placas de pedra com hieróglifos, instrumentos musicais, sarcófagos. No primeiro andar, a ordem cronológica do circuito, mantém a obras primas da arte egípcia do lado direito, enquanto numerosos vasos, estatuetas, e outros utensílios são exibidos do lado esquerdo.

A maior parte da arte egípcia era feita para os mortos, que tinham tudo o que fosse necessário para a vida eterna, incluindo vários retratos funerários em tamanho real, como o Escriba Sentado encontrado em Saqqara, esculturas de casais, a efígie de Amenophis IV, e a deusa Hathor, protectora de Seti, e encontrada no túmulo de Seri I.

Também estão expostas as obras-primas tradicionais do acervo, como a estátua de bronze incrustada de ouro e prata da rainha Karomana (1000 a.C.-foto em cima) e a estátua da rainha Hatshepsut, a única mulher-faraó do Egipto, que viveu por volta de 1500 a.C.



Um comentário:

Anônimo disse...

já fui ao museu e achei-o muito bonito!!