Museu Van Gogh



A visita ao Museu van Gogh, foi para mim um dos momentos mais apraziveis que tive na bela cidade de Amesterdão, uma vez que Vincent van Gogh é um dos meus pintores favoritos. Não sou uma conhecedora de ténicas de pintura, mas como uma admiradora das artes, deixo-me levar pela beleza e pela grandiosidade de Vincent Van Gogh e concluo que nada mais interessa a não ser a cor, a forma, o movimento, a complexidade da simplicidade exposta em suas telas... van Gogh desperta em mim uma paz, que ele nunca teve. Mas, talvez por acreditar que quando ele pintava seus quadros, encontrava seus únicos momentos de paz, eu também a sinta...

O Museu van Gogh é uma das melhores, senão a melhor, atracção de Amesterdão. Fica numa linda casa no Museumplein, (no bairro de museus de Amesterdão, entre o Museu Rijks e o Museu Stedelijk), que foi desenhada originalmente pelo arquitecto holandês Gemi Rietweld, e guarda 200 quadros do pintor, a maior colecção de trabalhos de van Gogh do mundo.

O museu foi aberto em 1973 e foi expandido com o Exhibition Wing, desenhado pelo arquitecto japonês Kisho Kurosawa, e foi concluído em 1999. Ao lado da maior colecção de trabalhos do pintor holandês, o museu acolhe trabalhos de vários artistas que são seus contemporâneos. Aqui podem encontrar-se obras de pintores impressionistas e pós-impressionistas, amigos e contemporâneos do pintor, que inspiraram van Gogh e também aqueles que das suas obras tiraram inspiração para a realização dos seus trabalhos.

A sessão é divida por ordem cronológica segundo a vida do pintor e podemos acompanhar todas as fases da sua vida, inicialmente na Holanda (1882-1885), em Paris (1886-1887), em Arlés (1888-1889), em Saint-Rémy (1889-1890), e por último em Auvers-sur-Oise (1890), lugares onde o pintor viveu.

Os quadros mais famosos do pintor são os seus vários auto retratos, cada um com uma expressão diferente, destacando-se como mais famoso, o "Auto-Retrato com Chapéu de Feltro" e sua obra mais famosa, "O Quarto". O museu tem ainda mostras temporárias, como a de arte japonesa, na qual o pintor se inspirou, mesmo sem ter ido ao Japão.

