Barcelona, orgulhosa, soberana no sentir do seu povo, hospitaleira e acolhedora, local de derrotas históricas e de vitórias recentes, vitórias que se comemoram colectiva ou individualmente de cada vez que um visitante resolve tomar para si a chave da cidade e transformá-la na sua cidade adoptiva.
Da história catalã rezam várias tentativas de conquista de soberania nacional, nunca verdadeiramente alcançada, mas apesar dos revezes o orgulho de ser catalão mantém-se intacto, facto que pode ser comprovado na festa nacional anual celebrada a 11 de Setembro, a "Diada", à qual nós assistimos por estarmos lá nessa altura.
Neste dia tão especial para os habitantes da Catalunha, celebra-se uma derrota! Uma derrota militar onde a soberania nacional ficou mais uma vez longe do horizonte deste povo. A dança, como já se referiu chama-se "la sardana" e a coreografia interpretada por vários círculos de pessoas de mãos dadas é intimista e simples a contrastar com as danças tradicionais de outros povos em que a alegria é o sentimento a realçar.
Virada para o Mediterrâneo, Barcelona soube crescer de uma forma ordenada e integrada. Este crescimento conheceu as suas raízes no projecto urbanístico concebido em 1856, cuja filosofia assentou na integração das aldeias próximas, derrubando as muralhas medievais e abrindo a cidade às zonas circundantes e a ventos promissores.
De malas feitas com o propósito de mais uma vez abandonar a cidade a contragosto, e junto à Praça da Catalunha, petiscar qualquer coisa, e depois viajar rumo a Portugal...
A viagem de regresso, foi feita sempre por auto-estrada, com uma paragem aqui, outra acolá e chegada após mais 2 dias a Portugal. Talvez antes... Mas isso dependeria do trânsito, da disposição, da viagem propriamente dita, sendo sempre desta forma que encaramos as viagens de regresso, desde que haja tempo.
ADEUS BARCELONA, até sempre...
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