Mais tarde, no século XVII até o XVIII, Girona caiu sob um cerco pelos franceses, sendo assim conquistada por Napoleão Bonaparte em 1809. Os muros da cidade foram destruídos no século XIX. Hoje, a cidade é um local cheio de um rico património histórico e cultural de grande beleza.
A cidade vira o seu melhor para o rio Onyar, onde altos edifícios em tons pastel se ergem sobre as águas. Por detrás deles, a Rambla de la Llibertat é flanqueada por cafés e restaurantes com frescas esplanadas e lojas debaixo de arcos a perder de vista.
A cidade tem uma atmosfera pacífica e é um excelente lugar para desfrutar de tudo o que uma pequena cidade tem para oferecer e ao mesmo tempo fugir da multidão de turistas e da azáfama da sua região litoral.
A antiga cidade é compacta mas facilmente acessível, onde a peça central é a sua grande Catedral Gótica, com uma fachada barroca pousada sobre uma escadaria imponente. O local onde se encontra a catedral tem sido um espaço de culto ao longo dos anos, com uma mesquita e uma sinagoga que ocupam terrenos nas proximidades.
A poucos minutos a pé ao lado dos muros medievais intactos encontra-se o bairro judeu, conhecido como "el Call", um labirinto de íngremes ruas estreitas e becos sombreados. Foi sede de uma das mais prósperas comunidades judaicas da Ibéria, no século XIII, totalizando cerca 20% da população da cidade nessa época.
Uma boa maneira de se visitar a cidade velha é percorrendo a Rambla de la Llibertat, paralela ao rio Onyar, cheia de cafés e restaurantes e ir até ao bairro judeu, subir pelas íngremes e estreitas ruelas até ao topo. Isso levará cerca de 30 minutos para ir da Plaza Catalunya até ao topo norte, subindo até à Catedral e aos Banhos árabes, que apesar do seu nome, foram construídos no final do séc. XII, 300 anos depois da partida dos Mouros.
Fonte: Skylla.co.uk/virtualtourist.co
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