Recomendo


Este verão li o livro de José Gil (Filósofo, investigador, ensaísta e Professor na Universidade Nova de Lisboa), “Portugal, Hoje - O Medo de existir”, e que ainda volto a reler, sempre que necessário.
Para mim foi desde ai, a companhia que me faltava em horas de "solidão". Foi a identificação clara com aquilo que antes, eu tinha dificuldade em entender. Foi a oferta de uma tranquilidade que já tardava em chegar. Foi o entendimento concreto do que se estava a passar!...
De muitas, a frase nele escrita que mais me vem à memória, porque as situações vividas no dia-a-dia a isso obrigam, é a existência do “mito dos “brandos costumes” da sociedade portuguesa, que reina à superfície escondendo uma violência real subterrânea”, e que ainda anteontem referi para “ilustrar” melhor, mais uma “prática” que infelizmente parece ser cada vez mais comum…
É um livro que todos os portugueses deviam ler, porque é uma análise perfeita e profunda da nossa sociedade atual. Por isso aqui deixo a sinopse e duas críticas, para aguçar o desejo à sua leitura.
SINOPSE
Esta nova edição acrescenta ao texto de Portugal, Hoje — O Medo de Existir um comentário em que José Gil analisa a evolução recente do país e as críticas que o seu livro recebeu. Seguem-se algumas das principais entrevistas que o autor deu a propósito de Portugal, Hoje.


«Pensador difícil e denso, altamente criativo, capaz de inventar conceitos próprios, José Gil, com Portugal, Hoje adquire uma notoriedade assinalável.»
Eduardo Prado Coelho, Público, Fevereiro de 2005

«Na análise de José Gil, Portugal é uma sociedade normalizada, onde o horizonte dos possíveis é extremamente pobre e onde a prática democrática encontra resistências ao aprofundamento.»
António Guerreiro, Expresso, Dezembro de 2004


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