Amesterdão


Após a chegada ao porto de Amesterdão logo pela manhã do dia 20 de Julho, fomos de táxi para o hotel, que já estava reservado. Pelas 10h00 estávamos livres de bagagens para iniciarmos a visita à cidade. Depois de uma boa caminhada a pé pela cidade, decidimos dar um passeio de barco pelos canais de Amesterdão, e a meio visita navegando já em águas do porto de Amesterdão, tivemos a feliz coincidência de vermos partir o Century para mais uma das suas viagens.
Amesterdão é uma das pequenas cidades mais extraordinárias do mundo, onde eu gostaria de poder ter vivido toda a vida. Desde os seus canais até aos mundialmente conhecidos museus e atracções históricas, Amesterdão é uma das cidades mais românticas e encantadoras da Europa.
Amesterdão, (em neerlandês: Amsterdam) é a capital, e a maior cidade dos Países Baixos, situada na província Holanda do Norte. A cidade localiza-se entre os rios Amstel e Schinkel, na chamada baia de IJ. A maior parte da cidade está assente em pôlders, (terrenos baixos e planos conquistados ao mar).
Seu nome é derivado de uma represa (dam) no rio Amstel, o rio onde fica a cidade. O nome do rio Amstel pode ser interpretado como ame (água) e stelle (terra seca). A cidade é atravessada por mais de 100 canais, em cujas margens se encontram permanentemente atracadas barcaças onde residem, em permanência, milhares de cidadãos. A cidade é conhecida por seu porto histórico, seus museus de fama internacional, e seus inúmeros canais que levaram Amesterdão a ser chamada a "Veneza do Norte".
Amesterdão é também uma cidade tolerante e diversificada. Tem todas as vantagens de uma grande cidade: cultura, vida nocturna, restaurantes de renome internacional, bons meios de transporte, porém é calma, em grande parte graças aos seus canais, e ao reduzido tráfico rodoviário. A cidade ganha beleza própria quando vista da água. Não realizar um passeio pelos canais é impensável! É um dos modos mais aliciantes de observar os belos edifícios da cidade.
Os prédios, com as suas fachadas estreitas repletas de janelas, são pintados de diferentes tonalidades, o que empresta à cidade um colorido muito próprio que nos remete para o século XVII, altura em que foram construídos os edifícios mais antigos. Uma particularidade destes antigos e estreitos edifícios é terem no seu topo um gancho para içar o mobiliário para os andares superiores, uma vez que os edifícios para além de serem estreitos têm escadas íngremes.
Há oitocentos anos Amesterdão era um pequeno porto de pescadores. Segundo a lenda, a cidade foi fundada por dois pescadores da província da Frísia, que por casualidade amarraram o seu barco nas margens do rio Amstel, juntamente com o seu cachorro, e por lá ficaram.
A data tradicional da fundação da cidade, 27 de Outubro de 1275, que ao mesmo tempo comemora o retirar da obrigação dos seus habitantes, de pagar taxas associadas à passagem em pontes neerlandesas. No ano de 1300 foi concedido o direito oficial de cidade, e a partir do século XIV, Amesterdão começou a florescer como centro comercial, principalmente pelo comércio com outras cidades neerlandesas e alemãs, conhecidas como a Liga Hanseática.
No início do século XVII, com a crescente imigração na cidade, Amesterdão colocou em prática um plano para a construção de canais de meio círculo e concêntricos que se encontravam na baia de IJ. Foram feitos quatro canais: 3 canais residenciais (Herengracht ou Canal dos Lordes; Keizersgracht ou Canal dos Imperadores; e Prinsengracht ou Canal do Príncipe) e um canal de defesa (Nassau/Stadhouderskade).
O plano ainda ligou os canais paralelos a esses novos quatros canais, como por exemplo o canal do bairro de Jordaan (bairro onde viveu Anne Frank). A cidade de Amsterdam é hoje cercada por 160 canais atravessados por mais de 1.200 pontes.
Hoje é uma das mais populares cidades europeias, procurada anualmente por centenas de milhares de turistas. As multidões afluem sem cessar aos pontos mais conhecidos, mas a identidade de Amesterdão passa também por outros sinais mais ou menos discretos, para os quais é preciso tempo, um olhar diferente e todos os sentidos despertos.
Nesta cidade “compacta” qualquer ponto é de fácil e rápido acesso. Amesterdão é famosa pela enorme quantidade de bicicletas, o transporte de eleição da cidade, sendo considerada o seu centro mundial. Quase todas as ruas principais têm vias para ciclistas, e pode-se deixar a bicicleta em qualquer lugar. Em Amesterdão existem cerca de 700.000 ciclistas (para 750.000 habitantes). Cada ano, 80.000 bicicletas são roubadas, e quem é roubado rouba também uma como represália.
Amesterdão é também a cidade das flores, exuberando harmonia e uma beleza indescritível. As tulipas predominam e dão cor à cidade. Na cidade encontra-se também muitos museus de fama internacional, como o Rijksmuseum, (com uma larga colecção de pinturas da idade de ouro neerlandesa e uma substancial colecção de arte asiática), o museu de arte moderna Stedelijk Museum, o Museu Casa de Rembrandt, (onde Rembrandt viveu e pintou entre 1636 e 1658) e Museu van Gogh, que possui a maior colecção de pinturas de Van Gogh no mundo.

Também a Casa de Anne Frank é um destino turístico muito popular. Assim como o Hortus Botanicus Amsterdam, fundado no começo da década de 60, é um dos mais antigos jardins botânicos do mundo, com muitas antigas e raras espécies, entre as quais está a planta de café da qual saiu o ramo que serviu como base das plantações na América Central e América do Sul, (O ramo foi um presente de Luís XIV de França e foi veio da colónia francesa, Martinica em 1714).

Em Amesterdão encontra-se a conhecida fábrica de cerveja Heineken, que também tem seu Museu Heineken Experience. O clube desportivo AFC Ajax tem a sua sede e seu estádio na cidade, chamado Amsterdam ArenA. Também a prestigiosa sala de concertos Concertgebouw é sede da igualmente famosa orquestra sinfónica, a Orquestra Real de Concertgebouw, que deu seu primeiro concerto em 3 de Novembro de 1888.

Há numerosos edifícios, igrejas, praças, pontes que merecem uma visita. Uma data bem interessante para visitar a cidade é o Dia da Rainha ou Koninginnedag em 30 de Abril. Neste dia todos os habitantes da cidade vendem nas ruas todo tipo de coisas, principalmente objectos de casa que já não utilizam. A cidade envolve-se em enorme dia de mercado numa verdadeira festa e as ruas ficam a abarrotar de gente vestida da cor da casa real, o laranja.

