O povo sami ou lapão (Saame em finlandês, Sámi em língua Sami), é nativo da Lapónia, abrangendo as regiões setentrionais da Noruega, Suécia, Finlândia e da península de Kola, na Rússia. É um dos maiores grupos indígenas na Europa, totalizando cerca de 70.000 pessoas.
A sua língua é o sami ou lapão, classificado como um idioma feno-húngrico (do grupo linguístico raro no qual se encontram o finlandês e o húngaro) e se divide em vários dialectos principais.
As actividades tradicionais dos sami são a caça, pesca, agricultura, a criação de renas e o duodji, (artesanato sámi), no entanto, mesmo que uma minoria actualmente faça isso para viver, já não têm uma vida nómada, como outrora.
O fascínio da história do povo Sami, reside também, e a meu ver, na sua avaliação genética. A constituição genética do povo sami tem sido motivo de grande interesse e estudo, devido à grande "distância" entre eles e os demais povos europeus, incluindo seus vizinhos mais próximos.
A sua língua é o sami ou lapão, classificado como um idioma feno-húngrico (do grupo linguístico raro no qual se encontram o finlandês e o húngaro) e se divide em vários dialectos principais.
O fascínio da história do povo Sami, reside também, e a meu ver, na sua avaliação genética. A constituição genética do povo sami tem sido motivo de grande interesse e estudo, devido à grande "distância" entre eles e os demais povos europeus, incluindo seus vizinhos mais próximos.
As investigações baseiam-se principalmente nos samis do norte e do leste, uma vez que uma variação considerável é encontrada entre diferentes grupos sami, contudo todos compartilham de um mesmo ancestral comum.
As investigações têm sido feitas especialmente quanto ao mtDNA feminino, com pesquisas paralelas realizadas com cromossomas Y e marcas autossomas. A pesquisa indica que 95,6% do DNA sami é originário da Península Ibérica, tendo somente 4,4% de origem Siberio-Asiática (Tambets 2004).
Uma ligação genética foi também encontrada entre o povo sami e os berberes do norte da África, datando de 9000 anos (Achilli 2005), levantando a possibilidade de que a Europa Meso-Ocidental, a Setentrional, a do Sudoeste da Europa e o Noroeste da África (Montes Atlas) eram habitadas por povos autóctones com origens em comum, e que foram varridos do mapa aos poucos durante a expansão dos povos indo-europeus do Leste para o Oeste, e cujo principal resquício actual são os bascos, única etnia que sobreviveu a uma invasão massiva da Europa por parte dos chamados arianos (ou indo-europeus).
Os Sami ou "lapões", caracterizam-se como um povo indígena do norte da Europa. O povo Sami da Finlândia tem o direito de manter e desenvolver a sua própria língua e cultura. No início de 1996 foi constituído através de decreto parlamentar o novo parlamento Sami (Sámediggi), como corpo representante do povo Sami.
Os Sami são puros ecologistas, continuando a criar renas, mas a modernidade fê-los alterar o seu estilo de vida. Acendem uma fogueira à chuva e sentam-se na terra macia, forrada por vegetação rasteira. Esperam. Quanto tempo? Não sabem, porque para os sami, criadores de renas, o tempo passa de maneira diferente. Não há horários. O tempo deles é o tempo que a natureza lhes dá. Na linguagem deles, “Sami” significa “Ser humano”, e também se chamam a si próprios de “O Povo do Sol e do Vento”.
Desde 2004, 6 de Fevereiro é o Dia Nacional dos Sami, um dia nacional oficial na Noruega. O Dia Nacional dos Sami celebra-se na Noruega, Suécia Finlândia e Rússia, servindo de símbolo de uma nação sami unida, que ultrapassa as fronteiras das nações. Nesta data comemora-se o primeiro congresso Sami, realizado a 6 de Fevereiro de 1917, que estabeleceu as fundações para o desenvolvimento da cooperação a nível nacional e inter-fronteiriço do povo Sami.
A bandeira sami foi hasteada no Complexo Administrativo Governamental pela primeira vez no Dia Nacional dos Sami em 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário