Marte: O Planeta Vermelho

"Marte: O Planeta Vermelho" é 3º e mais um dos episódios de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”.

Marte é o quarto planeta a contar do Sol e é o último dos quatro planetas telúricos no sistema solar, situando-se entre a Terra e a cintura de asteroides.

Marte tem calotes polares que contêm água e dióxido de carbono gelados, o maior vulcão conhecido do sistema solar, o Olympus Mons, um desfiladeiro imenso, planícies, antigos leitos de rios secos, tendo sido recentemente descoberto um lago gelado.

Os primeiros observadores modernos interpretaram aspetos da morfologia superficial de Marte de forma ilusória, que contribuíram para conferir ao planeta um estatuto quase mítico: primeiro foram os canais; depois as pirâmides, o rosto humano esculpido, e a região de Hellas no sul de Marte que parecia encher-se de vegetação sazonalmente, o que levou a imaginarem a existência de marcianos com uma civilização desenvolvida. Hoje sabemos que outrora poderia ter existido água abundante em Marte e que possivelmente se tivesse surgido vida primitiva.

Vale a pena ver, de preferência em tela cheia.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/ http://www.youtube.com/

Braga - 2º Dia - Feira Medieval - Parte IV



Ao caminharmos pelas ruas do centro histórico de Braga apreciando a Feira Medieval, observamos que é uma cidade bastante jovem, mas também bem tradicional, repleta de tradições e repleta de locais a visitar.
Braga é talvez o principal centro religioso do país, sendo conhecida pelas muitas igrejas barrocas, esplêndidas casas do séc. XVIII, jardins e parques bonitos e bem elaborados.
Já em pleno centro histórico caminha-se pela rua Eça de Queirós, onde a animação de rua relativa às várias atividades da feira se encontrava no seu auge. Essa animação camuflava naquele dia alguns dos recantos mais bonitos da cidade, que passavam quase despercebidos porque tapados pelas indumentárias. O Jardim de Santa Bárbara é um desses lugares, que se encontrava quase encoberto pelas barracas dos feirantes.

O Jardim de Santa Bárbara é um dos mais belos de Portugal e fica localizado na parte de trás do Paço Episcopal. É um local de influência renascentista do séc. XVI, que reúne nos seus muitos canteiros, uma grande variedade de flores multicores num resultado quase divino. No centro do jardim encontra-se uma fonte, com imagem que representa Santa Bárbara, que lhe deu o nome. É uma verdadeira surpresa descobrir em pleno centro histórico da cidade, esta sucessão de talhões floridos a ocupar o espaço de um quarteirão, felizmente resistindo à construção desenfreada desta última vintena de anos.
No fim da rua Eça de Queirós, abre-se a magnífica Praça do Município. Nela encontra-se o bonito Paço Episcopal Bracarense, atual Biblioteca Pública de Braga, e na sua frente do outro lado da praça o Domus Municipal, construído em 1753. Separando os dois edifícios, um largo empedrado com uma área razoável está rodeado por um singelo jardim com a Fonte do Pelicano ao centro.
A feira vai-nos mostrando as suas iguarias e no caminho vamos encontrando bracarenses vestidos a rigor, para combinar com a feira medieva.
Caminha-se depois para a e já nas suas proximidades encontramos a Igreja da Misericórdia, que é um dos únicos monumentos renascentistas da cidade, encontrando-se incluída no conjunto de edificações da própria Sé Catedral de Braga. É uma construção do séc. XVI, iniciada em 1562. No portal é visível uma escultura, da Escola Coimbrã, subordinada ao tema da Visitação.

Procuramos em seguida uma entrada para a , entrando-se pela parte de trás, com ligação ao claustro e sacristia. A Sé Catedral de Braga situa-se entre a rua Dom Paio Mendes e o Rossio da Sé. É o monumento mais importante da cidade e um dos símbolos de sua história.
O edifício atual foi mandado construir no séc. XII sobre os restos de um templo anterior, por D. Henrique e D. Teresa, os pais do nosso primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, cujos sepulcros estão guardados em seu interior.
É um templo de três naves que combina vários estilos arquitetónicos como o românico, gótico e barroco. Do estilo românico são o portal sul, conhecido como Portal do Sol, e o pórtico principal, onde se sobressaem duas torres sineiras barrocas do séc. XVIII. No exterior da capela-mor encontra-se a imagem do séc. XVI de Nossa Senhora do Leite, representada no escudo da cidade. No claustro da Catedral está o Museu do Tesouro da Sé, a Capela dos Reis, a Capela de Nossa Senhora da Piedade e a Capela da Glória. No seu interior conservam-se em perfeito estado os órgãos, um deles com 2.400 tubos, ainda em funcionamento.
Fonte: http://blogcasabonita.com.br/ http://www.igogo.pt/ http://www.trivago.pt/ http://pt.wikipedia.org/http://www.aportugal.com/

É mentira que seja um combate sem quartel...



