No 7º dia e último de férias, antes de voltarmos para casa, queríamos conhecer por dentro o Parque Biológico de Gaia. Embora estivesse a chover, naquela tarde iniciámos o percurso de descoberta da natureza.
Logo
no início da visita observa-se uma Colónia de Garças. Neste espaço podem
ver-se muitos espécimes de garça-branca-pequena, garça-boieira e goraz (ou
garça-noturna). No mesmo espaço coabitam também muitos cágados: o
cágado-mediterrânico e o cágado-de-carapaça-estriada.
Em seguida
encontramos a instalação
designada por Montado
e Bosque. Nela pode
observar-se o peneireiro-cinzento e o bufo-pequeno e ver retratados os seus
habitats naturais. As aves ali existentes sofreram lesões que as tornaram
irrecuperáveis para restituição à Natureza.
Um pouco
mais à frente aparecem os grous. Ao longo do
percurso podem encontrar-se duas espécies de grou: o grou-comum e o
grou-pequeno. O grou-comum pode ser observado no nosso território durante o
Inverno, migrando para o Norte da Europa na Primavera. Os exemplares de grou-comum
do Parque Biológico podem ser
observados em regime de semiliberdade.
Na
instalação seguinte encontram-se tartarugas exóticas como a
tartaruga-de-orelhas-vermelhas e a tartaruga-falsa-mapa.
Em
seguida aparece-nos o Refúgio, um grande
cercado com diferentes espécies que coabitam no mesmo espaço em semiliberdade.
Entre elas, a cegonha-branca e o corço, mas um olhar mais atento descobre algumas
outras espécies.
Ao Refúgio
segue-se a colónia de aves marinhas e de estuário. Ali podem observar-se alguns espécimes de ganso-patola,
a maior ave marinha existente ao longo da costa portuguesa. O ostraceiro que é
uma ave limícola inconfundível visto possuir um proeminente bico de cor laranja
intenso. A garça-real que é a maior das garças que ocorrem no nosso território
e também ali pode ser observada em liberdade.
Mais à frente pode observar-se um casal de perna-longa, elegantes aves de
estuário que fazem jus ao seu nome, com as suas delgadas e longas pernas
cor-de-rosa.
Seguem-se
pelo caminho duas instalações de corvídeos, onde podemos ver
alguns exemplares de gaio, pega-rabuda e corvos. Como é
característico da maioria dos corvídeos estes animais são excelentes
imitadores, podendo até pronunciar algumas palavras. Atualmente o corvo é
escasso no nosso território, habitando sobretudo no interior o país. A gralha é
semelhante ao corvo mas de porte menor.
Os gamos,
texugos e toirões aparecem-nos na instalação que se segue. Os gamos são herbívoros habitantes de bosques e parques.
São animais que formam grupos numerosos.
Os
texugos e os toirões foram outrora comuns no nosso país e facilmente observáveis na
proximidade de terrenos agrícolas e pastagens. São animais vigorosos e predadores de médio e pequeno porte da mesma família, com hábitos essencialmente noturnos que habitam por quase toda a Europa. Atualmente a sua observação
em estado selvagem pode ser difícil. São omnívoros de hábitos noturnos e vivem
socialmente em complexas galerias de tocas subterrâneas. Ali também se encontram alguns exemplares
domesticados, como os furões, com características muito semelhantes ao toirão.
Fonte:
http://www.parquebiologico.pt/ http://www.infopedia.pt/
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