Os astrónomos têm notado
há já algum tempo, que em muitas pesquisas sobre os objetos do Universo
longínquo, uma grande fração da radiação intrínseca total não tem sido
capturada. Agora, graças a um rastreamento profundo executado com dois dos
quatro telescópios gigantes do sistema Very Large Telescope do ESO (VLT),
usando um filtro de alta qualidade, os astrónomos determinaram as razões porque
uma enorme fração das galáxias, cuja luz demorou 10 bilhões de anos para chegar
até nós, não foi descoberta. Esta nova pesquisa ajudou a encontrar algumas das
galáxias menos luminosas já vistas nos confins do Universo.
Um dia a Via Láctea irá
chocar com a nossa galáxia vizinha Andrómeda, que é a única galáxia detetada
que se está a aproximar de nós, a 100Km por segundo. Todas as outras já
detetadas se estão a afastar da nossa galáxia.
Mas o perigo não está só
na aproximação de Andrómeda. No centro da nossa galáxia, bem mais “perto de nós”,
encontra-se um imenso e voraz buraco negro que engole muita matéria
permanentemente.
Mas tão enorme é o Universo
em toda a sua glória e potência, que faz com que o ser humano não tenha suficiente
compreensão sobre a sua razão de existir neste cosmos.
Pode até parecer uma
ilusão, mas a verdade é que um dia teremos que abandonar este planeta para
podermos sobreviver, pois o nosso Sol morrerá e levará o nosso pequeno planeta
com ele.
Depois até a nossa galáxia
morrerá, levando todos os seus sistemas estrelares com ela... E por fim, o
nosso Universo morrerá, levando todas as galáxias com ele.
Os passos para a
sobrevivência da nossa espécie, estão sobretudo na união de todos versando um
objetivo comum, para conseguirmos sobreviver à morte do nosso sistema solar, à
morte de nossa galáxia e à morte de nosso Universo, e para isso devemos
encontrar as formas de podermos no momento certo viajar para outro sistema
solar, mais tarde para uma outra galáxia e por fim para um outro Universo, se
porventura existir!
Quando tivermos que
enfrentar esses momentos, nada mais além disso terá importância e tudo o que
estiver à nossa volta e não for relacionado com isso é uma ilusão ou distração
do objetivo final de nossa espécie e das outras espécies que connosco possam
coabitam no Universo, pois o que realmente vai interessar nessa altura será sobreviver!...
Mas esses tempos estão
ainda muito longe de nós, mas se fosse amanhã eu seria daqueles que preferiam
ficar, pois nada mais será igual.
No
entanto e felizmente, nenhum destes desastres se preveem para breve. Mas também
não são estes os fenómenos mais temidos pelos cientistas, que demonstram inquietação sobretudo com a mudança
climática e alertam que o aquecimento do planeta é o que mais se parece com o
temido Fim do Mundo.
E esta inquietação não é um simple temor ou hipótese.
Secas, tempestades e outras catástrofes naturais tornam-se mais frequentes e
intensas com o aumento das temperaturas mundiais, que poderam começar a registrar
progressivamente temperaturas mais altas, de +2°C, +4°C e até +5,4°C até 2100.
Isto equivaleria a um suicídio coletivo não só da espécie humana, mas também de
toda a natureza como a conhecemos, advertem os cientistas, que intensificam os
pedidos para conter o devastador aquecimento do planeta.
De
uma coisa a espécie humana não se pode esquecer, para vivermos precisamos da
natureza e do clima em equilíbrio, sol, ar puro, água limpa, precisamos das
florestas e de alimentos saudáveis.
Por
isto tudo devemos respeitar sobretudo a natureza e os limites, para
conseguirmos uma humanidade mais fraterna, mais tolerante, mais ativa na preservação
da sua qualidade de vida. Tudo isto será necessário e fundamental para que
realmente a vida tal como a conhecemos se mantenha.
"Galáxias Longínquas", é 12º Episódio de uma série de documentários relativos ao tema geral “O Universo”.
"Galáxias Longínquas", é 12º Episódio de uma série de documentários relativos ao tema geral “O Universo”.
Fonte: http://www.youtube.com/ http://noticias.terra.com.br/
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