A chegada a Caldas do Gerês pouco antes do anoitecer deu ao lugar um colorido diferente. Não é por acaso que a grande maioria dos fotógrafos, preferem o início ou o fim do dia para fotografar ambientes naturais.
O
nascer ou o pôr-do-sol, são as chamadas horas mágicas, em
que as cores ficam mais agradáveis, a saturação lindamente aumentada, os
detalhes e texturas revelados e as sombras mais suaves e difusas. A Hora
Mágica é compreendida mais ou menos meia
hora antes e depois do nascer do sol, e meia
hora antes e depois do pôr-do-sol.
Assim,
um lugar já por si muito belo, tomou aquela hora uma beleza ainda maior,
fazendo da nossa chegada a Caldas do
Gerês, mais um dos momentos a recordar com saudade!..
As
Caldas do Gerês possuem tal como o
nome indica, as famosas Termas do Gerês,
que se encontram instaladas num bonito edifício recuperado, ficando nas
proximidades o aprazível Parque das
Termas.
Situadas
no coração do Parque Nacional da
Peneda-Gerês e rodeadas por lagos e montanhas, as Termas do Gerês são das mais famosas do país, com uma envolvente
paisagística de rara beleza.
As
suas águas termais eram já conhecidas e exploradas pelos romanos. A estância
termal foi inicialmente construída no reinado de D. João V, e recebia visitas frequentes de D. Luís I e da rainha D.
Maria Pia, acompanhados pelo príncipe D.
Carlos e D. Amélia de Orleães.
Em 1897 foi demolida, para dar lugar aos novos edifícios e à captação de águas.
Como
a noite caia rapidamente, fomos logo para o parque de campismo, onde ficaríamos
durante este fim de semana. O parque do Vidoeiro
situa-se a apenas 500m da vila de Caldas
do Gerês. É um parque situado num belíssimo local densamente arborizado, muito
fresco e sombreado e ideal para os que querem contactar diretamente com a Natureza.
O
entrar neste parque de campismo é por si só uma experiência que nunca se esquece,
não só pela beleza do lugar em si, mas sobretudo pelos odores a terra húmida,
pelo som do ondular da folhagem pelo vento, e sobretudo pela forte presença das
águas cantantes do rio Gerês, que nos dá as boas vindas.
O
parque está situado no fecho de um estreito vale, rodeado de altas e ingremes
montanhas rochosas, cobertas na sua maioria por um denso matagal, que as torna
impenetráveis. No entanto ali também reinam carvalhos, amieiros (Rhamnus frangula),
azereiros (Prunus lusitanica) e oliveiras, que envolvem as margens do rio Gerês que corre rápido, animado da
velocidade própria das águas que descem montanhas.
Fonte:
http://www.lifecooler.com/ http://saberescruzados.wordpress.com/ Wikipádia.org