Museu do Louvre














O Museu do Louvre, instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique.

O Palácio do Louvre foi a sede do governo monárquico francês desde a época dos reis da dinastia dos Capetos medievais, tendo sido abandonado por Luís XIV em favor do Palácio de Versalhes. Parte do palácio real do Louvre foi aberta ao público como um museu em 8 de Novembro de 1793, durante a Revolução Francesa. Mesmo após a Restauração dos Bourbons, permaneceu como museu.

O Louvre contém uma das mais importantes colecções de arte do mundo e sua história vem dos tempos medievais. Foi uma fortaleza construída em 1190 pelo rei Filipe Augusto para proteger Paris dos ataques vikings. Francisco I substituiu a torre de prisão por um edifício em estilo renascentista. Depois, quatro séculos de reis e imperadores melhoraram e ampliaram o museu. As últimas aquisições são as colecções de arte da África, Ásia, Oceânia e Américas, que se encontram no Pavilon des Sessions.

Além de colecções de arte, o Museu do Louvre tem exposições sobre diversos assuntos, tais como arqueologia, história e arquitectura. Tem uma grande colecção de móveis, e entre as peças mais espectaculares estava o Bureau du Roi do século XVIII, agora de novo no Palácio de Versalhes.

Só a colecção do Barão Edmond de Rothschild (1845-1934), doada ao Louvre em 1935, preenche uma sala de exposição, contendo mais de 40.000 gravuras, cerca de 3.000 desenhos e 500 livros ilustrados.

Quando se chega ao museu logo na entrada é fornecido um mapa (existe em várias línguas) para nos direccionarmos dentro do museu. Os visitantes podem seguir por três secções: Sully, Richelieu e Denon e o Hall Napoleão. Estas quatro direcções correspondem a quatro alas do edifício e levam os nomes de grandes funcionários históricos do estado francês: Sully (ministro da fazenda de Henry IV), no extremo leste do edifício Richelieu (ministro de Luis XIII), é a ala norte, ao longo da rue de Rivoli e Denon (ministro de Napoleão I), e que é a ala que se estende ao longo do Sena para o sul, e o Hall Napoleão, que possui uma exposição sobre a história do Louvre, uma livraria, um restaurante, um café e auditórios para concertos, palestras e filmes. Existem também quatro níveis (subterrâneo e do primeiro ao terceiro andar) e o mapa contém as várias secções, dentro do museu, divididas em Antiguidades Orientais, Egípcias, Gregas, Romanas, esculturas e o Louvre medieval.

Abriga obras de mestres da pintura e da escultura europeia, antiguidades egípcias, gregas, etruscas, romanas e outros objectos de arte. A colecção do Louvre é considerada uma das mais importantes e impressionantes do planeta. É onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes colecções de artefactos do Egipto antigo, dos artistas clássicos da Europa como Rembrandt, Vermeer, Goya, Rubens ou Renoir, da Renascença, como Michelangelo e Rafael, Botticelli e Tiziano, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas.

O museu é grandioso e une o antigo ao moderno e contemporâneo. Ao começar pela sua entrada (acesso principal), temos a Pirâmide de vidro desenhada pelo arquiteto chinês I. M. Pei, com 21 metros de altura e 200 toneladas de vidro e vigas. O acervo é tão vasto que exigiria dias, semanas, meses ou uma vida toda, diriam alguns para ser totalmente apreciado.

As galerias que expõem as pinturas são as mais visitadas na direcção Denon, principalmente por conter obras de pintores célebres no mundo das artes. Uma das obras de maior destaque é a pintura de Leonardo da Vinci (1452 -1519), La Gioconda retrato de Mona Lisa. Milhares de visitantes passam todos os dias e não conseguem deixar de admirar o quadro tão enigmático, onde a protagonista possue em seus lábios aquele famoso sorriso de indefinível tristeza, ou nostalgia, onde temos a impressão que sua expressão muda constantemente. A modelo ficou muito tempo no mais absoluto mistério, porém, actualmente acredita-se que se trata de Lisa Gherardini, proveniente de uma família rica de mercadores e era casada com Francesco Giocondo (dai Gioconda).

Um dia inteiro no Louvre soube a pouco, no entanto podemos visitar todos os pintores clássicos da Europa, (Ticiano, Rembrandt, Goya, Rubens e Renoir, Munch, Michelangelo, Rafael, Botticelli), tendo a sorte de lá encontrar uma grande quantidade de quadros de Rembrandt, que tinha vindo expressamente da Holanda, para estar no Louvre alguns meses.

Visitámos ainda os aposentos do Imperador Napolião III, a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo e uma enorme colecção de antiguidades do Egipto antigo, e ainda foram visitadas as colecções de antiguidades etruscas, sumérias, gregas e romanas. Para se ter um cheirinho de Louvre, pode ser feita uma leve visita virtual em: http://www.virtualsweden.se/projects/louvre/.

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