O espírito liberal que ela herdou da Idade do Ouro justifica o facto de nela existirem alguns cafés, os chamados Coffeeshops, onde está autorizado o consumo de drogas leves e de existir o comércio do sexo legalizado. No "Red Light District" (ou Bairro da Luz Vermelha) as ruelas estão lotadas de sex shops, bares onde decorrem shows eróticos, cinemas eróticos e até um museu do sexo. A prostituição nos Países Baixos é completamente legalizada nas zonas designadas para ela.
A Sinagoga Portuguesa de Amsterdam, denominada de "Esnoga" (pronúncia holandesa: snoge), projectada pelo arquitecto holandês Elias Bouman, fica situada numa rua (Visserplein) próxima do centro histórico de Amesterdão, frente ao Museu da história judaica de Amesterdão, é um edifício monumental que foi mandado construir no século XVII, (o chamado século de ouro da Holanda) pela congregação de Judeus de origem Sefardita de Amesterdão "Talmud Tora" (Congregação Portuguesa Israelita de Amsterdam).
Hoje, após a Segunda Guerra Mundial e o resultante extermínio dos judeus (Holocausto), não existem mais do que 700 membros da Congregação. Apesar disso, o imponente edifício, que escapou milagrosamente à destruição pelos nazis (a maioria das sinagogas alemãs foram incendiadas) permanece aberto ao público.
É uma urbe comercial por excelência, especialmente de produtos oriundos de outros continentes: café, cacau, chá, borracha... As suas principais indústrias são os estaleiros navais, a construção de máquinas e a lapidação de diamantes. Deve fazer-se uma visita a uma fábrica de lapidação de diamantes encontrando-se a mais conhecida, junto aos Museus Van Gogh e Rrijksmuseum.
A cidade, com as inúmeras esplanadas e bancas de flores, onde a túlipa, flor nacional, tem sempre um lugar cativo e onde, como em todas as grandes cidades europeias, encontramos artistas de rua em todos os locais: estátuas-vivas, músicos, actores, cantores...

Final do Cruzeiro

Depois de zarparmos de Bergen, tivemos duas noites e um dia de navegação sem qualquer paragem até ao porto de Amesterdão. O cruzeiro estava a acabar, e na noite do dia 18 de Julho, o jantar foi de gala, e os cozinheiros do Century, bem como toda a equipa, serviram um magnífico jantar, seguido de uma ceia também de gala, por volta das 23h00, que nos surpreendeu a todos, com trabalhos de doçaria requintados, e artísticos trabalhos feitos em gelo. A sala de banquetes estava um primor e um regalo para os nossos olhos, porque o apetite já não era muito.

O dia 19 de Julho, foi passado a bordo do Century, a caminho do final deste cruzeiro, no porto de Amesterdão. O dia foi agitado, organizando novamente a bagagem para o desembarque. Embora o cruzeiro estivesse a acabar, tínhamos programado que as férias continuariam por mais uma semana, por terras da Holanda e Bélgica, e isso fazia com que os preparativos para o desembarque, fossem mais complicados, pois teria de estar tudo a postos para a continuação da viagem.

No final desses preparativos, aproveitámos para deambular pelo Century mais uma vez, e ver mais cuidadosamente a magnífica colecção de arte moderna que este navio possui, com vários trabalhos de alguns dos artistas plásticos mais famosos do mundo e visitar as lojas para se comprarem algumas recordações deste magnífico barco.

Depois do jantar e após mais uns jogos no convés do barco, resolvemos deitarmo-nos cedo, pois teríamos que acordar por volta das 08h00 da manhã do dia 20, afim de desembarcar-mos em Amesterdão.

Mitos e Lendas da Noruega

Com o cepticismo habitual que me acompanha desde sempre, não só em relação às coisas da vida como em relação a mitos e lendas, o meu espírito brincalhão e com lampejos de colegial, não me impede de ter curiosidade em analisar de forma crítica e objectiva esses mesmos mitos e lendas, tentando ligar o místico ao real de forma a perceber o que está por traz dessas crenças.

Sendo a história dos homens e das suas civilizações, não apenas aquilo que aos historiadores apeteceu contar para edificação e muitas vezes até sujeição dos povos, sendo muitas vezes ignorados ou deformados factos, passando estes a uma história paralela que o povo por esse meio, não deixa esquecer. Essa história paralela, que há primeira vista não passa de um ensaio anedótico e por vezes aventuroso, é quase sempre fundado a meu ver, em factos reais ocultos sob a forma do místico, a que os povos se referem como o " misterioso desconhecido".

Assim sendo, a existência dos Trolls para os noruegueses, é a forma simples de tentar contar a sua história, com o respeito real para com a Terra que os acolheu. Os Trolls, essas criaturas cheias de Natureza, tendo dentro de si a longa noite Invernal, as altas montanhas e as suas florestas profundas, não passam de uma personificação do seu próprio País.

"Bem longe no norte da Europa existe um país comprido e estreito chamado Noruega. Entre os bosques escuros, os lagos iluminados pela lua, os profundos fiordes e as enormes montanhas coroadas pela neve, encontraremos os trolls", diz a lenda.

Nos nossos dias fica a região coberta de neve e gelo apenas durante o semestre do frio, mas há muito, muito tempo que um pesado glaciar cobria por completo o território, (referência à Era Glaciar). Com o aquecer do clima, empurrando para norte o glaciar, as populações do sul acompanharam o movimento migratório das águas e gelos. Consideraram a nova terra como sua e chamaram-lhe de "Norge", o diminutivo de "o caminho do norte", intitulando-se a si próprios de "nordmenn", homens do norte, os naturais de Norge.

