Deixámos Royan ao final da tarde e posemo-nos à estrada, com rumo a La Rochelle. Depois de alguns quilómetros feitos, e chegada a meia-noite, aparcamos junto da entrada de um parque de campismo, já fechado, onde pernoitámos.
No dia seguinte partimos em direção a La Rochelle onde queríamos ir
pernoitar, mas no caminho iríamos fazer algumas incursões por lugares
imperdíveis, quer pelo seu interesse turístico ou histórico.
O caminho aproxima-se do litoral, percorrendo o "Vallée de la Seudre" situado no estuário do rio Seudre, que historicamente, sempre foi importante, não apenas por ser uma zona de produção de ostras, mas também à sua histórica produção de sal. Nestas salinas, chamados "Salants Marais", produz-se a flor de sal mais preciosa de França.
O caminho aproxima-se do litoral, percorrendo o "Vallée de la Seudre" situado no estuário do rio Seudre, que historicamente, sempre foi importante, não apenas por ser uma zona de produção de ostras, mas também à sua histórica produção de sal. Nestas salinas, chamados "Salants Marais", produz-se a flor de sal mais preciosa de França.
Depois veem-se zonas de terras baixas, hoje destinadas à produção de
ceriais e mais a norte veem-se zonas de sapal. A primeira paragem aproxima-se,
sendo realizada um pouco mais a norte, numa vila litoral mundialmente famosa
pelo cultivo de ostras, Marennes, que está ainda localizada na
região francesa de Charente-Maritime.
Situada na foz do rio Charente, mais a sul, mas bem próxima da ilha
de Oléron ("Ile d'Oléron"), Marennes também chamada
a capital das ostras, possui uma enorme abundância de hotéis, casas de férias e
muitos parques de campismo.
Marennesfica localizada no coração dos pântanos salgados, numa
zona de produção de sal que outrora foi um dos alimentos mais populares e uma
grande fonte de riqueza. Hoje, a povoação deve a sua fama à produção de ostras,
tornando-se um importante centro de produção e comercialização e exportação
através do Porto de La Cayenne, que é um dos mais ativos da bacia.
Chegados a Marennes procurámos um restaurante bem típico para
degustarmos as famosas ostras da região. Esse lugar foi encontrado junto da
praia, em lugar muito sossegado, numa tasca/barraca à beira de estrada e
situada ao lado do viveiro de produção particular.
Ali na barraca de praia, as ostras são quase ao preço de tremoços, e
degustadas vivas…, tendo a nossa escolha recaído no tamanho quatro,que equivale
a quatro anos de crescimento da ostra em viveiro. Segundo o viveirista, homem
de meia-idade onde já se notava algum cansaço, é “muito tempo de crescimento”, que
assim vê a idade passar, sem conseguir passar o negócio…O que não dirão os
produtores de vinho do Porto!...
A zona de Marennes-Oléron é, de longe, a maior área de cultivo de
ostras de toda a Europa. Os viveiros de ostras da região espalham-se um pouco
por todo o lado, numa extensão de cerca de 6.000 hectares. Anualmente são ali
produzidas de 45.000 a 60.000 toneladas de ostras. Mas a zona de Marennes-Oléron por ser
uma zona litoral de águas calmas, é também o destino de férias favorito para
inúmeros turistas de toda a Europa.
Depois da comezaina, seguimos para Brouage, uma vila medieval
situada ali perto, mas mais para o interior.
Fonte:
http://www.oysters.us/marennes.html ; http://www.nombalais.fr/ http://fr.wikipedia.org/
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