Depois de termos ficado uma noite em Zaragoza, e depois de um almoço em que se degustou uma tenra chuleta de ternera com acompanhamento de saborosos espargos frescos grelhados, partimos direito a casa. Depois de muitos e cansativos quilómetros, fez-se uma paragem obrigatória em Salamanca, para se descansar e jantar, para depois de uma última etapa chegarmos ao nosso local de abrigo permanente.
Salamanca, cidade espanhola e mística... Cheia de monumentos ímpares... Cidade espantosa... Salamanca é considerada por muitos, uma das cidades mais excepcionais de Espanha pelo seu valor histórico, artístico e cultural.

Tornou-se na Idade Média, um importantíssimo centro cultural por causa das universidades. A mais antiga da Península Ibérica e uma das mais antigas da Europa. Por isto e muito mais a cidade foi declarada pela UNESCO (em 1988), Cidade Património da Humanidade e em 2002, Cidade Europeia da Cultura.

Aqui situa-se o Ayuntamiento de Salamanca, equivalente à Câmara Municipal. Possui também diversas catedrais: a Catedral Vieja (Sec. XII) e a Catedral Nueva (Sec. XVI). Possui também diversos conventos como o de San Esteban e de Santa María de las Dueñas.
O centro histórico agrega-se em torno dos seculares edifícios da Universidade (onde já não são dadas aulas, remetidas, entretanto, para um campus), mas o rendilhado de pedra, que ganha um delicioso tom rosa quando iluminado pelo sol, está presente um pouco por todo o lado.
Miguel Unamuno, que não nasceu aqui, embora se tenha identificado até ao fim com Salamanca, falou de "corales de oro que reverberan al sol desnudo del invierno". Estava certo...

Miguel Unamuno, que não nasceu aqui, embora se tenha identificado até ao fim com Salamanca, falou de "corales de oro que reverberan al sol desnudo del invierno". Estava certo...



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