Se o conhecimento traz problemas, não é a ignorância que os resolve...

Na luta de classes o filho da puta tenta parecer que está do teu lado. Saltita para administrar os interesses da sua classe. É verdade que Portugal não pode manter todos os privilégios e ineficiências que alimentam tantos filhos da puta. É mentira que seja um combate sem quartel. O nosso quartel é a rua. Amanhã sai de casa. Vem fazer a luta. Rua a rua. Corpo a corpo.

Só os cobardes se movem no escuro...
 


Fonte: http://5dias.net/2011/09/30/como-se-combate-um-filho-da-puta/

Braga - 2º Dia - Feira Medieval - Parte III


 
Deixamos o Café A Brasileira e seguimos pela Rua do Souto a caminho do centro histórico de Braga. A meio caminho enveredámos pela Rua do Castelo e caminhando protegidos por compridos pórticos de vários edifícios “Arte Deco”, fomos até à Praça do Castelo.

Dali até à Praça da Republica é um saltinho e lá encontramos a Igreja dos Terceiros. A fachada, onde já desponta o barroco, apresenta um frontão quebrado, encimado por uma cruz e as armas de São Francisco. A Torre Sineira é traseira à igreja. No interior o teto é abobadado em pedra, os altares são em talha dourada e as paredes estão azulejadas, com motivos hagiográficos assinados por Nicolau de Freitas.

Bem perto da Igreja dos Terceiros, aparece-nos o Largo do Terreiro do Castelo, com a sua emblemática Torre de Menagem. Esta Torre de Menagem, localiza-se em pleno centro histórico de Braga, por detrás das famosas arcadas, e é visível logo a partir da Avenida Central.

É a única torre que testemunha a existência do antigo Castelo de Braga (construído no reinado de D. Dinis e demolido nos princípios do séc. XX), mandada construir por D. Fernando I. Esta torre está delimitada pela Praça do Castelo e a Praça da República, e a leste pela Rua do Castelo. É uma grande torre defensiva coroada por ameias, que foi construída em granito com uma altura aproximada de 30 metros. Fazia parte das cinco torres situadas nas muralhas medievais, que serviam de vigilância à cidade e atualmente funciona como miradouro e como espaço cultural, acolhendo exposições de pintura e fotografia entre outras iniciativas culturais.

Continuou-se caminhando por baixo de pórticos, até encontrarmos novamente as bancas da Feira Medieval, que se desenrolava pelas várias ruas do centro histórico. Ali a encenação característica de uma feira medieval era mais próxima da realidade, com uma mais cuidada recriação dos quadros próprios daquela época.

Importa salientar o que eram as feiras na época medieval. Correspondiam a uma das instituições mais curiosas da época e tinham sobretudo uma função económica, que consistia fundamentalmente na localização em prazos e termos determinados, onde produtores, consumidores e distribuidores, se encontravam para comercializar os seus produtos, corrigindo assim a falta de comunicações fáceis e rápidas.

Embora remontem à Idade Média, as feiras em Portugal tiveram sempre uma enorme importância ao longo dos séculos, para a economia do país. Depois de uma notória decadência, nos dois últimos séculos, ainda hoje é possível a existência dessas reuniões periódicas um pouco por todo o território português. Assim o comércio errante, os feirantes e as feiras, representam ainda hoje, o seu papel na economia da Nação e vários pequenos produtores ainda encontram nelas, a melhor forma de colocação e distribuição dos seus produtos e artefactos.

Fonte: http://www.trivago.pt/ http://pt.wikipedia.org/http://www.aportugal.com/

Rembrandt (1606 – 1669)



Leida, 15 de julho de 1606 — Amsterdam, 4 de outubro de 1669

Rembrandt Harmenszoon van Rijn foi um pintor e gravador neerlandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte europeia e o mais importante da história neerlandesa. É considerado, por alguns, como o maior pintor de todos os tempos.
As suas contribuições para a Arte Universal surgiram num período denominado pelos historiadores de "Século de Ouro dos Países Baixos", na qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura neerlandesa, particularmente a pintura, atingiram o seu apogeu.


Fonte: http://www.youtube.com/share_popup?v=tiJf3N3QgSI

Mandar não é servir-se, mas sim servir!