Julgaram-se os primeiros habitantes dessas terras, ao constatarem a beleza de uma natureza ainda por explorar, mas depressa constataram que a região era habitada pelas mais variadas criaturas, nos lugares mais remotos, (sem dúvida a personificação dos seus medos mais profundos em relação à terra desconhecida).

Nas profundezas dos bosques, que muitos afirmavam não ter solo, vivia Nokken. Pelos rios e quedas de água, vivia Fossegrimen, que entre outras, era conhecido pela sua mestria no desempenho da rebeca de Troll, e muitos dos músicos de então aprendiam com ele as suas músicas, (referência aos mais dotados e corajosos).

No mar ao largo da costa do norte, morava Draugen, e não foram poucos os pescadores que o reconheceram em momentos de tempestade e naufrágio, (mais uma vez o medo em momentos de aflição).

Pelas terras de cultivo, estábulos e celeiros, rondava um número elevado de pequenas criaturas denominadas Haugtusser, Tromter, Tuftekaller e Nisser. Divertiam-se juntos e muitas vezes também com os humanos, mas só quando estes as tratavam com consideração, (alusão ao necessário respeito constante para com a Natureza amiga, da qual tiravam o seu provento).

Nas montanhas, e havia muitas, viviam os Trolls e o maior e mais poderoso de todos era Dovregubben. Alguns dos Trolls eram enormes com árvores e plantas rupestres crescendo-lhe nos narizes e cabeça, (as grandes montanhas cobertas de densas florestas), mas outros podiam ser relativamente pequenos, (alusão às pequenas plantas que iriam adensar as florestas tornando-as ainda mais temíveis).

Todos tinham uns narizes compridos e curvados, só tinham quatro dedos tanto nas mãos como nos pés e a maioria tinha um rabo espesso. Alguns tinham somente um olho ao centro da testa, enquanto outros tinham duas e três cabeças. Os trolls eram criaturas da noite e com a luz directa do sol convertiam-se em pedra. Os trolls viviam centenas de anos e a maioria eram peludos e assustadores.

Apresentavam algumas semelhanças com os humanos, tendo apenas quatro dedos em cada mão e pés. As mulheres dos Trolls utilizavam muito os narizes para mexer a sopa e as papas, enquanto cozinhavam. Eram curvadas e guedelhudas e todas tinham o rabo enrugado. Apesar de meterem medo, eram usualmente benevolentes e ingénuas, caindo por vezes nas armadilhas dos filhos dos agricultores, (caracterização por comparação com as suas próprias mulheres, ingénuas e sem dúvida uma ilusória mas querida convicção relativamente ao ideal do comportamento feminino).

De entre os seus muitos dotes sobrenaturais, incluía-se o da metamorfose. As Trolls podiam transformar-se nas raparigas mais deslumbrantes. Davam-se pelo nome de Huldre e conseguiam levar atrás de si para a montanha, muitos dos jovens camponeses de olhos azuis. Daí que fosse sempre muito importante observá-las de trás, pois o rabo era impossível de esconder.

Segundo a lenda, o troll norueguês é enorme, rude, pesado e escuro, (as montanhas fortes e tenebrosas nas noites escuras de Inverno), e não sendo rápido, ainda consegue fazer para si prisioneiros, (referência ao desaparecimento de exploradores que se perdiam nas zonas montanhosas).

Designado como "predador da noite", gosta de adoptar a forma de um homem selvagem para sair à noite, quando as pessoas estão a dormir. Acreditava-se que a ira dos trolls não tinha limites. e por esse motivo, era importante manter uma boa relação com eles, que no futuro poderia ser frutífera, (o necessário respeito pelas forças da Natureza, e pela Natureza em si, que edificou o carácter ecologista dos noruegueses).

Ainda segundo a lenda, era durante a noite que todos os trolls dançavam e comemoravam os solstícios de Verão e Inverno, tudo ao ritmo do henking, uma estranha dança descompassada. Gostavam de capturar crianças recém-nascidas, (os medos e o respeito pelo desconhecido), trocando-as por trowies, criaturinhas de aspecto desprezível! Por esses actos, os trolls sempre foram considerados malévolos e eternos inimigos dos homens, só tendo sua imagem mudada com o passar do tempo, tornando-se de bom carácter e ingénuos, (quando já tinham o conhecimento intrínseco da sua terra, e os medos tinham sido dissipados).

O passar do tempo e a entrada na Idade Média trouxeram a concepção que temos actualmente da imagem de um troll. O mito actual aconselha sabiamente que se devem manter boas relações com os trolls e da próxima vez que vá aos bosques ou às montanhas da Noruega, recorde que, seguramente não querem fazer-lhe nenhum mal. Mas tenha cuidado, nas horas do crepúsculo não está só. Então nesse momento estará só você... e todos os trolls.

Ao contrário de outros países europeus, cada vez mais modernizados, a Noruega ainda mantém profundos bosques somados às belíssimas paisagens naturais, havendo sempre um respeito enorme pela preservação da natureza. Este culto foi o motivo pelo qual "o troll", sempre existiu e talvez nunca se extinga da cultura norueguesa.

