O fim-de-semana foi iniciado ao
final da tarde com rumo a Mafra,
onde queríamos ir pernoitar. O caminho escolhido foi a A8, que rapidamente nos
levou até ao restaurante “Trás d’
Orelha”, onde ao jantar degustámos, Arroz de Lebre.
Situado junto da rotunda à saída sul
da autoestrada a caminho de Torres
Vedras, o restaurante Trás d’ Orelha
fica localizado na Rua da Paz, nº9, em Catefica, a 5 minutos desta cidade. Este belíssimo restaurante é já
bem nosso conhecido, sendo sempre escolhido quando passamos à hora de almoço ou
jantar, naquela região. Classificado como um restaurante de referência na zona
Oeste, é também já reconhecido em todo o país e até além-fronteiras.
A chegada a Mafra depois do jantar levou-nos diretamente para a zona de
pernoita, num parque lateral ao imponente Palácio
de Mafra, destinado a autocaravanas, situado do seu lado direito. A noite
decorreu muito tranquila, sendo um prazer indescritível poder observar ao
deitar e ao acordar, este belíssimo monumento.
No dia seguinte e após um almoço de
Bife com Pimenta (quanto a mim superior ao da Portugália), degustado numa
cervejaria situada em frente do palácio, seguimos para a entrada do convento, a
fim de serem comprados os ingressos, para que fosse iniciada a visita. Como
ainda tínhamos um quarto de hora, antes da hora marcada para o início da visita,
aproveitámos para fazer a visita à Basílica, em primeiro lugar.
A Basílica do Palácio Nacional de Mafra ergue-se no centro da fachada do conjunto, delimitada por duas altas torres sineiras, de linhas sinuosas. O seu acesso é feito por uma ampla escadaria e diversas rampas.
A fachada do templo
dispõe-se em dois majestosos andares, coroados por um frontão triangular. Para
cada um dos lados da igreja estendem-se os corpos retangulares do palácio, pintados
de amarelo claro, terminando nos ângulos por dois torreões, inspirados na
antiga Casa da Índia do Terreiro do Paço
lisboeta, destruída no terramoto de 1755.
O interior da igreja é
dividido em três naves e seis capelas laterais comunicantes. Harmoniosamente
decorada, nela pode observar-se um jogo colorido de mármores italianos e
portugueses, em conjunto com a pedra do monumento, a pedra lioz.
A igreja já muitas
vezes visitada por nós é bem iluminada. No entanto é de destacar a enorme cúpula
que se ergue no cruzeiro do transepto. Também a capela-mor e as colaterais são
bastante iluminadas, realçando o encanto dos seus mármores.
De grandes
dimensões, o altar-mor apresenta uma tela pintada, encimada por um Cristo
crucificado. Olhando para trás, lá em cima, no topo da entrada situa-se a Galeria Real, o local situado dentro do
palácio, onde a família real assistia ao ofício divino e onde se situam as três
janelas da Sala da Bênção.
No total a basílica possui 11 capelas com 450 esculturas em
mármore, 45 tribunas e é servida por 18 portas. Outrora as missas eram acompanhadas por canto
gregoriano e segundo reza a história, D. João V apreciador desta arte,
reunia-se com frequência com os frades, chegando a cantar com eles no coro da
Basílica.
Esta possui também um conjunto sonoro de 6 órgãos, únicos no Mundo. Estes 6 majestosos órgãos, foram restaurados há pouco tempo, sendo o restauro
distinguido, com o Prémio Europeu para o Património – Europa Nostra.
Basílica de Mafra
Fonte: http://www.guiadacidade.pt/
http://www.rcmafra.com/
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