Depois
da Basílica, foi a vez de se iniciar a visita ao Palácio Nacional de Mafra. Este Palácio/Convento é talvez o maior e
mais sumptuoso monumento português, imortalizado no “Memorial do Convento”, o primeiro grande romance do Nobel da
Literatura José Saramago.
Mandado
construir por D. João V para cumprir
um voto de sucessão, o edifício é o mais importante monumento do barroco em
Portugal. Em pedra lioz da região, ocupa 38.000 m, tem 1.200 divisões, com
4.700 portas e janelas e 156 escadas, magnificência apenas tornada possível pelo
afluxo de ouro do Brasil.
Para
a Real Obra, o Rei encomendou esculturas e pinturas a mestres italianos e
portugueses e, na Flandres, dois
carrilhões com 92 sinos – os maiores do tempo. Integra ainda um conjunto de
seis órgãos históricos na Basílica, uma extraordinária biblioteca do séc.
XVIII, com 38.000 volumes e um Núcleo Conventual, com um hospital da época.
Não
sendo a residência habitual da Família Real portuguesa, o Paço de Mafra foi sempre muito visitado pelos reis, para assistirem
a festas religiosas ou caçar na Tapada.
Além de palácio real, o
edifício também foi um importante Convento, que foi abandonado em 1834, após a dissolução das ordens
religiosas. Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi
utilizado como residência de caça e dele saiu também em 5 de Outubro de 1910 o
último rei D. Manuel II para a praia da Ericeira, onde no iate
real partiu para o exílio, nunca mais voltando a Portugal.
No início da visita, sobe-se
a escadaria e o primeiro lugar a ser visitado é a sala de exposição de
paramentos usados na Basílica de Mafra.
Seguidamente visita-se a zona conventual. O Convento propriamente dito, está disposto em redor de um grande pátio de planta quadrangular, onde se inclui o Jardim do Buxo de estilo clássico.
Em primeiro lugar visita-se o dormitório dos frades. As celas dos monges. A zona conventual reflete bem o estilo de vida dos monges franciscanos que ali viveram, uma vida muito humilde, apenas com o essencial.
Seguidamente visita-se a zona conventual. O Convento propriamente dito, está disposto em redor de um grande pátio de planta quadrangular, onde se inclui o Jardim do Buxo de estilo clássico.
Em primeiro lugar visita-se o dormitório dos frades. As celas dos monges. A zona conventual reflete bem o estilo de vida dos monges franciscanos que ali viveram, uma vida muito humilde, apenas com o essencial.
Depois segue-se a visita à Botica
ou Farmácia, com muitos e belos potes para medicamentos e alguns instrumentos
cirúrgicos; depois o Hospital. A enfermaria, com pequenos quartos alinhadas de um e outro lado de um corredor central. São ao todo
dezasseis celas privadas, com abertura com cortinas, onde se podem ver as camas
em madeira e ferro.
A Enfermaria era ocupada pelos doentes graves, que aqui eram assistidos por frades
enfermeiros, recebendo a visita diária do médico e do sangrador. Aos domingos,
todos os leitos eram puxados para o centro da sala para que os doentes
assistissem à missa, na capela adjacente, sem
saírem das suas camas.
Por cima de cada cama está um painel de azulejo
representando Cristo e aos pés outro com a Virgem Maria. Sobre a cama existia
um prego onde o médico pendurava a receita, para que o enfermeiro seguisse
corretamente as instruções.
Segue-se a Cozinha da
Enfermaria. Nesta pequena cozinha preparavam-se as refeições
para os doentes graves e para os enfermeiros. No Real edifício existiam
diversas cozinhas: do Rei, da Rainha, do Convento, etc. A coleção de utensílios
de cozinha em cobre e latão pertencentes às diversas cozinhas, são do séc.
XVIII.
Fonte: http://gloriaishizaka.blogspot.pt/ Wikipédia.org / http://cambetabangkokmacau.blogspot.pt/ http://www.lifecooler.com/ http://www.slideshare.net/aneto/o-convento-de-mafra-presentation
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