A partir da Piazza dei Signori, pode passar-se sob o arco do relógio e alcança-se a Piazza Capitaniato. Esta praça corresponde essencialmente ao antigo pátio do palácio da família Carrara, que se transformou no período do domínio de Veneza, no Palazzo del Capitanio, devido a um dos dois governadores de Veneza, que governaram a cidade de Padova. A praça está alinhada com os escritórios da Faculdade de Educação e Humanidades situados no Palazzo del Liviano e nela pode também observar-se uma estátua do dramaturgo Angelo Beolco, de 1958. A parede do átrio é totalmente repleta de frescos, um trabalho de Campigli (1939-1940), que faz uma espécie de "propaganda" dos valores da civilização romana e a sua influência sobre a civilização moderna, através da exaltação dos símbolos de vida, trabalho e estudo. À direita destaca-se uma escultura de Arturo Martini Tito Lívio, que retrata um acto de leitura pensativa.
O autocarro depois de deixar a Piazza dei Signori, segue pela Via Dante e quando chega à Via Giuseppe Verdi vira à direita até ser encontrada a Piazza Garibaldi. Pelo caminho passa-se à Piazza Insurrezione, do lado esquerdo, uma grande praça rectangular, hoje utilizada para parque de estacionamento automóvel.
A Piazza Garibaldi foi um ponto central do tráfego da cidade até aos anos setenta, uma vez que se encontrava no cruzamento de duas estradas norte-sul (entre a estação ferroviária e o Prato della Valle) e oeste-leste (entre a Via del Falcone, agora Via Emanuele Filiberto, e o Porto Altinate). Mas com a expansão progressiva da cidade passou a ser uma área de tráfego limitado e perdeu a característica como encruzilhada, e hoje só é atravessada apenas por quem tem que atravessar a zona antiga da cidade.Até 800 a praça era conhecida como Piazza Noli e era o nó principal da cidade. Com o advento dos transportes urbanos a praça foi modernizada e no seu centro foi erguido um monumento a Garibaldi e a Piazza Noli passou a ter o seu nome actual.
Mais tarde o monumento a Garibaldi foi transferido para uma outra praça nas proximidades, e em seu lugar no centro da praça está agora uma coluna em estilo romano, que suporta a imagem de Nossa Senhora de Noli, a Virgem de motoristas de táxi em Padova, atribuída ao escultor Fracesco Bonazza. A 8 Dezembro de cada ano é ali realizada uma cerimónia de homenagem à Virgem, feita pelos motoristas de táxi, colocando uma coroa de flores aos pés da imagem.Ali perto encontra-se o Café Pedrocchi um café de fama internacional, no nº 15, da Via 8 de Fevereiro. Em estilo neoclássico com influência egípcia, este café é uma pequena jóia da história e da arte, além de ser um café aberto há quase dois séculos, que hospeda o Museu do Risorgimento.
Foi um café fundado em 1772 por Francesco Pedrocchi, num ponto estratégico de Padova, não muito longe da Universidade e da Câmara Municipal, perto dos mercados, teatro e praça de Noli (agora Piazza Garibaldi), de onde partiam as diligências e os Correios para as cidades vizinhas. Seu filho Antonio, herdou o negócio florescente de seu pai em 1800, e desde logo mostrou habilidades empreendedoras, decidindo investir os lucros na compra das instalações adjacentes ao seu negócio e, em cerca de 20 anos, encontrava-se já dono do bloco inteiro.
Em 16 de Agosto de 1826 Antonio Pedrocchi apresenta o projecto às autoridades municipais para a construção de uma instalação que inclui instalações para fabricação de cerveja, restaurante e armazém de bebidas. Pediu a Giuseppe Jappelli, engenheiro e arquitecto de fama europeia, para redesenhar todo o edifício dando-lhe uma aparência elegante e única.
Aberto dia e noite, até 1916 e, portanto, também conhecido como “Café sem Portas”, por mais de um século foi um local de encontro e prestígio, distinguido com a participação de estudantes, intelectuais, académicos e políticos. O significado histórico do local é também devido ao facto de no dia 8 de Fevereiro de 1848, ter sido ferido no seu interior, um estudante universitário, o que deu lugar a alguns dos movimentos que caracterizam o “Risorgimento” italiano (Ressurgimento foi um movimento da história italiana, que tentou entre 1815 e 1870 unificar o país, que era na época um conjunto de pequenos Estados submetidos a potências estrangeiras), e que ainda são lembrados no hino oficial da universidade de Padova.Fonte: http://www.unipd.it/unipdWAR / Wikipédia.org / Google Maps
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