A partida ao final da tarde de
Almagro com rumo a Mérida, fez-se sob chuva miúda e estradas muito molhadas,
fazendo com que a viagem decorre-se mais lenta do que se pretendia e apenas se
parou para um pequeno lanche de tapas no caminho.
A chegada a Mérida pela hora de
jantar foi o motivo da procura imediata de um parque de autocaravanas para a
pernoita. O parque encontrado foi um enorme parque municipal, destinado a todos
os veículos situado em zona sossegada, perto da zona monumental da cidade a cerca
de 200 m das suas famosas ruínas romanas.
O jantar foi já a hora tardia,
como gostam os “nostros hermanos”, no restaurante do Centro de Reception del
Turista, situado na portaria do parque de estacionamento. O restaurante
encontrava-se a abarrotar, mas a espera mereceu a pena, pois a carne servida
era de excelente qualidade, muito macia e saborosa.
Na manhã seguinte, fomos direitos
ao Conjunto
Arqueológico de Mérida onde estão situadas a maioria das ruínas romanas
de Mérida. Já várias vezes visitadas por nós, a visita às ruínas, desta feita
era destinada à nossa filha que connosco viajava.
A cidade de Mérida foi fundada em
25 a.C. com o nome de Emerita Augusta, e foi durante a ocupação romana
uma das mais importantes cidades da Península Ibérica e a capital da Lusitânia,
da qual nós fazíamos parte (zona do rio Douro para sul de Portugal).
Assim sendo Mérida é uma cidade
muito rica em vestígios romanos, possuindo vários testemunhos desse passado,
tais como o teatro e o anfiteatro romanos, casas senhoriais, um circo romano,
entre outros.
Dirigimo-nos ao
Anfiteatro e Teatro Romanos, que estão situados ao lado um do outro, tendo sido
pensados para fazerem parte de um grande complexo de entretenimento. Naquele
dia, o primeiro a ser visitado por nós foi o antigo Anfiteatro Romano.
O Anfiteatro de Mérida, segundo reza a história, foi inaugurado no
séc. VIII a.C.. Tem uma forma oval e uma capacidade para 14.000 pessoas. Era destinado
a lutas entre gladiadores e a corridas.
O anfiteatro é composto por seis partes principais: a arena (coberta de areia), onde se davam as lutas e corridas; o local destinado às feras e aos apedrejos dos gladiadores; os corredores (passagens); a Spolania, local destinado aos gladiadores; o Podium, onde se recebiam os prémios; os corredores de entrada e saída, que eram destinados a combates de gladiadores.
O Anfiteatro é ainda composto por três anéis, um fosso e as
bancadas para os espectadores, nas quais uma parte era reservada às autoridades
que patrocinavam os espetáculos e outra às entidades políticas da cidade. Este
monumento esteve subterrado durante centenas de anos e só há algumas décadas é
que foi descoberto, embora infelizmente tivesse a parte de cima destruída.
Este anfiteatro, bem como todas as ruínas romanas de Mérida, fazem parte de um dos maiores conjuntos arqueológicos de Espanha, que foi declarado Património Mundial pela UNESCO em 1993.
Fonte: Wikipédia.org / http://www.travelinginspain.com/ http://globedia.com/teatro-romano-merida
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