A caminho de Valencia - Última etapa

Saímos ao final da tarde de Uclés, depois de mais uma paragem num miradouro junto da estrada, para as fotos finais à povoação e ao seu mosteiro. A última etapa da viagem com rumo a Valencia é feita pela A3, a Autovia del este, que liga Madrid a Valencia.
A estrada Madrid-Valencia é uma das estradas mais movimentadas do país e um dos caminhos clássicos dos tempos modernos. A transferência é permanente, uma vez que esta estrada junta a primeira e a terceira maior cidade da Espanha, que são dois dos centros de maior atividade económica do país.
O percurso de 352 km a viajar a uma velocidade média de 100km/h, perfaz um percurso de cerca de 3 horas. As paisagens que nos acompanham em zona planáltica são próprias da meseta ibérica.
Ali os planaltos têm formas aplanadas e a sua altitude, geralmente, varia entre 200 e 1000 metros. São antigas montanhas que, ao longo dos tempos, foram sendo desgastadas por elementos naturais como o vento, a chuva, o gelo, os rios e o mar.

A meio caminho e antes de anoitecer, passámos junto da povoação de Coestas de Contreras e após a passagem por um túnel, entra-se na província de Valencia. É ali que se observa a Barragem de Contreras do lado esquerdo da estrada, e por trás da barragem a enorme albufeira com o mesmo nome.
A barragem foi construída na confluência dos rios Cabriel e Guadazaón, sendo usada para produzir energia elétrica e fornecer água para o Canal Júcar-Turia, que abastece de água potável a cidade de Valencia.

A jusante da barragem está localizada Ponde de Contreras, construída entre 1845 e 1851 pelo engenheiro Lucio del Valle, que foi complementada com um viaduto, que atravessa o grande reservatório de água da Barragem de Contreras.
Ali perto encontra-se a Reserva Natural Hoces de Cabriel, localizada na região de Cuenca, entre as cidades de Minglanilla e Iníesta (Cuenca). Este é um vale escarpado e fundo, com encostas íngremes e paredes verticais de inegável interesse, uma zona de grande qualidade geomorfológica e paisagística e habitat para muitas plantas e espécies animais da região do Mediterrâneo.

Já de noite se chega a Valencia e logo se procura a única estação de serviço de autocaravanas da cidade, que é ao mesmo tempo um parque de estacionamento automóvel particular, sem sombras, próxima de um viaduto e por isso mesmo um pouco barulhenta, mas com ligação à eletricidade, água e esgoto.
Fonte: http://www.turismocastillalamancha.com / Wikipédia.org

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