 
Mandar é servir. O chefe está ao serviço da comunidade, mas não quer isto dizer que deva estar às suas ordens: estas não são muitas vezes senão a expressão de seus caprichos ou fantasias, quando não são o fruto de sugestões estranhas, mais ou menos interessadas. Com razão, deve dizer-se do chefe que ele deve ser o intérprete do bem comum; não significa isto, porém, que deva ser o intérprete da vontade geral. Esta, dadas as variações de sensibilidade próprias da psicologia das multidões, não é muitas vezes outra coisa senão a inconstante opinião pública, em frequente contradição com o verdadeiro bem superior do conjunto.
 
O chefe não é um simples delegado da comunidade, mas o seu guia em prossecução dos seus mais altos fins. Mesmo eleito e designado por seus pares, a autoridade de que é o depositário confere-lhe o direito de mandar sem que tenha de usar sempre, para se fazer obedecer, de persuasão e de argumentos pessoais.

In A Aldeia (http://lideranca.aaldeia.net/mandar-e-servir/)

Braga - 2º Dia - Feira Medieval - Parte II




Após o almoço levámos a autocaravana até ao centro de Braga, tendo-a deixado estacionada do lado direito, na Rua 25 de Abril, um das perpendiculares à Av. da Liberdade.

Braga situa-se no coração da verdejante região do Minho, no Noroeste de Portugal, rodeada por uma paisagem de montes ondulantes e florestas. A cidade, um dos maiores centros religiosos de Portugal, é reconhecida pelas suas igrejas barrocas, pelos esplêndidos solares do séc. XVIII e pelos seus belos parques e jardins.
A parte antiga da cidade é solene, embora naquele dia a Feira Medieval lhe desse um colorido diferente, mais popular e divertido, mas invocando no entanto, a beleza do seu passado. Ali no centro histórico, a história da cidade reflete-se nas inúmeras igrejas e monumentos, entre os quais se destacam a imponente Sé Catedral e a Igreja de Santa Cruz, datada do séc. XVII.
Deixada a autocaravana em lugar seguro, subimos depois a pé a Avenida da Liberdade, e prosseguimos pela Avenida Central até ao centro da cidade. Naquela Primavera a Av. Central encontrava-se belíssima, com os seus canteiros centrais, cheios de amores-perfeitos multicoloridos.
No fim desta Avenida, encontrámos a Praça da Republica, onde fomos acolhidos pelas primeiras bancas da Feira Medieval. A feira estendia-se pelas ruas, um pouco por todo o lado da cidade antiga, ocupando os passeios com muitas e diversas bancas, que ladeavam as ruas e ruelas, com os comerciantes participantes vestidos a rigor.
Após a visita às bancas da Praça da Republica, seguimos pela Rua do Souto a caminho da zona mais antiga da cidade. Logo no início desta rua encontra-se do lado esquerdo, o café mais emblemático da cidade, A Brasileira.

Ali parámos, pois não se deve passar por um destes cafés, sem experimentar o seu espirito nobre e antigo. Naquele dia a esplanada estava muito convidativa, uma vez que a Feira Medieval e os trajes usados pelos “figurantes”, fazia a zona transbordante de animação, dando ao lugar um encanto particular.

O mobiliário da esplanada tem praticamente o mesmo conforto do interior do café, transmitindo a nobreza da sua tradição. Do interior chegavam os aromas e falas anónimas, enquanto diante de nós os passantes e os figurantes vestidos a rigor, nos entretinham, no seu vai e vem de beleza fugaz…

Fonte: http://www.portugal-live.net/ http://www.cafe-abrasileira.com/ Google maps

Os Segredos do Sol



"Os Segredos do Sol" é o 2º episódio de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”.

 
O Sol situa-se no coração do nosso Sistema Solar, mas ainda esconde muitos segredos da Ciência. A descoberta destes mistérios poderá trazer alguma luz sobre a misteriosa atividade vista em outras estrelas e até mesmo salvar vidas.

 
Vale a pena ver, de preferência em tela cheia.



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fUoAJY7QFlE

Braga - Parque de São João da Ponte - 1º e 2º Dia - Parte I




A partida para esta viagem de final de semana foi realizada ao final da tarde. A viagem até Braga foi feita por autoestradas e que fez com que lá se chegasse pela hora de jantar. Lá chegados fomos logo direito ao lugar de pernoita, situado num pequeno parque de estacionamento, junto do bonito e repousante Parque de São João da Ponte.

A noite estava fria e o jantar foi modesto, uns pregos no pão, acompanhados de batata frita e degustados com apetite, sentados ao fresco na simples esplanada do bar de uma sede de um clube desportivo, situado em frente do parque.

