Depois de um café no Café Milénio, a visita continuou pela
cidade de Guimarães. Caminhado para
sul a partir do Café Milénio,
encontra-se ao virar da esquina para a esquerda, o retangular Jardim Publico da Alameda de S. Dâmaso.
Este Jardim da Alameda é um espaço refrescante, com piso em cimento e
canteiros relvados, muitas árvores e bancos de jardim, devendo destacar-se o
belo coreto e uma estatueta em bronze.
Para leste corre paralela ao jardim a Alameda de S. Dâmaso, recentemente
intervencionada no âmbito da nomeação da cidade para Capital Europeia da Cultura. A nova Alameda de São Dâmaso, também conhecida agora como "bosque
urbano" tornou-se já famosa pela sua carismática iluminação noturna incentivando atividades familiares e passeios ao ar livre.
Logo no início da Alameda de S. Dâmaso no sentido descendente, para quem caminha em
direção ao Largo da Republica do Brasil,
observa-se do lado direito o Convento de
S. Francisco e ao seu lado em lugar de destaque a bonita Igreja de S. Francisco.
O Convento de S. Francisco foi fundado pelos frades franciscanos. Num primeiro período muito precário, os frades instalaram-se em 1271, numa albergaria localizada junto às muralhas da vila, na qual construíram um convento.
No entanto este primeiro convento
franciscano junto às muralhas, duraria pouco tempo, pois em 1325 o edifício
teve de ser demolido por ordem de D.
Dinis, por comprometer a segurança do burgo em caso de cerco. Os frades
mudaram-se para umas cabanas até 1400, quando D. João I ordenou a reedificação
do convento, no local onde ainda se encontra.
A obra durou grande parte
do séc. XV. A abside da igreja, que ainda é a original em estilo gótico, foi
terminada por volta de 1461. Nesse ano D.
Constança de Noronha (1395-1480), 1ª duquesa de Bragança, entrou na Ordem Terceira de São Francisco e, ao
morrer, foi sepultada na igreja. O túmulo com seu perfil jacente ainda pode ser
visto no interior.
A Igreja de
S. Francisco de frente para a Alameda de S. Dâmaso é um templo de raiz gótica, revestido exteriormente
com azulejos azuis e brancos, que ao longo do tempo foi muito alterado, sobretudo
durante o séc. XVIII quando sofreu uma profunda remodelação que apenas lhe
deixou o pórtico e a cabeceira.
Possui
na sua capela-mor, o mais notável retábulo joanino de Guimarães, possuindo nas capelas laterais, belos retábulos de talha
dourada, que conjugam admiravelmente com os azulejos historiados do início do
séc. XVIII, retratando cenas da vida de Santo
António de Lisboa/Pádua. A sua
sacristia tem um teto apainelado e pintado, o claustro com dois pisos é da
autoria do arquiteto vimaranense Gonçalo
Lopes (finais do séc. XVI). Possui uma Sala
do Capítulo gótica (séc. XIV), outrora com frescos, e um chafariz central
do séc. XVIII.
Fonte: https://maps.google.pt/ http://www.topguimaraes.com/
http://www.guimaraesturismo.com/ http://pt.wikipedia.org/
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