Segundo a lenda um troll traz boa sorte e fortuna...

Noruega, um País Idílico



A Noruega é uma estreita e comprida faixa de terra, onde o mar penetra e desenha uma infinidade de fiordes, arquipélagos e ilhotas, num perfil costeiro único no mundo. Esse fenómeno da natureza aumenta em muito o contacto da terra norueguesa com o oceano.

Toda a vida na Noruega depende do perfeito equilíbrio entre o homem e a natureza. O interior é muito frio: Uma cadeia de montanhas, os montes Escandinavos, atravessa o país em todo o seu comprimento. O litoral é mais ameno: Os fiordes penetram por toda a Noruega e formam um cenário de extraordinária beleza.

Estes profundos golfos, que começaram a ser formados na era glacial, são antigas depressões escavadas nas montanhas pelas grandes massas de gelo (glaciares) e posteriormente invadidas pelo mar. O fiorde de Geiranger é um dos mais belos do mundo, e penetra quase 20 km entre montanhas de mais de 1,5 mil metros de altura, sendo possível passear de barco em todo o seu trajecto e ver as cascatas baptizadas de Sete Irmãs, que descem pelas montanhas, um espectáculo da natureza maravilhoso, que atrai turistas de todo o mundo.

O clima da faixa litoral e dos fiordes é temperado e agradável, amenizado pela corrente quente do Golfo do México, vinda do Oceano Atlântico, que traz águas mornas para a costa norueguesa. Por isso, os noruegueses preferiram viver ao longo de seu recortado litoral e aprenderam a aproveitar ao máximo os recursos do mar, desenvolvendo a indústria da pesca, que é uma das principais actividades económicas do país.

Os principais produtos exportados são: Petróleo bruto, gás natural, barcos, metais, produtos químicos, maquinaria, peixe e marisco, ligas metálicas, papel e transportes marítimos.

Uma das únicas regiões do mundo onde se pode ver o "sol da meia-noite", devido à sua proximidade com o Pólo Norte. A Noruega, cujo nome significa "caminho do norte", é o local onde os primitivos habitantes do sul achavam que o mundo acabava.

Até o fim do século IX, a Noruega não era mais que uma vaga referência geográfica. Este quadro modificou-se inteiramente, quando o período de expansão marítima dos povos nórdicos se estendeu até finais do século XI e ficou conhecido como época viking.

Os noruegueses de uma maneira geral apreciam muito a vida ao ar livre. Todos têm direito às terras não cultivadas sem necessitarem pedir autorização ao proprietário para acampar ou colher frutos silvestres para seu próprio consumo. Existe no país uma vida de clube muito activa e variada.

Os noruegueses também são grandes leitores, vendendo-se por ano na Noruega 40 milhões de livros, quase 10 livros por habitante. A cultura norueguesa também é identificada na dramaturgia com Henrik Ibsen (1828-1906), e na música com Edvard Grieg (1843-1907), compositor que criou harmonias e sons de música folclórica norueguesa, de quem podemos ouvir a sequência midi de "Anitra Dance".

Na pintura seu expoente maior é Edvard Munch (1863-1944), um dos pioneiros do expressionismo, que com sua técnica arrojada e com um colorido muito especial, pintou a angústia e a solidão que podem assolar o homem, mas também a alegria e o amor, a vida e a morte. O seu quadro mais famoso, o grito, é sem dúvida a sua obra-prima expressionista, de 1893, uma imagem densa e dramática da angústia moderna.

A Noruega é um país que encanta seus visitantes pela originalidade de sua natureza, pela cultura e nobreza de suas gentes e pelo nível de desenvolvimento político e social, um dos mais altos do mundo.

Até sempre...

Bergen, a Porta dos Fiordes



Chegámos ao porto de Bergen, pelas 07h00 da manhã, do dia 19 de Julho, e esta foi a última cidade a ser visitada da Noruega, neste cruzeiro. Depois do desembarque, foi feita a visita a Bergen de autocarro, que nos levou a visitar as áreas mais emblemáticas da cidade. Seguimos até Bergen numa viagem pelos casarios recuperados de Bryggen, na zona portuária da cidade, pelas vistas do alto do monte Floyen, pelo mercado do peixe e, claro está, pelos belos cenários naturais em que se enquadram alguns recantos desta bela cidade.

Foi uma viagem tranquila onde podemos observar o essencial da cidade de Bergen. Após esta visita guiada, o autocarro deixou-nos no centro da cidade para que se fizesse-mos a descoberta das zonas mais pitorescas da cidade, ficando a tarde destinada a compras.

Situada numa bela baía natural e protegida do Mar do Norte por uma península, Bergen está localizada na orelha ocidental da Noruega. A cidade está cercada por sete montanhas e vários fiordes, o que lhe confere uma bela paisagem, mas também o título da cidade mais chuvosa da Europa. A montanha amarela é maior das sete montanhas que rodeiam a cidade, com 987 metros de altura.