Depois o regresso à autocaravana, para uma repousante leitura sobre o que ver em Bragano dia seguinte, a olhar a pequena mas bonita Capela de São João da Ponte. No dia seguinte o acordar foi tranquilo, seguido também de um tranquilo passeio pelo parque.

No início do passeio fomos logo espreitar a Capela de São da Ponte que se encontrava mesmo ali à frente. É um templo de planta longitudinal, constituída por um alpendre suportado por colunas e de nave única. Possui uma capela-mor e uma sacristia adossada. Foi construída em 1616 e sofreu várias modificações nos séculos seguintes, sendo a última a colocação de um retábulo em pedra com a imagem do padroeiro, na primeira metade do séc. XX.

Por trás dela o Parque da Ponte, ou Parque de São João da Ponte, é um parque urbano da cidade de Braga. É um belo parque, localizado no fim da Avenida da Liberdade, e está dividido em quatro partes. A parte exterior (a norte, onde ficámos estacionados a pernoitar), a parte interior, onde está situado o Complexo Desportivo da Ponte (a Este) e o Parque de Campismo da Ponte (a Sul).

O parque é limitado a Norte pelo rio Este e a Avenida Dr. Francisco Pires Gonçalves, a Este e Sul pelo Monte do Picoto e a Avenida do Estádio e a Oeste pelo Parque de Exposições de Braga e pelo rio Este, que também por ali passa.

Segundo a história da cidade, a parte mais antiga deste exterior do parque cresceu em torno da Capela de São João. O Parque de São João da Ponte foi outrora a Quinta dos Arcebispos, os senhores da cidade de Braga, onde estes repousavam na estação de verão até que foi confiscada pelo estado, nos alvores da República. Documentos históricos asseguram que esta quinta era propriedade dos Senhores de Braga, já ao tempo de Frei Bartolomeu dos Mártires. Existe nele uma fonte que remonta a essa época, de água puríssima mandada construir por D. Frei Agostinho de Jesus, nos fins do século XVI, que conserva ainda o brasão daquele prelado.

O parque é um espaço arborizado com alguns bonitos e repousantes jardins, com lagos. Possui um bonito e majestoso coreto com uma escadaria virada para as traseiras da Capela de São João, um parque Infantil, um auditório ao ar livre e um monumento evocativo ao 25 de Abril, que celebra a liberdade e a conquista da democracia em Portugal.

Todo este espaço está associado às festividades do São João, onde tradicionalmente se realiza o arraial de São João, em junho, nos Santos Populares.

Em tempos, quando a água do rio Este era límpida, as mulheres de Braga lavavam ali as roupas na margem do rio, estendendo-as ao sol na encosta do Monte do Picoto.
 

Fonte: http://braga-agora.blogspot.pt/ http://pt.wikipedia.org/ http://www.igogo.pt/ http://pt.wikipedia.org/

Primavera 2012 – Gerês


No final de semana de 24 a 27 de maio, fomos mais uma vez para a Serra do Gerês, que como se sabe é um verdadeiro paraíso ainda quase intocado pela modernidade, guardando lugares de uma enorme beleza.

É certamente um dos locais turísticos mais fantásticos de Portugal, conjugando o mais fantástico da pureza do mundo natural, com a oferta de lazer e diversão.


Para descrever as belezas da região não há nada como recordar a frase de Miguel Torga, in Diário VII, "Há sítios no mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles."

Embora o Gerês fosse o destino escolhido para este fim de semana, queríamos, como é aliás nosso costume, ir parando pelo caminho, para aproveitar ao máximo os eventos e belezas de outros lugares que nos ficavam pelo caminho.
Assim, queríamos ir no primeiro dia dormir a Braga, para no dia seguinte assistirmos à Feira Medieval, que neste fim de semana se realizava na cidade, antes de partirmos rumo a Caldas do Gerês, situada a apenas 43 Km a NE desta cidade, onde passaríamos o resto do tempo.
Ficando a pernoitar no paradisíaco Parque de Campismo de Caldas do Gerês, situado a Oeste da vila e aconchagado numa encosta de vegetação exuberante onde corre o cantante rio Gerês, a Serra foi sendo explorada por nós de mota, ficando o melhor para o fim (domingo), já de autocaravana, antes da partida a caminho de casa.

O itinerário para a ida, a visita à Serra do Gerês e a volta, foi:
1º Dia – Casa; Braga;
2º Dia – Braga; Caldas do Gerês;

3º Dia – Caldas do Gerês; Santuário de S. Bento da Porta Aberta; Campo do Gerês; Caldas do Gerês;

4º Dia – Caldas do Gerês; Pedra Bela; Ermida; Cascata do rio Arado; Casa.



Fonte: http://www.serradogeres.com/ http://www.serra-do-geres.com/