A
Terra segundo diferentes
paleontólogos já passou por diversas extinções em massa, algumas de proporções
devastadoras, levando ao desaparecimento completo de diversas espécies, nas
quais foram extintos somente alguns grupos de seres vivos.
Essas
extinções em massa, por sua vez, aceleraram a evolução da vida da Terra, e cada um desses eventos de
extinção eliminou antigos grupos dominantes e abriu espaço para novos grupos
evoluírem e dominarem a Terra. Nós
somos um desses grupos.
Entre as causas mais
citadas, destacam-se teorias de impactos de asteroides, erupções vulcânicas
de basaltos continentais, alterações climáticas,
mudanças na forma dos continentes por causa dos movimentos tetónicos das
placas, mudanças no nível do mar, explosões de estrelas
que lancem radiação nociva para a Terra, como a nossa própria estrela, o Sol
entre outras…
Atualmente parece
improvável que cada fator atue como fator geral para a extinção em massa. As
causas para as extinções em massa têm variado de evento para evento, se bem que
haja normalmente fatores em comum entre eles, o que sugere que sejam resultado
não de um, mas de uma combinação de fenómenos.
Quanto ao problema dos
meteoritos que chocam contra a Terra,
sabe-se que além dos impactos enormes que acontecem a cada dezena de milhões de
anos, existem muitos impactos menores que acontecem com muito maior frequência,
mas que deixam traços correspondentemente menores.
Ultimamente muito tem sido feito para considerar as previsões bíblicas de um "Armagedon" incluindo um evento de impacto.
Ultimamente muito tem sido feito para considerar as previsões bíblicas de um "Armagedon" incluindo um evento de impacto.
No presente
momento os astrónomos estão a seguir o rastro do asteroide Apophis, e descobriram que este é 20% maior do que indicavam os
cálculos anteriores. Batizado com o nome da divindade da mitologia egípcia do mal e da
destruição, Apophis foi detetado em
2004. Os primeiros cálculos sugeriam uma probabilidade de 2,7% de o asteroide
atingir a Terra em 2029 - a mais
alta de sempre para um asteroide. Mas os astrónomos estão também "de
olho" numa outra, que poderá ocorrer em abril de 2036. No entanto,
observações posteriores levaram felizmente, a uma redução do risco estimado.
Outra
hipótese é o Big Rip (Grande
Rutura) que é uma teoria, apresentada inicialmente em 2003,
que diz que se a velocidade de expansão do universo
atingir uma velocidade acima do nível crítico, isto causará o deslocamento de
todos os tipos de matéria, e então as galáxias se isolariam, e depois de alguns
bilhões de anos os próprios átomos se desintegrariam. Os autores desta
hipótese, entre eles Robert Caldwell
do Dartmouth College, calculam que o fim do Universo, tal como conhecemos, ocorreria em aproximadamente 3,5 × 1010
anos (35 bilhões de anos) depois do Big Bang,
ou dentro de 2,0 × 1010 anos (20 bilhões de anos).
Embora sabendo que as
extinções em massa passadas, ocorreram por causa de fenómenos naturais, é a
humanidade que está a causar progressivamente a extinção em massa atual. Se a
atual tendência continuar, pelo menos metade de todas as espécies de vida na Terra se extinguirão num curto espaço
de tempo.
O Fim da Terra, é 9º Episódio de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”.
O Fim da Terra, é 9º Episódio de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/ ; http://visao.sapo.pt/ http://www.youtube.com/