O seu clima é temperado devido à corrente quente do golfo que modera, (em toda a zona ocidental da Noruega), os Invernos duros e que ajuda a manter os canais livres de gelo. No entanto os Verões são chuvosos e localmente até se diz que "as crianças nascem já, com um guarda-chuva".

Cidade composta de uma mistura de aspectos singulares, Bergen é simultaneamente tão íntima e acolhedora, quanto cosmopolita e internacional. E são tantos os contactos com o exterior, que os seus habitantes a consideram um Estado à parte, e é vulgar dizerem sorrindo, a um qualquer visitante:- "Eu não sou norueguês, sou de Bergen".

Trata-se de uma cidade internacional plena de história e tradição com o encanto e o ambiente de uma pequena localidade, situada num anfiteatro espectacular, empoleirada nas encostas das colinas com vista para o mar, estendendo-se pela zona baixa até aos braços da baía.

É a segunda maior cidade da Noruega, com uma população de quase 250.000 habitantes e é um centro universitário, de cultura e comércio da costa oeste da Noruega. Bergen teve a sua própria universidade em 1946, que tem hoje cerca de 17 000 estudantes.

Os habitantes de Bergen são abertos, bem dispostos e comunicativos, mau grado uma geografia de sete colinas que limitou a abertura da cidade ao exterior. O compositor Edvard Grieg é um dos seus filhos, que nasceu e viveu na cidade, e lá compôs várias de suas peças mundialmente famosas.

Devido à sua localização na baía, o sustento de Bergen depende do mar, e hoje em dia, a indústria pesqueira continua sendo importante, no entanto a verdadeira prosperidade de Bergen provem da indústria petroleira do Mar do Norte e do turismo. Em 2000, Bergen recebeu o título de Cidade Europeia da Cultura, e apesar de ser cosmopolita, possui o encanto de uma cidade pequena.

Elevada a cidade pelo rei Olav Kyrre em 1070, Bergen era nessa época a maior cidade do país e a capital de Norgesveldet, uma região que incluía a Islândia, a Gronelândia e parte da Escócia. Durante os séculos XII e XIII, Bergen foi um porto pesqueiro e comercial importante, assim como a capital da Noruega.

Mesmo após Oslo se ter tornado a capital da Noruega, em 1299, Bergen continuou a crescer como um centro de comércio, especialmente graças à exportação de peixe seco, quando se tornou um dos portos da Liga Hanseática. Após um período de declínio no séc. XV, a cidade entrou numa nova época de prosperidade como um centro de navegação.

É uma cidade muito popular quer para turistas noruegueses, quer para turistas estrangeiros, sendo um do principais pontos de paragem para os barcos de cruzeiro que percorrem os mares do norte da Europa. É o ponto de partida do barco Hurtigruten, que viaja pelas costas norueguesas até ao Cabo Norte, sendo também a estação final da linha ferroviária de Bergen (Bergensbanen), que a liga a Oslo, por paisagens de grande beleza natural.

Bergen é uma cidade histórica e encantadora, com sua pitoresca Bryggen Wharf com suas atractivas construções coloridas de madeira que são reflexo da Idade Média, e que foi classificada de Património Mundial da Humanidade pela Unesco, em 1979. Aqui, largas filas de edifícios junto ao caís onde cargueiros e navios mercantes realizam suas actividades, conferindo a Bergen parte do seu característico encanto.

Bergen ainda possui peculiares ruelas empedradas com casas antigas, encontrando-se algumas das mais notáveis junto da estação do funicular de Floibanen, num bairro com ruas e ruelas serpenteantes. A subida no funicular, até ao cimo do monte Floien (320 m), propõe a observação de uma vista soberba de toda a cidade.

Tradição e iniciativa fizeram de Bergen uma das cidades culturais mais energéticas da Noruega, e não é por mera casualidade que o maior evento cultural do país, o Festival Internacional de Bergen, se celebre aqui todos os anos. Nele a cidade oferece uma ampla variedade de actividades, desde eventos culturais a buliçosas partidas de futebol no Brann Stadium. Bergen tem uma companhia de ballet, um estimulante ambiente de jazz e blues e teatros.

A área de Bryggen sofreu um incêndio e foi reconstruída em 1972 e hoje apresenta um dos melhores mercados de peixe e marisco ao ar livre da Noruega. É um destino turístico muito popular e é o ponto de partida para se explorar os fiordes, ou visitar Troldhaugen, a casa do ilustre compositor norueguês, Edvard Grieg.

Frente ao porto encontra-se a Torre Rosenkrantz, construída na década de 1560 pelo governador de Bergen, Erik Rosenkrantz, e incorpora restos de um edifício muito mais antigo, de 1260 e outro de 1520. Perto dela encontra-se uma ampla sala de cerimónias mandada construir pelo rei Hakon Hakonsson em 1261 para a cerimónia de casamento de seu filho. O Bergen Kunstmuseum, que possui magníficas colecções de arte internacional e norueguesa dos séc. XVIII e XIX.

