Visita a Venezia - 1º Dia - Parte I




O sossego da manhã levou a que acordássemos tarde e pelas onze horas posemo-nos a caminho de Venezia. Os bilhetes para o autocarro compravam-se na recepção do parque de campismo e na paragem o autocarro não tardou a chegar. A entrada na ponte e a paisagem durante toda a travessia até à ilha onde se encontra Venezia, é por si só digna de atenção e registo. A Ponte della Libertà liga a cidade ao continente e à Estação Ferroviária de Santa Lucia, à entrada do Grande Canal.

Depois a natural empolgação que nos acompanha na primeira abordagem antes da chegada à cidade, pois não podemos esquecer que Venezia é uma das cidades mais fantásticas que se podem conhecer, e seria óptimo que todos a pudessem visitar pelo menos uma vez na vida.No século XX, para com facilidade se aceder à cidade, foram realizadas algumas obras de ligação a Venezia, como a Ponte della Libertà, uma estrada para automóveis que não é mais do que uma espécie de um aterro em vários pontos, que permitiu uma ligação fácil ao continente; a construção da estação ferroviária de Venezia de Santa Lucia e um grande estacionamento nivelado e um silo automóvel.

Para além destas ligações para o continente, no extremo norte da cidade, o transporte automóvel dentro da cidade é inexistente continuando a ser, como nos séculos passados, inteiramente na água ou a pé. Venezia é assim a maior urbe e a única da Europa liberta de carros.Venezia estende-se por uma área de 412 km², incluindo as ilhas de Murano, Burano, Torcello e outras ilhas situadas na laguna de Venezia, como a sua famosa praia, a comprida e estreita ilha do Lido.

Quando lá chegámos dirigimo-nos para a sede principal da Azienda Trasporti Consorzio Veneziano (o sistema de transportes público em Venezia), junto do principal porto de chegada e partida dos vaporetti, para ali serem comprados os cartões/passes, a fim de circularmos livremente durante os 4 dias na cidade, em qualquer dos seus transportes.O cartão combina tanto o transporte terrestre, como o autocarro e as viagens nos canais principais ou para qualquer das outras ilhas, efectuadas pelos ferrys e “barcos-autocarros”, os famosos vaporetti. No total, existem 25 rotas que ligam os vários pontos na cidade.

Venezia é mundialmente famosa pelos seus canais. A cidade foi construída sobre um arquipélago de 118 ilhas, formadas por cerca de 150 canais numa laguna rasa. As ilhas em que a cidade é construída são ligadas por cerca de 400 pontes. No velho centro, os canais servem como estradas, onde circulam a maioria dos barcos de transporte, inclusive os barcos ambulâncias. No entanto como as várias ilhas são ligadas por inúmeras pontes e estreitas estradas, pode circular-se por toda a cidade a pé, o que diga-se de passagem é bastante aliciante, descobrindo-se ali a real vivencia das gentes de Venezia.O barco clássico veneziano, a gôndola, é nos dias de hoje um transporte muito caro (120 euros por cada meia hora), sendo apenas utilizado por turistas, ou para casamentos, funerais ou outras cerimónias. As únicas gôndolas ainda de uso não são particulares, pois pertencem a autarquia. Há também outro tipo de gôndolas, os traghetti, usadas pelos venezianos que são despojadas de cadeiras de brocado ou veludo e de outros apetrechos de luxo, que cruzam os canais, parando apenas em sete pontos entre a estação ferroviária e a Piazza San Marcos. Os visitantes podem ainda tomar os barcos-táxis entre as várias áreas da cidade, se pretenderem fazer viagens mais rápidas.

A maioria dos venezianos tal como a grande maioria dos turistas viajam pela cidade em barcos motorizados, os vaporetti, que percorrem o Grande Canal aos zig-zags de estação em estação, parando em todas as plataformas flutuantes que servem os principais pontos turisticos, fazendo as viagens regulares ao longo das rotas principais dos canais da cidade. Há ainda vários ferrys que ligam com os vaporettti e que nos levam até às outras ilhas afastadas de Venezia.Fonte: http://mautristeefeio.blogspot.com / Wikipédia.org / http://europeforvisitors.com

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