Depois da visita à Igreja Matriz, foi a vez de estar algum tempo a observar o ambiente
da Praça do Terreiro ou da Liberdade, como é hoje conhecida. É
ali que se encontram quase todos os edifícios importantes da vila.
À esquerda de quem sai da Igreja Matriz, encontra-se o Centro de Exposições e biblioteca de Vila Nova de Cerveira, onde decorriam
atividades previstas para o período da bienal.
Ao centro da Praça do Terreiro, a imponente Fonte da Vila, que era o local onde, até ao aparecimento da água canalizada, a população se vinha abastecer, sendo outrora um espaço de encontro e de divulgação de notícias, entre a população. No espelho da fonte, encontra-se um escudo com as armas reais, encimado por uma coroa. Pelo tipo de escudo e frontão, a sua cronologia aponta para meados do séc. XVII. Nela sobressaem ainda três bicas em forma de carranca.
Encaminhámo-nos em seguida para a oficina
de turismo, a fim de nos informarmos do programa e locais onde poderíamos visitar
as exposições da 16ª Bienal de Cerveira.
Seguimos para o Castelo, sendo no seu interior que se encontravam a maioria das obras de arte expostas nesta bienal. Pelo caminho veem-se algumas das estações da Via Sacra, que nos foram acompanhando desde que entrámos na rua Costa Pereira, até ao Castelo, com 7 nichos da Paixão de Cristo.
Trata-se de um conjunto de sete oratórios,
com os Passos da Via Sacra, em
estilo barroco, construídos no século XVIII. Distribuem-se pelo aro histórico
da vila e, na Semana Santa, são
palco de manifestações de fé.
Dentro do Castelo, no pátio que circunda o edifício das exposições, encontrámos
a maioria das Instalações e no envidraçado edifício de exposições encontrámos as obras de menor envergadura.
A 16ª Bienal
Internacional de Arte de Vila Nova
de Cerveira, que decorria de 16 de Julho a 17 de Setembro, apresentava naquele
ano (2011) seis linhas curatoriais: de Carlos
Casteleira (“Ecúmeno”), Fátima
Lambert (“Arqueologia do Detalhe”), João
Mourão e Luís Silva ("Como
proteger-se do tigre”), Orlando Britto
Jinorio ("Construyendo Redes"), Lourenço Egreja e Paulo Reis
("Quatro apontamentos e um não lugar") e Solange Farkas ("Tempos em suspensão").
Quanto ao restante programa de eventos, havia a registar ainda espaço para
outros projetos, da responsabilidade de José
Alberto Ferreira, Pedro Oliver, Daniel Rangel, Silvestre Pestana, bem como a exposição do Concurso Internacional e
artistas convidados, uma homenagem ao escultor da terra, José Rodrigues, além de workshops,
ateliês infantis e residências artísticas, conferências, debates, concertos e
filme.
Do 1º andar do edifício das exposições, têm-se belos panoramas da vila, do rio, e das terras galegas, do outro
lado do rio Minho.
Fonte: http://www.cm-vncerveira.pt / Panfleto com o programa da Bienal de Cerveira (CMVNC)
Link do catálogo com a programação: www.bienaldecerveira.pt/portal/page/portal/fbac/16bienaldecerveira/programa
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