Olden, um Paraíso na Terra



A paisagem do oeste da Noruega é incomparavelmente bela e surpreendente. Há estradas sinuosas que ligam dois dos fiordes mais conhecidos da Noruega, o Sognefjorden e o Geirangerfjorden, e perto deles encontram-se as pequenas cidades de Byrkjelo, Olden e Loen, e Stryn um pouco maior que as outras três.

Olden é um povoado pitoresco situado nas margens do braço interior do Nordfjord, e está rodeada de alguns dos cenários mais extraordinários e belos da Escandinávia, com seus campos verdejantes, lagos serenos verde esmeralda, cascatas saltitantes que brotam dos montes em todas as direcções, e as suas maravilhosas montanhas coroadas de neve que caiem abruptamente sobre fiordes profundos. Um paraíso de tirar o fôlego...

É uma região com muitos hotéis, cafés e parques de campismo, por ser a zona utilizada como acesso e entrada para a visita ao glaciar, e também para se conhecer o Parque Natural Jostedalbreen. Este parque com 487 Km2, é a região glaciar mais extensa da Noruega, que domina as terras altas da província de Sogn og Fjordane, que em alguns locais apresenta uma capa de gelo de 400 m de espessura e se eleva a 1950 m acima do nível do mar.

A atracção turística por excelência é o glaciar de Briksdalbreen, (um dos braços do glaciar Jostedalsbreen, a maior área glaciárica do continente europeu, próximo de Olden, que muitos, tal como nós, consideram um dos lugares mais extraordinários e belos que alguma vez visitaram. Os rios e os lagos deste lugar são famosos por sua incrível cor verde-esmeralda. Um bom ponto de partida para a visita deste glaciar, e a zona que o rodeia, é o Briksdalsbre Fjellstove, complexo turístico onde se encontra um bom restaurante e uma loja de recordações.

Aqui podemos optar por percorrer a pé o longo caminho até ao glaciar, ou apanhar um 4x4 (veículo sem capota, mistura de pequeno jipe e tractor, da John Deere), mediante o pagamento de avultada quantia (25 € por pessoa), conduzido no nosso caso, por uma senhora simpatiquíssima e experiente condutora, que nos levou por longa, estreita e sinuosa estrada íngreme, até a um caminho em terra batida, que se percorre a pé (cerca de 1 Km) até ao glaciar de cor azul clara. É uma experiência única e inesquecível.

Em algumas épocas do ano, os agricultores, donos das quintas do vale de Oldendal, reúnem-se aqui com os seus cavalos e carroças e levam os visitantes até ao pé do glaciar. Outras actividades muito populares na zona, são as espectaculares caminhadas pela montanha, a pesca, o campismo e os passeios a cavalo.

Outros locais a visitar na região são: A Singersamlinga, a casa de William Henry Singer, de Pittsburg, Peensilvania, que aqui viveu de 1913 até 1943, ano de sua morte. William Singer, foi um pintor e milionário americano, grande benfeitor da comunidade local, cuja extensa obra possui muitas representações de Olden e seus arredores. Algumas delas são exibidas em seu ateliê, na Casa Museu em Olden (aberto ao público durante todo o Verão das 10h00 às 15h00).


Molde, a Cidade das Rosas

Chegámos a Molde pelas 07h00 da manhã do dia 17 de Julho, terça-feira. Desembarca-mos por volta das 13h00, e encontrámos uma cidade cheia de vida, com as ruas repletas de transeuntes, que enchiam as lojas e todos os espaços públicos. Era dia de festa na cidade, uma vez que decorria o Festival de Jazz, e um Festival Folk, com danças e cantares no centro da cidade.
Os cafés e restaurantes estavam todos abertos, servindo sem parar os clientes que partiam e chegavam a todo o momento e a qualquer hora. Foi num destes restaurantes, (situado junto ao porto, com esplanada virada para o caís), que no final da nossa visita à cidade, saboreámos um prato de marisco fesquíssimo das águas nórdicas, e onde vimos servir a famosa sopa de bacalhau.
Molde é uma cidade situada na zona central de um dos mais belos fjords da Noruega, e é conhecida pelo nome de Cidade das Rosas, devido a uma grande quantidade de roseirais e à sua vegetação luxuriante. Na cidade, em quase em todas as portas, encontramos bonitas roseiras trepadeiras, e jardins de roseiras. No entanto é também muito conhecida pelo seu festival anual de jazz de Verão, o Moldejazz, que em Julho abre as portas da cidade a excelentes músicos estrangeiros.

Molde é uma cidade e município no condado de Møre og Romsdal, Noruega. A cidade é o centro administrativo de Møre og Romsdal, e o pólo comercial de Romsdal. Molde teve um crescimento considerável nos séculos XVIII e XIX, tornando-se um centro de indústria têxtil e de vestuário, sendo ainda o centro administrativo da região, e um importante destino turístico.

