Saímos de Padova já ao final da tarde quando a noite já se adivinhava, e por isso já chegámos a Venezia de noite. Fomos ver o parque automóvel situado à entrada de Venezia, pois tínhamos a informação que ali também podiam estacionar e ficar autocaravanas.
Na realidade o enorme parque de estacionamento tinha zona para autocaravanas, mas não havia nem sombras, nem ligações eléctricas e como pretendíamos ali ficar 4 dias, não haveria baterias que aguentassem.
Resolvemos então procurar um parque de campismo bem localizado, em lugar sossegado e com bons meios de transporte para a cidade. Passámos novamente a ponte de Venezia para o lado continental da laguna, uma vez que a cidade é formada num arquipélago no Golfo de Venezia.
Passada a comprida ponte que liga Venezia ao litoral continental da laguna, virámos na rotunda à direita e parámos no primeiro parque de campismo que encontrámos. O Camping Rialto, na Via Orlanda em Campalto, foi o parque encontrado, que está situado numa localização muito conveniente, a apenas a 10 minutos de Venezia.
O Camping é um oásis de verde, com bons preços, mesmo em alta temporada, muito fresco, com muitas árvores que nos proporcionam boas sombras, oferecendo vigilância, ligações eléctricas e casas de banho com água quente, durante todo o dia e noite. Este parque de campismo é adequado não só para aqueles que querem visitar a cidade de Venezia, mas também para aqueles que querem passar ali um bom período de calma e sossego.
É muito bem servido por transportes públicos, que de meia em meia hora nos levam rapidamente até à cidade e que circulam até há 1 hora da madrugada, com paragem em frente da entrada do parque. A 100 metros existe um Lidl, muito bem servido de produtos frescos.
Na noite em que chegámos, tivemos o prazer de estarmos à conversa com um jovem casal de Lille, ele português filho de emigrantes e ela francesa. Muito simpáticos, acompanharam-nos durante grande parte da noite, bebericando connosco ginja e vinho do Porto, conforme as preferências.
O mais interessante neste parque, é que vários travestis que ali viviam em caravanas, usavam os balneários femininos, como exige o seu “falso” glamour existencial, cantando enquanto tomavam o seu banho. Uma experiência deveras interessante!..
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