Júpiter tem sido um grande laboratório de física. No início
do séc. XVII Galileo, logo após ter
inventado a luneta, descobriu com ela as quatro maiores luas de Júpiter: Io, Europa, Ganimede e
Calisto. A observação do movimento dessas luas em torno de Júpiter contribuiu para a afirmação de Galileo de que a Terra e os demais planetas giram em torno do Sol e
não que todos os astros giram em torno da Terra. Pouco depois a física, cuja
paternidade podemos atribuir a Galileo,
estava em franco desenvolvimento. Em 1686 um lord inglês, Isaac Newton, escreveu as "3
leis fundamentais da física" e a "Teoria da Gravitação Universal" que foram logo aplicadas às
observações de Júpiter e suas luas
para verificar se eram corretas.
Atualmente várias teorias da física têm sido confrontadas com observações de Júpiter para verificar suas exatidões, ao mesmo tempo que nos permite um melhor entendimento do observado. As diversas sondas espaciais que se aproximaram de Júpiter constataram a existência de um forte e complexo campo magnético em sua volta. Teorias têm sido formuladas para explicar esse campo magnético. Hoje em dia, com base em experimentos realizados em diversos laboratórios do mundo, inclusive no departamento de física da UFMG, acredita-se que ser esse campo magnético é devido ao movimento de cargas elétricas numa extensa camada de hidrogênio metálico existente no interior de Júpiter.
Jupiter: O Planeta Gigante, é 6º Episódio de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”.
Fonte: http://www.observatorio.ufmg.br/pas01.htm;http://www.youtube.com/watch?v=QsArO_FDQ9s
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