É uma cidade que foi reconstruída duas vezes. A primeira vez, foi em 1916, depois de ter sido incendiada, durante a Primeira Guerra Mundial, e a segunda vez foi em 1946, depois de ser bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial. Devido à última reconstrução, a cidade parece muito mais moderna do que as outras cidades da costa norueguesa.

Após a II Guerra Mundial, Molde teve um enorme crescimento, tornando-se um centro de actividades administrativas e de serviços públicos, mas também de recursos académicos e produção industrial. A cidade está localizada na costa norte da Romsdalsfjord sobre a Península Romsdal.

Molde possui um clima temperado marítimo, com Verões ligeiramente quentes e Invernos relativamente suaves. As precipitações anuais são entre moderadas a altas, com uma média de 1640 mm por ano. A estação mais quente e seca dá-se no final do Verão até ao início do Outono, quando se registam em Molde, as temperaturas máximas, (tendo-se registado em Outubro de 2005, uma máxima de 25.6°C).

Durante alguns dias de Inverno, também com alguma frequência acontece um outro fenómeno meteorológico em Molde e nos distritos adjacentes. As temperaturas são por vezes superiores a 15°C, devendo-se este fenómeno ao "föhn", um vento quente que sopra de Su-Sudoeste.
Durante a visita à cidade, os sítios de maior interesse são: A Igreja Moderna, o edifício da Câmara Municipal e o Museu Folk ao ar livre. Próximo da Câmara Municipal temos o bonito Jardim das Rosas, numa zona que é uma espécie de varanda sobre a cidade, de onde se desfruta uma magnífica vista. O Museu Folk ao ar livre, possui várias casas em madeira, do século XV, contém uma colecção fascinante de trajos nacionais, e oferece-nos o conhecimento da história de Molde.

Como locais de interesse perto de Molde, temos: O mirante de Varden Viewpoint, (a 407 metros do nível do mar), situado a Oeste da montanha onde se situa a cidade, e de onde se pode observar uma maravilhosa vista, dos fiords em redor da cidade e dos 87 picos cobertos de neve, dos Alpes Romsdals. O Trollstigen (A Estrada dos Trolls), situada em Åndalsnes, é uma estrada, esculpida na rocha e reforçada com muros de pedra, que se percorre num total de onze curvas que se dirigem até ao cimo do Stigrøra (a 858 m.). A catarata de Mardalsfossen, com uma altura de 665 metros, com a queda contínua mais elevada da Europa, situada no vale Eikesdalen, e que é mais impressionante entre 20 de Junho e 20 de Agosto. A Atlanterhavsvegen (Estrada Atlântica) de Averoy a Kristiansund, é espectacular. Construída sobre as ilhotas e rochedos no fiorde de Molde, atravessa 12 pontes baixas construídas no mar.

Jardim Botânico Ártico-Alpino de Tromsø


O Jardim Botânico de Tromsø, (Tromsø Botaniske Hage), foi o primeiro local a ser visitado na cidade de Tromsø. É um local muito belo, e fiquei completamente apaixonada por ele, não só pela paisagem que dele se desfruta, mas também pela colecção impressionante de plantas alpinas que ali se podem encontrar levando-nos a viajar num só lugar, pela enorme diversidade da flora nórdica e árctica. As várias colecções de plantas que preenchem cada espaço, transportam-nos para as diferentes zonas de toda a região norte da Europa, transformando este Jardim num verdadeiro museu vivo.

Foi inaugurado no ano de 1994, e é o mais setentrional jardim botânico do mundo. O local permanece aberto a partir do mês de Maio até início de Outubro, e também é conhecido por Jardim Botânico Ártico-Alpino. O jardim tem uma vasta gama de plantas árcticas além de plantas que crescem em todas as regiões do hemisfério norte. O lugar está ao cuidado do Museu Universitário de Tromsø.

A entrada é livre, e está situado na parte oriental a sul da Universidade. O local oferece uma bonita vista das montanhas com os seus cumes nevados, que se encontram a leste e a sul do local. O lugar é definitivamente uma das atracções turísticas mais populares em Tromsø.

A sua localização, na costa norte da Europa, na mesma latitude do Alasca, faz com que este local tenha um clima do tipo árctico, que ajuda ao desenvolvimento adequado das plantas árcticas que aqui se encontram, e que fazem as delícias dos amantes de plantas.

Algumas das espécies de plantas mais populares e incluídas na colecção especial do jardim, são os Rhododendron (por exemplo, R. Lapponicum), os Meconopsis, as Aster, o Polemonium, o Erigeron, o Codonopsis, as Rose cultivares, o Allium, a Saxifraga, a Silene, a Tellima e o Heu.

O Jardim é também um espaço de muita tranquilidade, repleto de recantos que nos convidam simplesmente a um passeio, quando se tem mais tempo, e as suas belíssimas plantas permitem que se façam óptimas fotos.