A estrada vai subindo lentamente, e mais à frente quando a subida acaba, estende-se à nossa frente uma zona plana que, por entre prados, ali chamados lameiros, campos de cereais e aqui e além, pequenas hortas delimitadas por escassos vinhedos em latada, entrecortados por sebes de silva ou linhas de arvoredo e bosques, que nos levam sem grandes sobressaltos à aldeia de França.
3º Dia - 1ª Etapa ( Parte I) - Passeio pelo Parque Natural de Montesinho
3º Dia - Passeio pelo Parque Natural de Montesinho
Este parque embora não esteja aberto todo o ano, uma vez que só está aberto na Primavera e Verão, é paradisíaco. As condições são muito boas, os equipamentos são novos e estão rigorosamente limpos e dispõe de uma excelente AS para autocaravanas.
O enquadramento paisagístico do parque é de sonho, atravessado por um rio de águas cristalinas a convidar a uns bons banhos, pois podemos considerar que temos ali ao nosso dispor uma bela e sossegada praia fluvial, onde tomamos banho durante boa parte da manhã.
É um parque que nos proporciona momentos de descanso muito relaxantes, em comunhão com a Natureza e onde é possível meditar e sentir de perto essa mesma Natureza em todo o seu esplendor. Depois é o poiso seguro, para a partir dele se fazerem as incursões pelo Parque Natural do Montesinho.
O percurso de cerca de 120 Km, demorou toda a tarde até ao cair da noite. Foi realizado em três etapas, sendo estas iniciadas sempre depois de uma boa paragem:
1ª etapa - entre Bragança e Puebla de Sanábria;
2º Dia - Parte II - A caminho de Bragança
É aqui no meio de terras de uma enorme beleza, que se encontra a Barragem do Pocinho. A Barragem do Pocinho está situada entre os concelhos de Vila Nova de Foz Côa e de Torre de Moncorvo, junto à aldeia do Pocinho. Um pouco mais adiante a foz do rio Sabor, que ali se mistura com o rio Douro.
A Albufeira do Azibo é um dos locais turísticos mais procurados no Nordeste Transmontano, pese embora, ainda sejam poucos os que conhecem este verdadeiro “oásis” nascido pela mão do homem, num local que já foi uma espécie de “deserto”.
Situadas nas margens do rio Azibo, de frente para a barragem, encontramos as praias da Albufeira do Azibo, que se espraiam por uma bela paisagem protegida de rara beleza e enorme riqueza paisagística e biológica.
Da colaboração entre a Câmara e os serviços do Ambiente resultou um Parque de Natureza, dotado de caminhos pedestres, praias fluviais acessíveis e um centro de interpretação. A paisagem envolvente tem um toque mediterrânico e as suas margens servem de refúgio a uma série de aves e pequenos mamíferos.
Infelizmente para nós, neste fim-de-semana as várias e bonitas praias fluviais, estavam cheias de gente, pelo que decidimos continuar caminho rumo a Bragança.
2º Dia - Parte I - Visita a Vila Nova da Foz Côa
A Igreja Matriz, é um templo quinhentista, destacando-se pelo seu lindíssimo alçado frontal de feição gótico-manuelina. Na capela-mor encontra-se uma Pietá do século XVII e nas paredes laterais são visíveis várias pinturas, de artistas pertencentes à escola de Grão Vasco. O altar lateral direito contém uma escultura do século XVI de Nossa Senhora do Rosário.
As naves apresentam tecto abóbadado e pintado, resultado de uma intervenção efectuada no terceiro quartel de Setecentos. Animam ainda as naves os altares colaterais e laterais, com as suas talhas douradas barrocas.
Na capela-mor encontramos a escultura de Nossa Senhora do Pranto, do século XVII, exposta num retábulo setecentista de talha dourada, talha que se estende aos caixotões da abóbada preenchidos com pinturas e às paredes laterais, emoldurando tábuas pintadas. Nos painéis da abóbada representam-se episódios da vida de Cristo e da Virgem. Nas paredes laterais, as pinturas versam, na parte superior, sobre passos da Paixão de Cristo.
Situada na região do Alto Douro, numa área de terras xistosas também conhecidas como “Terra Quente”, Vila Nova de Foz Côa é uma cidade, sede de concelho, que viu o seu nome correr fronteiras pela descoberta e classificação como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, das suas gravuras rupestres paleolíticas ao ar livre no vale do rio Côa, um dos maiores centros arqueológicos de arte rupestre da Europa.
