Guimarães - 2º Dia - Visita ao interior do Castelo de Guimarães - Parte III


Chegados ao Castelo, visita-se primeiro as suas imediações, e é ali que se encontra embutido numa enorme pedra encostada às muralhas do Castelo, um alto relevo com o busto, realizado em metal, do Conquistador (D. Afonso Henriques).

Caminha-se depois para a entrada. Encostada à torre norte encontra-se a espessa entrada para o interior das muralhas, que segundo reza a história foi aberta pelo conde D. Henrique e que constituía uma das entradas de Guimarães, que protegia a cidade no seu tempo.

 
A torre virada a poente, à direita da porta de entrada, é conhecida pela Torre da Forca, pois ali se faziam as execuções, existindo ainda dois pilares de suporte do mecanismo de execução.

No interior surge a nona torre, a enorme Torre de Menagem, de 27 metros de altura, independente, de três pisos de habitação sobre um que servia de celeiro. Os vários pisos comunicam por uma escadaria de madeira encostada à parede norte. No seu interior não tem qualquer janela, somente seteiras (frestas estreitas abertas nas paredes, para dar claridade ao interior), e comunica com o adarve por uma ponte de madeira fixa, mas levadiça nos tempos áureos.

 
No piso térreo da Torre de Menagem, encontramos a bilheteira e loja, com as várias publicações relativas ao Castelo, e no segundo piso, observa-se uma exposição com os protagonistas históricos, que em tempos da sua origem o habitaram. Já no último piso, uma estreita e ingreme escadaria, leva-nos ao terraço com ameias, de onde se têm vistas magníficas, vislumbrando-se toda a cidade moderna e seus arredores.

Também no espaço interior do Castelo observam-se as ruínas de 2 torres, outrora levantadas a noroeste e a nordeste, que conservam ainda hoje vestígios de uma antiga residência de dois pisos, considerada por diversos autores como a alcáçova de D. Henrique e de D. Teresa, pais de D. Afonso Henriques. Os andares eram baixos e de reduzidas dimensões, com as paredes fixas na muralha. Desta antiga habitação, restam as várias janelas retangulares abertas no muro norte, uma grande chaminé de pedra e vestígios de uma outra, bem como os alicerces das paredes que fechavam o edifício na parte confinante com o recinto castelar.

 
Agradável é também o passeio que se dá à volta das suas muralhas, de onde se observa bem de perto o enquadramento paisagístico da Colina Sagrada, numa posição privilegiada, que acompanha todo o espaço em volta do Castelo.

À saída encaminhamo-nos para o Palácio Ducal, e no caminho de descida da Colina Sagrada, sobre a qual está implantado o Castelo, encontra-se a Capela de São Miguel do Castelo, uma pequena construção do séc. XII em estilo românico, onde segundo a lenda, terá sido batizado D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. O interior desta capela é ladeado com sepulturas que se atribuem a guerreiros também ligados à fundação da nacionalidade.

 
Fonte: http://www.monumentos.pt/ http://www.oquevisitarem.com/ http://lazer.publico.pt/monumentos/

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