Royan - 7º Dia - Parte I



Pelas 11h00 da manhã saímos de autocaravana a caminho da Igreja de Notre-Dame de Royan, situada no centro da cidade.Um bom parque de estacionamento situado junto da igreja acolheu-nos e dali nos encaminhámos para iniciarmos a visita à imponente igreja.
 
Ao contrário do estilo românico da região, esta igreja é definitivamente modernista, e tem um interior imponente. Construída entre 1952 e 1956, para substituir a igreja original que foi destruída durante o bombardeio aliado, é toda em betão à vista e aparentemente parece maior no seu interior do que no exterior e sua nave é tão alta como Notre-Dame de Paris. No interior, os vitrais contam a história de Royan.
 
Seguimos depois para um reconhecimento de Royan. A cidade é também um resortchique, possuindo cinco praias em meia-lua, uma marina e um porto de pesca. É a capital da "Côte de beauté" também designada Charente-Maritime, e está localizada na foz do Estuário do Gironde, o maior da Europa.
 
Ruas primorosamente pavimentadas, largos passeios, candelabros, cafés,casinos e vilas daBelle Epoque, é a atmosfera da cidade. Esta é também a alma da praia de Le Conche Grande, uma meia-lua gigantesca de areia branca e mar muito calmo, situada no coração da cidade.
 
La Grande Conche virada a sul é agradabilíssima e é também a sua maior praia. Na marginal, podem ver-se alguns dos seus muitos prédios, com arquitetura Belle Époque, que outrora caracterizou Royan.
 
A cidade foi arrasada em janeiro de 1945 pelos bombardeios aliados, durante a 2ªGuerra Mundial, no entanto este ataque que causou enormes danos à cidade, parece ter sido desnecessário, pois, e de acordo com os historiadores, os alemães já haviam deixado a cidade.

Uma equipa de arquitetos do movimento moderno, inspirado em Le Corbusier, veio então para a cidade. Claude Ferret, um de seus discípulos, ousadamente impõe o famoso princípio de ar-luz do sol. A cidade foi assim reconstruída em estilo modernista na década de 1950, e hoje é uma combinação atraente de velho e novo, tendo restado também algumas velhas moradias coloridas, perto do porto de pesca.
 
A partir de meados do séc. XX a cidade passou a ser o local de férias de veraneio, preferido de muitos franceses famosos. Primeiro a burguesia de Bordeaux, logo seguidos pelos parisienses. Pablo Picasso, Sacha Guitry, Emile Zola, vinham para ali saborear as alegrias dosbanhos de mar e dos prazeres mundanos.
 
 
Outra peça marcante da arquitetura modernista da cidade é o mercado coberto de Royan, um edifício em forma de concha invertida, que também foi criado durante a reconstrução da década de 1950. Está aberto sete dias por semana, das 07:00 às 13:00, e vale a pena entrar para vê-lo no seu melhor, muito movimentado como os moradores da cidade, que vêm para comprar não apenas frutos e legumes frescos, mas também o mais fresco peixe do dia.


Fonte: http://www.tourmagazine.fr/Royan ; http://en.wikipedia.org/ ; http://www.discover-poitou-charentes.com/

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