Este é um bem conhecido provérbio
português que é usado quando alguém é acusado ou criticado, de qualquer modo,
haja o que houver, faça ele ou deixe de fazer alguma coisa. Ou seja, para
melhor compreensão do provérbio português, devo citar o proverbio de origem
brasileira, que quer dizer o mesmo, mas usando a inesgotável criatividade da
língua portuguesa falada naquele país irmão: «Se correr o bicho pega, se ficar
o bicho come».
Pois bem, quer se concorde ou não com frases, textos ou opiniões de outrem e se critiquem os mesmos ou a forma como eles são executados, é normal*, mas nunca se deve esquecer a liberdade de expressão e de opinião, por que tanto se lutou antes do 25 de abril.
Pois é, a democracia permitiu-nos o suspiro de alívio. Mas agora, ameaça-nos uma nova censura: não pensar de acordo com os que se organizam em grupos e hordas para definir “a verdade”. Não é raro, nos dias de hoje, encontrar gente que despreza a liberdade que muitos outros conquistaram com determinação e muita coragem.
No entanto e todos no fundo sabemos, que estas tentativas de censura não são mais do que um geito nada democratico, usado numa tentativa de molestar quem não reza segundo a mesma cartilha.
Ainda estamos bem próximos do 25 de abril, para podermos esquecer que vivemos numa sociedade livre, que felizmente também adquiriu o direito à liberdade de expressão e opinião.
*Aqueles que não gostam têm bom remédio, não venham a este blogue. Eu agradeço!...
2 comentários:
(texto recolhido num almanaque antigo, com linguagem de origem)
No tempo em que os Hespanhoes governavam cá na nossa terra, era uma grande desgraça, De cada tantos porcos, de cada tantas galinhas, ovelhas, rêses ou chibos que a gente possuia tinha de dar um lance que era de quatro em um.
- Ninguem ajuntava pé com orelha. Era uma desgraça.
E depois os moleiros eram obrigados a ter um cão, sob pena de ir para a cadeia. Mas um cão que não comesse farinha. E como não havia meio mais seguro de vigiar isso, era obrigação que o animal tivesse o focinho preto.
Uma certa vez, um moleiro que havia nesse tempo, tinha lá um canito que era muito bom, mas por infeliz sorte, tinha o focinho braqnco. veio de lá a justiça um dia, e bumba! prendeu-o. O homenzinho tinha muito genio, e vae e mata o cão. Torna a justiça outra vez... O moleiro não tinha cão. E bumba! cadeia outra vez. daí o ditado, "preso por ter cão e por não ter"
Lela, obrigada pelo seu comentário, mas é pena não ter colocado a referência bibliográfica.
Segundo o site http://www2.portoalegre.rs.gov.br/pwcidadao/default.php?reg=70&p_secao=158, do Professor e escritor Ari Riboldi,
este ditado popular refere-se a alguém que é aos olhos dos outros: "Culpado de qualquer modo. Retrata a situação de quem não tem mais o que dizer e fazer ou desmentir e deixar de fazer: sua sorte já está selada. Não há mais palavras, argumentos, discursos ou ações que modifiquem seu destino. É considerado culpado, está condenado e não há o que possa alterar seu caminho e sua reputação. Nada mais vai mudar o que se pensa a respeito dele. Todas as providências, de qualquer natureza, serão inúteis e ineficazes. Em certo aspeto, equivale a outro ditado: Se correr, o bicho pega; se parar, o bicho come."
Triste não é? Em especial se esse alguém nada fez para o merecer!... É o mundo vulgar em que vivemos!.
Pé de Vento
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