Visita ao Real Mosteiro de Santa Maria de Poblet - Parte I


Mosteiro de Poblet I

Passada a estrada que separa o parque de estacionamento, chega-se ao Passeio de São Bernardo, à entrada da Abadia de Poblet.

Todo o conjunto monástico está conformado por três recintos bem diferençados e que comunicam entre si por portas de acesso.

A Porta de Prades é o nome da entrada para o mosteiro. Esta porta é de arco de volta perfeita e sobre esta encontra-se um nicho com uma imagem da Virgem Maria, como orago do mosteiro. Mostra também o escudo do Abade Fernando de Lerín (1531-1545), a jarra com açucenas ou lírios (símbolo de pureza) e as iniciais PO que se referem a Poblet.

Neste primeiro recinto havia um espaço onde estavam as habitações dos lavradores, operários, leigos e demais “família” do mosteiro. Ali se encontra um poço, um bebedouro e umas conduções de água. Ainda subsiste a casa do monge porteiro que foi edificada na época do Abade Fernando Lerín.

Após passar uma alameda chega-se à porta de acesso ao segundo recinto. É chamada de "Porta Dourada”, fazendo alusão às pranchas de bronze que a recobriam e que foram douradas por vontade de D. Filipe II em 1564, quando passou a Semana Santa neste mosteiro.

Atravessando a Porta Dourada chega-se ao segundo recinto. Ante esta porta tinha lugar a cerimónia de boas-vindas aos reis que visitavam Poblet. Entravam no 2º recinto através da Porta Dourada e na capela de Santa Catarina voltavam a parar para orar antes de entrarem definitivamente no recinto da clausura.

Ali também se encontra a capela de São Jorge, que é de planta quadrada, com uma porta gótica e uma abóbada em estrela. A fachada ostenta os escudos reais de D. Afonso V de Aragão e de Nápoles. Uma vez passada a Porta Dourada, chega-se a uma grande praça central de pavimento irregular, onde se conservam algumas ruínas de edifícios antigos. Em linha recta com a porta e ao fundo, vê-se a porta de acesso ao átrio da Igreja do Mosteiro, aberta na muralha que rodeia o terceiro recinto.

É uma porta barroca do século XVII, mandada edificar pelo duque de Cardon, em 1670. De ambos os lados da porta estão colocadas as estátuas de São Bento e São Bernardo, e num nicho a imagem da Virgem. Em ambos os lados vê-se muita ornamentação barroca e colunas salomónicas.

Fonte: Wikipédia

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