À direita da fachada monumental do Palazzo Reale e situada ao lado do portão do palácio, na Piazza Castello de Torino, encontra-se a Chiesa Reale di San Lorenzo, uma igreja que não tem uma fachada comum. Com a exceção da cúpula, não há nada que nos faça intuir a presença ali, de um edifício religioso. No entanto ali se encontra uma das igrejas mais bonitas da cidade e a sua fachada está dissimulada como um edifício comum, possivelmente para não alterar a uniformidade arquitetónica de todo o conjunto monumental da praça.
Emanuele Filiberto, duque de Sabóia, restaurou para esse efeito a capela ducal de Santa Maria Praesepe e dedicou-a a St. Lorenzo, nomeando-a Igreja Real.
Na fachada principal, uma placa comemora os que caíram na Rússia e nela um sino toca todos os dias às 17h15, em sua memória. Emanuele Filiberto, e seu primo, Filipe II, rei da Espanha, lutaram juntos contra os franceses, em St. Quentin na Flandres em 1557, prometendo ambos construir uma igreja nos seus países, em honra de St. Lorenzo, para lembrar o dia da vitória final a 10 de agosto.
Na fachada principal, uma placa comemora os que caíram na Rússia e nela um sino toca todos os dias às 17h15, em sua memória. Emanuele Filiberto, e seu primo, Filipe II, rei da Espanha, lutaram juntos contra os franceses, em St. Quentin na Flandres em 1557, prometendo ambos construir uma igreja nos seus países, em honra de St. Lorenzo, para lembrar o dia da vitória final a 10 de agosto.
Dentro da igreja os turistas são sempre muitos e o seu interior é muito bonito. O teto com uma bela cúpula é suportado por colunas serlianas e é iluminado por oito janelas perfuradas por elípticas e um sistema de veios que formam uma estrela de oito pontas.
Toda a estrutura arquitetónica da igreja é definida com uma forma octogonal, e se nós olharmos, vemos a estrutura de cúpula, de arcos cruzados, que formam uma flor de oito pétalas de luz (oito, um número simbólico, na tradição cristã amplamente utilizado para pias batismais, que indica o dia perfeito, o dia da vitória e do retorno de Cristo, o dia sem fim, depois de nossos ciclos de sete dias da semana).
Acima, entre as janelas, quatro plumas representam os quatro evangelistas, e num fresco aparece um gráfico com a data do início de cada Evangelho e os seus símbolos característicos: São Mateus, com a marca do leão; São Lucas, o boi; São João, a águia.
Na igreja existem ainda muitos enfeites e esculturas, retratando anjos (mais de 400), cujos semblantes são todos diferentes. Na cúpula, a lanterna está situada a uma altitude de 50 metros e é o ponto mais alto da estrutura. No centro da cúpula, destaca-se o símbolo do Espírito Santo.
De particular valor é o seu altar, que data de 1680, um dos mais importantes no norte da Itália por seu estilo inovador. As lindas colunas em mármore policromado dão uma cor especial a todo o interior.
Graças ao pequeno tamanho, a igreja obriga a um recolhimento obrigatório, que é sentido particularmente devido à sua atmosfera íntimista.
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