Estas gravuras fazem parte das raízes de Vila Nova de Foz Côa, onde o homem paleolítico, com modestos artefactos, vincou na dureza do xisto ambições e projectos do seu universo espiritual e material, fazendo deste santuário o maior museu de arte rupestre ao ar livre.
Região maioritariamente agrícola, é também conhecida como a “Capital da Amendoeira”, devido à grande densidade desta árvore no concelho, em parte derivada do especial microclima de cariz mediterrânico que ali se faz sentir, permitindo paisagens sem igual quando estas amendoeiras florescem e vestem os campos de branco e rosa, normalmente na segunda semana de Fevereiro prosseguindo até aos primeiros dias de Março.
Fonte: guiadacidade.pt / infopedia.pt
1º Dia - Chegada a Vila Nova de Foz Côa
Final de semana no Parque Nacional de Montesinho
Carvalhais e castinçais alternando com lameiros, campos de cultura e aldeias características são o traço essencial deste Parque.
2º Dia: Vila Nova da Foz Côa; Albufeira da Barragem do Azibo; Barragem do Pocinho; Bragança;
Melgaço
O ainda incipiente burgo, muito à mercê das investidas das tropas leonesas, necessitava de uma protecção mais eficaz que aquela que lhe era facultada pela pequena fortaleza que o primeiro rei terá mandado construir no topo mais setentrional da penedia, sítio onde mais tarde seria erguida a torre de menagem.
Mas a história de Melgaço não se confina ao seu burgo histórico. Em Parada do Monte, em Gave e no planalto de Castro Laboreiro são às dezenas as sepulturas megalíticas, as mamoas, que atestam a presença milenar do homem que calcorreou a montanha na senda dos caprinos e dos ovinos.
Melgaço possui ainda um grande imaginário colectivo, relacionado com a proximidade de Espanha, com velhas lutas com o país vizinho, com a investida de antigos conquistadores e com mulheres que se vestiam de negro à espera de seus maridos.
Fonte: www.cm-melgaco.pt
4º Dia - Parte III - Visita a Melgaço
Ali parámos, numa simpática esplanada, que ao final da tarde se encontrava cheia de gente. Dali pode observar-se bem a Igreja da Misericórdia, visitada por nós no final do refresco.
Dali entramos no burgo antigo e caminhamos pela Rua de Baixo até aos antigos Paços do Concelho e daqui pela florida Rua Direita, fomos até à Igreja Matriz, que fica num pequeno e bonito largo.
A Igreja Matriz é também um edifício românico do séc. XII, primitivamente designado pela população da vila, de Igreja de Santa Maria da Porta, por se encontrar junto a uma antiga porta da muralha do velho Castelo de Melgaço.
Dali até ao Castelo são uns passos. O Castelo, monumento nacional, tem uma imponente Torre de Menagem, convertida em museu e que domina o burgo antigo. Dentro deste, um labirinto de travessas e velhas ruas empedradas, que se entrecruzam no interior das muralhas.
4º Dia - Parte II - Festa do Alvarinho e do Fumeiro
A festa estava a acontecer no pavilhão da feira de Melgaço. Havia muita animação e actuava um grupo musical do Norte do País, num palco muito grande junto da entrada do pavilhão.
Esta é uma festa organizada pela Câmara Municipal desde 1994, com o objectivo de promover a divulgação e a venda dos produtos locais, como o excelente vinho alvarinho, o presunto, o chouriço, a broa e o mel, incentivando a qualidade, a variedade e a quantidade de produtos e produtores locais.
No ano anterior à nossa visita, a Festa obteve a uma “Declaração de Interesse para o Turismo”, pelo que este ano não podíamos deixar de a visitar.
É uma festa muito agradável, onde podem ser encontradas diversas tasquinhas dos vários produtores da região, vendendo os seus excelentes produtos. Os visitantes depois da prova, escolhem os produtos, vinho, pão ou broa e os enchidos. Compram o que querem e destes, escolhem e pedem para cortar os que quiserem comer. Os produtores oferecem pratos e copos e todos juntos, galegos e portugueses, gentes do Norte e do Sul, confraternizam em grandes mesas corridas. É verdadeiramente uma Festa!…