Visita a Almagro - 2º Dia - Parte II

Depois do almoço, caminhámos para a Plaza Mayor de Almagro, uma vez que queríamos visitar o Corral de las Comedias, o antigo teatro da cidade, que ali fica situado.
A chegada à Plaza Mayor de Almagro foi um momento que gosto de recordar, pois é uma praça de grande beleza e diferente de todas as já visitadas. É uma praça retangular, mas irregular, limitada por duas fileiras de edifícios com varandas fechadas com janelas de cor verde. Por baixo das varandas fechadas, correm arcadas de colunas toscanas em pedra, que formam duas galerias paralelas abertas para o exterior, que a tornam única em Espanha.

Estas galerías servían de tribunas para actos públicos, festivos y religiosos, como las famosas corridas de toros que se realizaron hasta 1785, en que fueron prohibidEstas galerias serviram como fóruns para eventos públicos e feriados religiosos, como as touradas famosas que ali foram realizadas até 1785, quando foram proibidas por Carlos III. A ellas se accedía por dos escaleras situadas en la Calle del Toril y en el Callejón del Villar , y por algunas pequeñas puertas de los soportales. Os Pórticos ou Los soportales se sustentan con 81 columnas de piedra con clásicas zapatas de madera, muchas de ellas con capiteles sobrealzados por cuñas de madera para paliar los desniveles del arquitrabe respecto al suelo.arcadas são suportados por 81 colunas de pedra, com clássicas sapatas de madeira, muitas delas com capitais sobrexaltados por cunhas de madeira para atenuar o desnível da arquitrave acima do solo.
Por baixo das arcadas podemos visitar muitas lojas de artesanato diverso, como os famosos bordados de bilrros (rendas de bilrros), produtos da região como queijos, presuntos, alcachofras em calda, cestaria variada...

Numa das extremidades da Plaza Mayor encontra-se uma estátua equestre de Diego de Almagro, o Conquistador. É um monumento de 1955, que fCerrando la plaza, el Ayuntamiento y un pequeño jardín dedicado al conquistador Diego de Almagro.echa a praça, no meio de um jardim tipo tropical, enquanto no outro extremo da praça um pequeno jardim mais europeu se destaca em frente do antigo edifício do Ayuntamento, a Câmara Municipal.
Quando cheguei ao pé da estátua equestre de Diego de Almagro, algo nela me fez recordar outra (quer pelos trajes, quer pelo porte do cavaleiro), que há algum tempo atrás tinha visto em Turjillo, de Francisco Pizarro, outro conquistador espanhol. Quando pesquisei sobre o assunto, tive a agradável surpresa de descobrir que os dois cavaleiros tinham sido companheiros de armas e que ambos tinham partido para a descoberta do Novo Mundo, nas Américas.

Diego de Almagro nasceu em cerca de 1475, em Almagro, e morreu a 8 de julho de 1538, em Cuzco, no Peru. A sua infância foi passada em Almagro, que lhe deu o sobrenome.
Depois de servir o exército espanhol, partiu para a América em busca de fortuna. Juntamente com o seu amigo e companheiro Francisco Pizarro, de Turjillo, conquistou o Peru. Durante a conquista foi responsabilizado pela morte do líder local, o inca Atahualpa. Depois de ultrapassar esta acusação, em 1534, seria nesse mesmo ano nomeado governador do Peru meridional.

No ano seguinte tentou de novo a sua sorte mas, desta vez, mais a sul, no Chile. Após uma viagem até ao vale do Aconcágua, regressou ao Peru, deparando-se com um país revoltado contra o poderio sangrento dos espanhóis. A grande cidade de Cuzco, estava ocupada pelos espanhóis, e era administrada pelo seu antigo companheiro de armas Francisco Pizarro. Perante a situação, Diego de Almagro acabaria por lutar contra o seu antigo amigo em Las Salinas, a 6 de abril de 1542, tendo alcançado uma importante vitória.
Uma vez derrotado, Francisco Pizarro, num ataque de fúria, fez de Almagro seu prisioneiro. Sigilosamente deu mesmo ordens para que o estrangulassem na prisão, e depois o decapitassem em público.

O filho do malogrado conquistador, também Diego Almagro, o Moço, nasceu em 1520, fruto de uma relação com uma peruana, e também morreu em Cuzco, a 16 de setembro de 1542. Tal como o pai, foi um lutador e também um injustiçado. Vingou a morte do pai, matando Francisco Pizarro em 1541. A 16 de setembro de 1542, no combate de Chupas, foi executado juntamente com quarenta companheiros, a mando de D. Cristóvão Vaca de Castro.

Fonte: http://www.infopedia.pt/ Wikipédia.org / http://www.turismocastillalamancha.com/ http://losmasgrandesdelahistoria.blogspot.pt/2008_07_01_archive.html

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